Distorsión de grado y edad y la competencia científica en Pisa

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.18222/eae.v31i77.7103

Palabras clave:

Pisa, Brasil, Competencia Científica, Distorsión de Grado y Edad.

Resumen

El artículo analiza la preparación científica de los estudiantes brasileños que participan en el PISA (Programme for International Student Assessment – en español, Programa Internacional de Evaluación de Estudiantes), teniendo en cuenta la distorsión de grado y edad. Se realizó un análisis exploratorio de los resultados y una regresión lineal para investigar el efecto de la variable de repetición en el rendimiento en ciencias de los estudiantes brasileños. El estudio muestra que: los estudiantes brasileños están en desventaja en comparación con los estudiantes de los países de la Organización para Cooperación y Desarrollo Económico (OCDE); la mayoría de los estudiantes brasileños no puede realizar las tareas más simples establecidas por el PISA; la diferencia entre estudiantes brasileños que presentan distorsión de grado y edad y estudiantes de la OCDE alcanza a 150 puntos en algunas competencias; solo los estudiantes brasileños en los años finales de la escuela secundaria alcanzan los niveles esperados por el PISA.

 

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Andriele Ferreira Muri Leite, Fundação Universidade Federal de Rondônia (Unir), Rolim de Moura-RO, Brasil

Professora Adjunta do Departamento de Educação do Campo da Fundação Universidade Federal de Rondônia. Estagiária de pós-doutorado da Faculdade de Educação da Universidade de Montreal.

Alicia Maria Catalano de Bonamino, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), Rio de Janeiro-RJ, Brasil

Professora do Programa de Pós-Graduação em Educação da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.

Citas

ALVARADO, L. K. A. et al. Does grade retention affect students’ achievement in Colombia? Vniversitas Económica, Bogotá, v. 18, n. 8, p. 1-37, 26 jul. 2018.

ALVES, F.; ORTIGÃO, M. I. R.; FRANCO, C. Origem social e risco de repetência: interação entre raça-capital econômico. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, v. 37, n. 130, p. 161-180, jan./abr. 2007.

BABBIE, E. Métodos de pesquisas de survey. Belo Horizonte: UFMG, 1999.

BRANDÃO, Z.; BAETA, A. M. B.; ROCHA, A. D. Evasão e repetência no Brasil: a escola em questão. Rio de Janeiro: Achiamé, 1983.

BRASIL. Ministério da Educação. Orientações curriculares para o ensino médio: ciências da natureza, matemática e suas tecnologias. Brasília, DF: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2006. 135 p. (Orientações curriculares para o ensino médio, volume 2).

BRASIL. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Resultados nacionais – Pisa 2006: Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa). Brasília: Inep, 2008.

BRASIL. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Brasil no PISA 2015: análises e reflexões sobre o desempenho dos estudantes brasileiros. Brasília: Inep, 2016.

BYBEE, R. W. Achieving scientific literacy: from purposes to practices. Portsmouth, NH: Heinemann, 1997a.

BYBEE, R. W. Toward an understanding of scientific literacy. In: GRABER, W.; BOLTE, C. Scientific literacy. Kiel, Germany: Institute for Science Education, 1997b. p. 37-68.

CORREA, E. V.; BONAMINO, A.; SOARES, T. M. Evidências do efeito da repetência nos primeiros anos escolares. Estudos em Avaliação Educacional, São Paulo, v. 25, n. 59, p. 242-269, set./dez. 2014.

COSTA-RIBEIRO, S. A Pedagogia da repetência. Estudos Avançados, São Paulo, v. 5, n. 12, p. 7-21, maio/ago. 1991.

CRAHAY, M. Poderá a escola ser justa e eficaz? Da igualdade das oportunidades à igualdade dos conhecimentos. Tradução de Vasco Farinha. Lisboa: Instituto Piaget, 2002.

DALTON, B. Grade level and science achievement: US performance in cross-national perspective. Comparative Education Review, Chicago, v. 56, n. 1, p. 125-154, Feb. 2012.

DIRIS, R. Don’t hold back? The effect of grade retention on student achievement. Education Finance and Policy, New York, v. 12, n. 3, p. 312-341, summer 2017.

FENSHAM, P. J. Time to change drivers for scientific literacy. Canadian Journal of Science, Mathematics, and Technology Education, Toronto, v. 2, n. 1, p. 9-24, Jan. 2000.

FERRÃO, M. E. et al. The relevance of the school socioeconomic composition and school proportion of repeaters on grade repetition in Brazil: a multilevel logistic model of PISA 2012. Large-scale Assessments in Education, v. 5, n. 1, p. 7, Dec. 2017.

FRANCO, C. et al. Eficácia escolar en Brasil: investigando prácticas y políticas escolares moderadoras de desigualdades educacionales. In: CUETO, S. Educación y brechas de equidad em América Latina. Santiago: Preal, 2007. t. 1, p. 223-249.

FREITAS, M. A. T. A escolaridade média no ensino primário brasileiro. Revista Brasileira de Estatística, Rio de Janeiro, v. 8, n. 30-31, p. 395-474, 1947.

GARCÍA-PÉREZ, J. I. et al. Does grade retention affect students’ achievement? Some evidence from Spain. Applied Economics, London, v. 46, n. 12, p. 1373-1392, Feb. 2014.

GOOS, M. et al. How can cross-country differences in the practice of grade retention be explained? A closer look at national educational policy factors. Comparative Education Review, Chicago, v. 57, n. 1, p. 54-84, Feb. 2012.

GRABER, W.; BOLTE, C. Scientific literacy. Kiel, Germany: Institute for Science Education, 1997.

IKEDA, M.; GARCÍA, E. Grade repetition: a comparative study of academic and non-academic consequences. OECD Journal: Economic Studies, Paris, v. 2013/1, p. 269-315, Jan./Dec. 2014.

KLEIN, R. Uma re-análise dos resultados do Pisa: problemas de comparabilidade. Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação, Rio de Janeiro, v. 19, n. 73, p. 717-768, out./dez. 2011.

LAW, N. Scientific literacy: charting the terrains of a multifaceted enterprise. Canadian Journal of Science, Mathematics, and Technology Education, Toronto, v. 2, n. 2, p. 151-176, Jan. 2002.

MATOS, D. A. S.; FERRÃO, M. E. Repetência e indisciplina: evidências de Brasil e Portugal no Pisa 2012. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, v. 46, n. 161, p. 614-636, jul./set. 2016.

MAYER, V. J. (ed.). Global science literacy. Dordrecht: Kluwer Academic Publishers, 2002.

MAYER, V. J.; KUMANO, Y. The philosophy of science and global science literacy. In: MAYER, V. J. (ed.). Global science literacy. Dordrecht: Kluwer Academic Publishers, 2002.

MURI, A. F. A formação científica no Brasil e o Pisa: um estudo a partir do PISA 2006. Letônia: Novas Edicões Acadêmicas, 2015.

ORGANIZATION FOR ECONOMIC CO-OPERATION AND DEVELOPMENT (OECD). Measuring student knowledge and skills: a new framework for assessment. Paris: OECD Publishing, 1999.

ORGANIZATION FOR ECONOMIC CO-OPERATION AND DEVELOPMENT (OECD). The PISA 2003 assessment framework: mathematics, reading, science and problem solving knowledge and skills. Paris: OECD Publishing, 2003.

ORGANIZATION FOR ECONOMIC CO-OPERATION AND DEVELOPMENT (OECD). The PISA 2006 assessment framework for science, reading and mathematics. Paris: OECD Publishing, 2006.

ORGANIZATION FOR ECONOMIC CO-OPERATION AND DEVELOPMENT (OECD). Competências em ciências para o mundo de amanhã. Volume 1: Análise. São Paulo: Moderna, 2008.

ORGANIZATION FOR ECONOMIC CO-OPERATION AND DEVELOPMENT (OECD). Strong performers and successful reformers in education: lessons from PISA for the United States. Paris: OECD Publishing, 2010.

ORGANIZATION FOR ECONOMIC CO-OPERATION AND DEVELOPMENT (OECD). PISA 2009 technical report. Paris: OECD Publishing, 2012.

ORGANIZATION FOR ECONOMIC CO-OPERATION AND DEVELOPMENT (OECD). PISA 2015 draft science framework. Paris: OECD Publishing, 2013a.

ORGANIZATION FOR ECONOMIC CO-OPERATION AND DEVELOPMENT (OECD). PISA 2012 results: what makes schools successful – Resources, policies and practices. Paris: OECD Publishing, 2013b. v. 4.

ORGANIZATION FOR ECONOMIC CO-OPERATION AND DEVELOPMENT (OECD). PISA 2012 results: excellence through equity – Giving every student the chance to succeed. Paris: OECD Publishing, 2013c. v. 2.

ORGANIZATION FOR ECONOMIC CO-OPERATION AND DEVELOPMENT (OECD). Education policy outlook 2015: making reforms happen. Paris: OECD Publishing, 2015.

ORGANIZATION FOR ECONOMIC CO-OPERATION AND DEVELOPMENT (OECD). PISA 2015 assessment and analytical framework. Paris: OECD Publishing, 2016.

PEREIRA, M. C.; REIS, H. Grade retention during basic education in Portugal: determinants and impact on student achievement. Economic Bulletin and Financial Stability Report Articles, Lisbon, v. 1, n. 1, p. 61-83, Jun. 2014.

ROBERTS, D. A. Scientific literacy. Towards a balance for setting goals for school science programs. Ottawa: Minister of Supply and Services, 1983.

SASSAKI, A. H. et al. Por que o Brasil vai mal no PISA? Uma análise dos determinantes do desempenho no exame. São Paulo: Insper, 2018. (Policy Paper, 31).

UNITED NATIONS EDUCATIONAL, SCIENTIFIC AND CULTURAL ORGANIZATION (UNESCO). Project 2000+: International Forum on Scientific and Technological Literacy for All. Final Report. Paris, 1993.

Publicado

2020-11-05

Cómo citar

Leite, A. F. M., & Bonamino, A. M. C. de. (2020). Distorsión de grado y edad y la competencia científica en Pisa. Estudos Em Avaliação Educacional, 31(77), 393–420. https://doi.org/10.18222/eae.v31i77.7103

Número

Sección

Artículos