Análise dos itens de múltipla escolha das provas do Enade 2016
DOI:
https://doi.org/10.18222/eae.v34.7951Palavras-chave:
Educação Superior, Enade, Técnicas de Mensuração, Análise de ItemResumo
Investiga-se se o formato de um item, o nível cognitivo exigido e a posição do item na prova do Enade 2016 afetam os resultados e a probabilidade de anulação. Os itens foram classificados quanto à forma e ao nível cognitivo, com base na literatura e na taxionomia de Bloom. Utilizaram-se medidas da pós-aplicação das provas: índices de facilidade e de discriminação. Para o formato, verificou-se que os itens de asserção-razão foram mais difíceis, os de resposta única tiveram uma capacidade de discriminação em média um pouco maior e um terço dos itens de asserção-razão foi anulado. Quanto ao nível cognitivo, os dois índices têm médias mais baixas nos itens de análise e a proporção de itens anulados desse nível é maior. A hipótese de a posição do item na prova afetar o resultado foi rejeitada.
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