A avaliação ampliativa aplicada à produção de vídeos estudantis de matemática

Autores

  • Maria da Graça Peraça Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense (IFSul), Pelotas-RS, Brasil https://orcid.org/0000-0001-5247-8434
  • Rafael Montoito Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense (IFSul), Pelotas-RS, Brasil https://orcid.org/0000-0002-3294-3711

DOI:

https://doi.org/10.18222/eae.v35.10503

Palavras-chave:

Avaliação da Educação, Ensino de Matemática, Tecnologia Educacional

Resumo

Este artigo apresenta uma proposta de avaliação realizada e vinculada ao uso intencional e pedagógico dos processos de produção de videoaulas estudantis como estratégia de ensino e aprendizagem. O texto, que descreve uma atividade do tipo intervenção pedagógica, apresenta: conceitos de metodologias ativas; um estudo exploratório em produções de vídeos estudantis de matemática; concepções e formas avaliativas; concepção de avaliação ampliativa; e uma experiência de produção de vídeos estudantis acompanhada pela avaliação ampliativa. Os autores entendem que a avaliação ampliativa pode ser uma aliada nos processos de ensino e aprendizagem de matemática, e sugerem ferramentas que podem ser utilizadas na proposta de acompanhamento do processo de produção de vídeos estudantis.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Maria da Graça Peraça, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense (IFSul), Pelotas-RS, Brasil

Licenciada em Matemática (UFPel, 2002); especialista em Matemática para Professores do Ensino Fundamental e Médio (FURG, 2004); mestre em Engenharia Oceânica (FURG, 2009); doutoranda do Programa de Pós-Graduação (IFSul Campus Pelotas, 2001-2005); professora na Coordenadoria de Matemática (IFSul Campus Pelotas, desde 2009).

Rafael Montoito, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense (IFSul), Pelotas-RS, Brasil

Licenciado em Matemática (UFPel, 2001) e Filosofia (UFPel, 2023); mestre em Educação (UFRN, 2007); doutor em Educação para a Ciência (Unesp, 2013); pós-doutor pelo Department of English Literature (Univesity of Birmingham, 2016); professor no Programa de Pós-graduação em Educação (IFSul Campus Pelotas, desde 2010).

Referências

Andrade, J. P., & Sartori, J. (2018). O professor autor e experiências significativas na educação do século XXI: Estratégias ativas baseadas na metodologia de contextualização da aprendizagem. In L. Bacich, & J. Moran (Orgs.), Metodologias ativas para uma educação inovadora: Uma abordagem teórico-prática (pp. 175-198). Penso.

Aumont, J., Bergala, A., Marie, M., & Vernet, M. (1995). A estética do filme (7a ed.). Papirus.

Batista, C. O. (2011). A dimensão dialógica da avaliação formativa (1a ed.). Paco Editorial.

Bloom, B. S., Hastings, J. T., & Madaus, G. F. (1983). Manual de avaliação formativa e somativa no aprendizado escolar. Biblioteca Pioneira de Ciências Sociais. https://idoc.pub/queue/manual-de-avaliaao-formativa-e-somativa-no-aprendizado-escolar-qn85zoew32n1

Borba, M. de C. (2022). Critérios Festival. Festival de Vídeos Digitais e Educação Matemática. https://www.festivalvideomat.com/criterios

Francisco, J. G. G., & Moraes, D. A. F. de. (2013). A autoavaliação como ferramenta de avaliação formativa no processo de ensino e aprendizagem. In Anais do XI Congresso Nacional de Educação – Educere (pp. 14968- 14983). PUCPR. https://dokumen.tips/documents/a-autoavaliacao-como-ferramenta-de-avaliacao-utilizada-como-um-instrumento.html?page=1

Freire, P. (1987). Pedagogia do oprimido (17a ed.). Paz e Terra.

Grego, S. M. D. (2013). A avaliação formativa: Ressignificando concepções e processos. (Objetos educacionais, Vol. 3, D29). Unesp. http://acervodigital.unesp.br/handle/123456789/65810

Hoffmann, J. (2009). Avaliação mediadora: Uma prática em construção da pré-escola à universidade (35a ed.). Mediação.

Luckesi, C. C. (2013). Avaliação da aprendizagem escolar: Estudos e proposições (1a ed.). Cortez. https://fliphtml5.com/xvkas/grtn/basic

Martinez, L., & Peraça, G. (2020). O uso da tecnologia no processo cognitivo: YouTube como ferramenta pedagógica no ensino médio integrado. In Anais do VI Senid – Cultura Digital na Educação. UPF. https://drive.google.com/file/d/1tRsZ05Srv8VZiOZ_0hZYZFpHLNctd7WS/view?usp=drive_link

Ministério da Educação. (2018). Base Nacional Comum Curricular. MEC. https://www.gov.br/mec/pt-br/escola-em-tempo-integral/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal.pdf

Moran, J. (2018). Metodologias ativas para uma aprendizagem mais profunda. In L. Bacich, & J. Moran (Orgs.), Metodologias ativas para uma educação inovadora: Uma abordagem teórico-prática (pp. 1-25). Penso.

Moran, J. (2019). Metodologias ativas em sala de aula. Pátio Ensino Médio, Profissional e Tecnológico, 10(39), 10-13. http://www2.eca.usp.br/moran/wp-content/uploads/2013/12/Metodologias_Ativas_Sala_Aula.pdf

Nicola, R. de M. S., & Amante, L. (2021). Rubricas: Avaliação de desempenho orientada às competências na educação superior. Estudos em Avaliação Educacional, 32, Artigo e07582. https://doi.org/10.18222/eae.v32.7582 DOI: https://doi.org/10.18222/eae.v32.7582

Peraça, G., & Montoito, R. (2021, julho). Identificação dos elementos que compõem a narrativa utilizada na produção de vídeos estudantis do Festival de Vídeos Digitais e Educação Matemática. In Anais do 14. Encontro Gaúcho de Educação Matemática (Egem) (pp. 1-10). UFPel. https://wp.ufpel.edu.br/egem2021/files/2021/07/088.pdf

Pereira, R. (2012). Método ativo: Técnicas de problematização da realidade aplicada à educação básica e ao ensino superior. In Anais 2012 – VI Colóquio Internacional “Educação e Contemporaneidade” (Educon) (pp. 1-15). UFS. https://ri.ufs.br/bitstream/riufs/10116/47/46.pdf

Resende, S. G. dos S. (2016). A produção de vídeos por estudantes do ensino médio: Um estudo motivacional da aprendizagem em química [Dissertação de mestrado profissional, Universidade Federal de Minas Gerais]. Repositório da UFMG. https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-AAPJ44/1/disserta__o_silvia_final.pdf?msclkid=447b070aa55511ec9f3d0859b1dca64c

Sahagoff, A. P. da C. (2019). Metodologias ativas: Um estudo sobre práticas pedagógicas. In J. M. Andrade Júnior, L. P. Souza, & N. L. C. Silva (Orgs.), Metodologias ativas: Práticas pedagógicas na contemporaneidade (p. 203). Inovar.

Tavares, D., Penha, M. R., Borges, J. A. S., Dias, A. F. S., Carvalho, M. F., & Oliveira, S. (2016). Inclusão cultural de deficientes visuais: Uma análise da acessibilidade de materiais audiovisuais. Teknos Revista Científica, 16(1), 105-112. https://doi.org/10.25044/25392190.811 DOI: https://doi.org/10.25044/25392190.811

Valente, J. A. (2018). A sala de aula invertida e a possibilidade do ensino personalizado: Uma experiência com a graduação em midialogia. In L. Bacich, & J. Moran (Orgs.), Metodologias ativas para uma educação inovadora: Uma abordagem teórico-prática (pp. 26-44). Penso.

Downloads

Publicado

09-08-2024

Como Citar

Peraça, M. da G., & Montoito, R. (2024). A avaliação ampliativa aplicada à produção de vídeos estudantis de matemática. Estudos Em Avaliação Educacional, 35, e10503. https://doi.org/10.18222/eae.v35.10503

Edição

v. 35 (2024)

Seção

Artigos

Licença

Copyright (c) 2024 Estudos em Avaliação Educacional

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:

a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons BY-NC do tipo "Atribuição Não Comercial" que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.

b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.

c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).