Democratización del acceso a la educación superior en debate: evaluación de Prouni
DOI:
https://doi.org/10.18222/eae.v30i73.5713Palabras clave:
Políticas Educacionales, Evaluación de Programas, Prouni, Desigualdades EducativasResumen
Partiendo de la constatación de que la oferta de plazas en la educación superior es sobre todo privada, este trabajo pretende identificar los perfiles de los becarios beneficiados por el Programa Universidad para Todos (ProUni), considerando tres cursos: Pedagogía, Medicina y Derecho. Para ello, se utilizó el recurso de la evaluación de políticas, tal como formulado en el campo de políticas públicas. Se analizaron los microdatos del cuestionario socioeducativo aplicado durante la realización del Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), en el periodo abarcado entre 2008 y 2013. Los datos permiten concluir que ProUni es exitoso en lo que concierne a las metas establecidas, asegurando la inserción de jóvenes pobres provenientes por encima de todo de la escuela pública. Sin embargo, los datos también permiten afirmar que el programa es limitado en lo que se refiere a su alcance, ya que las diferencias identificadas entre los becarios de los tres cursos analizados sugieren que hay una reproducción de las desigualdades educacionales.
Descargas
Citas
BENTANCUR, N. Teorías y objetos del análisis politológico de las políticas educativas. In: JORNADAS LATINOAMERICANAS DE ESTUDIOS EPISTEMOLÓGICOS DE EN POLÍTICA EDUCATIVA, 2. Anais [...]. Curitiba: Red Latinoamericana de Estudios Epistemológicos en Política Educativa, 2014.
BOURDIEU, P. O poder simbólico. 10. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007. BOURDIEU, P. Escritos de educação. 13. ed. Petrópolis: Vozes, 2012.
BRANDÃO, C. da F. O ensino médio no contexto do Plano Nacional de Educação: o que ainda precisa ser feito. Cadernos Cedes, Campinas, v. 31, n. 84, p. 195-208, maio/ago. 2011.
BRASIL. Presidência da República. Lei n. 11.096, de 13 de janeiro de 2005. Institui o Programa Universidade para Todos – PROUNI, regula a atuação de entidades beneficentes de assistência social no ensino superior; altera a Lei n. 10.891, de 9 de julho de 2004, e dá outras providências. Brasília, 2005. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/lei/ L11096.htm. Acesso em: 15 jan. 2018.
BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Microdados. Enade (2008-2013). Disponível em: http://portal.inep.gov.br/web/guest/microdados. Acesso em: 17 abr. 2018.
BRASIL. Presidência da República. Lei n.12.431, de 24 de junho de 2011. Dispõe sobre a incidência de Imposto de Renda nas operações que especifica e dá outras providências. Brasília, 2011. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12431.htm. Acesso em: 15 jan. 2018.
BRASIL. Ministério da Educação. Bolsas ofertadas pelo Programa Universidade para Todos (2005- 2014). Brasília: Sisprouni, 2015. Disponível em: http://prouniportal.mec.gov.br/images/pdf/Representacoes_graficas/bolsas_ofertadas_ano.pdf. Acesso em: 10 abr. 2018.
BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Sinopse estatística da educação superior 2016. Brasília: Inep, 2017. Disponível em: http://portal.inep.gov.br/basica- censo-escolar-sinopse-sinopse. Acesso em: 15 abr. 2018.
CARVALHO, C. H. A. de. O PROUNI no governo Lula e o jogo político em torno do acesso ao ensino superior. Educação & Sociedade, Campinas, v. 27, n. 96, p. 979-1000, out. 2006.
CATANI, A. M.; GILIOLI, R. de S. O PROUNI na encruzilhada: entre a cidadania e a privatização. Linhas Críticas, Brasília, v. 11, n. 20, p. 55-68, jan./jun. 2005.
CATANI, A. M.; HEY, A. P.; GILIOLI, R. de S. P. PROUNI: democratização do acesso às instituições de ensino superior? Educar, Curitiba, n. 28, p. 125-140, 2006.
DYE, T. D. Mapeamento dos modelos de análise de políticas públicas. In: HEIDERMAN, F. G.; SALM, J. F. (org.). Políticas públicas e desenvolvimento: bases epistemológicas e modelos de análise. Brasília: UnB, 2009. p. 99-112.
FIGUEIREDO, M. F.; FIGUEIREDO, A. M. C. Avaliação política e avaliação de políticas: um quadro de referência teórica. Análise e Conjuntura, Belo Horizonte, v. 1, n. 3, p 107-127, set./dez. 1986.
KINGDON, J. W. Agendas, alternatives, and public policies. 2. ed. New York: Harper Colins, 1995.
LEHER, R. Para silenciar os campi. Educação & Sociedade, Campinas, v. 25, n. 88, p. 867-891, out. 2004.
LOWI, T. J. O Estado e a ciência política ou como nos convertemos naquilo que estudamos. BIB – Revista Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais, n. 38, p. 3-14, jul./dez. 1994.
MELLO NETO, R. de D. Não vou me adaptar: um estudo sobre os bolsistas pernambucanos durante os 10 primeiros anos do Programa Universidade para Todos – ProUni. 2015. 190 f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, USP, São Paulo, 2015.
MOREIRA, C. R. B. S. O ProUni e os muros da educação superior. Curitiba: Appris, 2018.
MOURA, R. L. de; BARROS, G. L. de. Indicador de massa salarial ampliada: revisão de metodologia e novos números. Nota técnica. Rio de Janeiro: FGV/Ibre, agosto de 2013.
OLIVEIRA, E. I. I. de; MOLINA, R. M. K. A ampliação da base social da educação superior no contexto do Centro Universitário do Leste de Minas Gerais: o caso do ProUni. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, Brasília, v. 93, n. 235, p. 743-769, set./dez. 2012.
OLIVEIRA, J. F. de; ASSIS, L. M. de. A avaliação da educação superior no contexto das reformas e políticas educacionais. Linhas Críticas, Brasília, v. 19, n. 38, p. 51-69, jan./abr. 2013.
PALAZZO, J. A escolha do magistério como carreira: por quê (não)? 2015. 286 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2015.
RUDÁ, C. Educação superior e escolha profissional no Brasil. Psicologia, Diversidade e Saúde, Salvador, v. 5, n. 1, p.74-85, jan./jun. 2016.
SANTOS, C. T. Ações afirmativas no ensino superior: análise do perfil socioeconômico e da experiência universitária de bolsistas do ProUni na PUC-Rio. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, Brasília, v. 93, n. 235, p. 770-790, set./dez. 2012.
SARAIVA, L. A. S.; NUNES, A. de S. A efetividade de programas sociais de acesso à educação superior: o caso do ProUni. Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro, v. 45, n. 4, p. 941-964, jul./ago. 2011.
SEGENREICH, S. C. D.; CASTANHEIRA, A. M. Expansão, privatização e diferenciação da educação superior no Brasil pós-LDBEN/96: evidências e tendências. Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação, Rio de Janeiro, v. 17, n. 62, p. 55-86, jan./mar. 2009.
SEN, A. Desenvolvimento como liberdade. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
SOUZA, A. R. A pesquisa em políticas educacionais no Brasil: de que estamos tratando? Práxis Educativa, Ponta Grossa, v. 9, n. 2, p. 355-367, jul./dez. 2014.
SOUZA, J. Os batalhadores brasileiros: nova classe média ou nova classe trabalhadora? Belo Horizonte: UFMG, 2012.
SOUZA, J. A ralé brasileira: quem é e como vive. 2. ed. Belo Horizonte: UFMG, 2016.
ZAGO, N. Do acesso à permanência no ensino superior: percursos de estudantes universitários de camadas populares. Revista Brasileira de Educação, Brasília, v. 11, n. 32, p. 226-237, maio/ago. 2006.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2019 Estudos em Avaliação Educacional

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
a. Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo licenciado, simultáneamente, bajo la Licencia Creative Commons Attribution (CC BY 4.0) que permite compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
b. Los autores tienen autorización para asumir, separadamente, contratos adicionales, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (ej.: publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
c. Los autores tienen autorización y son estimulados para publicar y distribuir sus trabajos on-line (ej.: en repositorios institucionales o en su respectiva página personal en la Internet) en cualquier fecha antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar modificaciones productivas, así como aumentar el impacto y las citas del trabajo publicado (Véase: El Efecto del Acceso Libre).