Avaliação das aprendizagens em educação laboral: conceções de professores angolanos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18222/eae.v30i75.6849

Palavras-chave:

Avaliação da Aprendizagem, Ensino Secundário, Angola, Educação para o Trabalho

Resumo

Este artigo discute resultados de um estudo que teve como objectivo caracterizar conceções de professores sobre a avaliação das aprendizagens dos alunos na disciplina de Educação Laboral (9ª classe). Os professores são oriundos de dez escolas estatais do 1º ciclo do ensino secundário do Lubango (Angola). Recorreu-se a uma metodologia quantitativa, que incluiu uma dimensão qualitativa de análise através de inquérito por questionário administrado a todos os professores dessa disciplina, no final do ano letivo de 2017. Foram aplicados 53 questionários, tendo-se recolhido 34 válidos. As respostas fechadas foram sujeitas a análise estatística descritiva e as abertas a análise de conteúdo. Os resultados revelaram que os professores reconhecem a dimensão contínua da avaliação e sua função formativa, o que está de acordo com os normativos nacionais e a literatura, porém isso não ocorre relativamente à primazia dada à avaliação de conteúdos e às provas escritas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Nilza Costa, Universidade de Aveiro (UA), Aveiro, Portugal

Didática da Física, Avaliação e Supervisão

Referências

AFONSO, Manuel. Manual de apoio ao sistema de avaliação das aprendizagens. Luanda: Inide, 2005. AFONSO, Manuel. Manual de apoio ao sistema de avaliação das aprendizagens. Luanda: Inide, 2011. AFONSO, Manuel. Manual de apoio ao Sistema de avaliação das aprendizagens. Luanda: Inide, 2012.

AFONSO, Manuel; AGOSTINHO, Simão. Metodologia de avaliação no contexto escolar. Luanda: Texto Editores, 2005.

AGOSTINHO, Simão; AFONSO, Manuel. Manual de apoio ao sistema de avaliação das aprendizagens para o II ciclo do ensino secundário geral. Luanda: Instituto Nacional de Investigação e Desenvolvimento da Educação, 2005.

ALFREDO, Francisco Caloia; TORTELLA, Jussara Cristina Barboza. Avaliação da aprendizagem na formação de professores em Angola. Roteiro, Joaçaba, v. 37, n. 2, p. 191-210, jul./dez. 2012.

ALFREDO, Francisco Caloia; TORTELLA, Jussara Cristina Barboza. Avaliação da aprendizagem: conceções e prática na formação de professores em Angola. Estudos em Avaliação Educacional, São Paulo, v. 24, n. 55, p. 246-271, abr./ago. 2013.

ANGOLA. Government of the Republic of Angola. Integrated Strategy for the Improvement of the Educational System. Luanda: Ministério da Educação e Cultura, 2001a. Disponível em: http://planipolis.iiep.unesco.org/sites/planipolis/files/ressources/angola_estrategia_integrada_melhoria. pdf. Acesso em: 16 ago. 2019.

ANGOLA. Lei n. 13, de 31 de dezembro de 2001. Lei de Bases do Sistema de Educação. Diário da República, Órgão Oficial da República de Angola, Luanda, I Série – N. 65, 31 de dezembro, 2001b.

ANGOLA. Ministério da Educação. Currículo e avaliação das aprendizagens. Luanda: ME, 2010.

ANGOLA. Lei n. 17, de 7 de outubro de 2016. Lei de Bases do Sistema de Educação. Diário da República, Órgão Oficial da República de Angola, Luanda, I Série – N. 170, 7 de outubro, 2016.

BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2001.

BENAVENTE, Ana. Prefácio. In: COSTA, Nilza e AMBRÓSIO, Suzana (ed.). Nas raízes do imbondeiro: diálogos com a educação em contexto africano. Aveiro: Universidade de Aveiro, 2019. p. 7-8.

BREGANHA, Maria da Graça. Desenvolvimento de competências de avaliação de professores de física em angola: contributos para a formação contínua. Tese (Doutoramento em Educação – Ramo Supervisão e Avaliação) – Universidade de Aveiro, Aveiro, 2019.

BREGANHA, Maria da Graça; COSTA, Nilza; LOPES, Betina. Avaliação sumativa das aprendizagens em física no 1º ciclo do ensino secundário através de provas escritas: o caso de uma escola pública do município de Lubango (Angola). Indagatio Didactica, Aveiro, v. 11, n. 1, p. 209-231, jul. 2019.

CHIMBANLANDONGO, Olívio. Avaliação das aprendizagens na disciplina de física: do diagnóstico da situação à apresentação de uma proposta para a 10ª classe no Instituo Médio Agrário do Tchivinguiro. Dissertação (Mestrado em Ensino das Ciências) – Instituto Superior de Ciências da Educação da Huíla, Huíla, 2015.

CORREIA, Marisa Sofia Monteiro; FREIRE, Ana Maria Martins Silva. Conceções e práticas de avaliação de professores de ciências físico-químicas do ensino básico. Investigações em Ensino de Ciências, Porto Alegre, v. 19 n. 2, p. 403- 429, 2014.

COSTA, Nilza; LOPES, Betina; LUCAS, Margarida; CABRITA, Isabel; GONÇALVES, Manuela; DIOGO, Sara. Avaliação externa à reforma do ensino secundário em São Tomé e Príncipe (2009-2016): relatório final. Aveiro: Universidade de Aveiro, 2017.

COSTA, Nilza; MATIAS, Bernardo Filipe; LOPES, Betina. Final report of the project “Impact evaluation of the master courses Curricular Development and Science Teaching (2012-2016)”. Aveiro: Universidade de Aveiro, 2018.

COUTINHO, Clara Pereira. Metodologia de investigação em ciências sociais e humanas: teoria e prática. Coimbra: Almedina, 2011.

DALFOVO, Michael Samir; LANA, Rogério Adilson; SILVEIRA, Amélia. Métodos quantitativos e qualitativos: um resgate teórico. Revista Interdisciplinar Científica Aplicada, Blumenau, v. 2, n. 4, p. 1-13, 2008.

FERNANDES, Domingos. Avaliação das aprendizagens: desafios às teorias, práticas e políticas. Lisboa: Texto Editores, 2005.

GOMES, José; FERREIRA, Augusto. Educação laboral. Livro do aluno. 1º ciclo do ensino secundário. 8ª/9ª classes. Luanda: Plural Editores, 2016.

HADJI, Charles. A avaliação, regras do jogo. Porto: Porto, 1994.

HARO, Fernando Ampudia de et al. Investigação em ciências socias. Guia prático do estudante. Lisboa: Pactor, 2016.

HILL, Manuela Magalhães; HILL, Andrew. A construção de um questionário. DINÂMIA - Centro de Estudos sobre a Mudança Socioeconómica Working Paper. Lisboa. n. 1998/11, 1998. Disponível em: https:// repositorio.iscte-iul.pt/bitstream/10071/469/4/DINAMIA_WP_1998-11.pdf. Acesso em: 7 jun. 2016.

INSTITUTO NACIONAL DE INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO – INIDE. Programa de educação laboral. 9ª classe. Luanda: Inide, 2012.

LARA, Viridiana Alves; BRANDALISE, Mary Angela. Avaliação da aprendizagem na escola organizada por ciclos: conceções de professores. Estudos em Avaliação Educacional, São Paulo, v. 27, n. 64, p. 36-68, jan./abr. 2016.

LAUREANO, Raul. Testes de hipóteses com o SPSS. Lisboa: Edições Sílabo, 2011.

MORGADO, Joaquim. As quatro gerações de avaliação. Oxarfaxinars, Matosinhos, n. 57, 2016. Disponivel em: https://www.cfaematosinhos.eu/JM_Quatro_geracoes_avaliacao.pdf. Acesso em: 26 abr. 2018.

PINTO, Jorge; SANTOS, Leonor. Modelos de avaliação das aprendizagens. Lisboa: Universidade Aberta, 2006.

Downloads

Publicado

20-12-2019

Como Citar

Simão, D., Costa, N., Lopes, B., & Agostinho, S. (2019). Avaliação das aprendizagens em educação laboral: conceções de professores angolanos. Estudos Em Avaliação Educacional, 30(75), 852–877. https://doi.org/10.18222/eae.v30i75.6849

Edição

v. 30 n. 75 (2019): set./dez. 2019

Seção

Artigos

Licença

Copyright (c) 2020 Estudos em Avaliação Educacional

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:

a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons BY-NC do tipo "Atribuição Não Comercial" que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.

b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.

c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).