Chords and dissonances of scientific literacy proposed by PISA 2015

Authors

  • Andrea Mara Vieira Universidade de Brasília (UnB), Brasília, Distrito Federal, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.18222/eae.v28i68.4410

Keywords:

Scientific Literacy, Pisa, Public Policies, Large-Scale Assessment.

Abstract

Our proposal is to investigate the harmony or lack of it between the academic concept of scientific literacy and the one stated in the documents of the Program for International Student Assessment (PISA) and in educational standards. Despite all complexity and conceptual polysemy around the concept of literacy/scientific literacy, we developed a theoretical comparative analysis of this concept as designed by experts, comparing it to the concept of scientific literacy laid down on the assessment basis of the PISA 2015, considering also the projection standardized by public educational policies. Finally, we identified less chords, and, for various reasons, more dissonance, that can serve as a contribution to discuss the validity and relevance of PISA as an assessment tool, as well as on the type of learning to be ensured by our educational system.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Andrea Mara Vieira, Universidade de Brasília (UnB), Brasília, Distrito Federal, Brasil

Doutoranda em Educação pela Universidade de Brasília- UnB.

Mestre em História pela Universidade Federal de Minas Gerais- UFMG.

References

ANDREWS, P. et al. OECD and PISA tests are damaging education worldwide – academics. The Guardian, Reino Unido-UK, 6 maio 2014. Disponível em: <https://www.theguardian.com/education/2014/may/06/oecd-pisa-tests- damaging-education-academics>. Acesso em: 20 jan. 2017.

AULER, D.; DELIZOICOV, D. Alfabetização científico-tecnológica para quê? Ensaio: Pesquisa em Educação em Ciências, v. 3, n. 1, p. 105-115, jun. 2001.

BRANDI, A. T. E.; GURGEL, C. M. A. A alfabetização científica e o processo de ler e escrever em séries iniciais: emergências de um estudo de investigação. Ação, Ciência & Educação, v. 8, n. 1, p. 113-125, 2002.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional/LDB. Lei 9394/96. Brasília, DF: Congresso Nacional, 1996.

BRASIL. Ministério da Educação. Orientações curriculares para o ensino médio: ciências da natureza, matemática e suas tecnologias. Brasília, DF, 2006. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/book_ volume_02_internet.pdf>. Acesso em: 6 set. 2015.

BRASIL. Ministério da Educação. Orientações educacionais complementares aos parâmetros curriculares nacionais: ciências da natureza, matemática e suas tecnologias. Brasília, DF, 2010, p. 31. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/CienciasNatureza.pdf>. Acesso em: 6 set. 2015.

BRASIL. Ministério da Educação. Plano Nacional de Educação. Lei n. 13.005/14. Brasília, DF: Congresso Nacional, 2014. Disponível em: <http://www2.planalto.gov.br/>. Acesso em: 29 maio 2016.

BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. OCDE PISA 2015. Programa Internacional de Avaliação de Estudantes Matriz de Avaliação de Ciências. 2015. p. 12. Disponível em: <http://download.inep.gov.br/acoes_internacionais/pisa/marcos_ referenciais/2015/matriz_de_ciencias_PISA_2015.pdf>. Acesso em: 1 jul. 2016.

CACHAPUZ, A. et al. Do estado da arte da pesquisa em educação em ciências: linhas de pesquisa e o caso “ciência-tecnologia-sociedade”. Alexandria: Revista de Educação em Ciência e Tecnologia, Florianópolis, v. 1, n. 1, p. 27-49, 2008.

CARVALHO, A. M. P.; TINOCO, S. C. O ensino de Ciências como ‘enculturação’. In: CATANI, D. B.; VICENTINI, P. P. (Org.). Formação e autoformação: saberes e práticas nas experiências dos professores. São Paulo: Escrituras, 2006.

CHASSOT, A. Alfabetização científica: questões e desafios para a educação. Ijuí: Editora da Unijuí, 2000.

CHASSOT, A. Alfabetização científica: uma possibilidade para a inclusão social. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, n. 22, p. 89-100, jan./abr. 2003.

CHOMSKY, N. O lucro ou as pessoas?. Tradução de Pedro Jorgesen Jr. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002.

FOUCAULT, M. Nascimento da biopolítica. São Paulo: Martins Fontes, 2008.

FOUREZ, G. Alphabétisation scientifique et technique: essai sur les finalités de l’enseignement des sciences. Bruxelas: DeBoeck-Wesmael, 1994.

FOUREZ, G. Science teaching and the STL movement: a socio-historical view. In: JENKINS, Edgar (Ed.). Innovations in science and technology education. Paris: Unesco, 1997. v. VI.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2008.

FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. 14. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2011.

FREIRE, P.; MACEDO, D. Alfabetização: leitura do mundo, leitura da palavra. 6. ed. Tradução de Lólio Lourenço de Oliveira. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2013.

FREITAS, L. C. Responsabilização, meritocracia e privatização: conseguiremos escapar ao neotecnicismo? In: SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO BRASILEIRA, 3.; SIMPÓSIO PNE: DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO E REGULAÇÃO DA EDUCAÇÃO NACIONAL, 2011, Campinas. Anais... Campinas, SP: Centro de Estudos Educação e Sociedade, 2011.

FREITAS, L. C. Os reformadores empresariais da educação. Educação e Sociedade, Campinas, SP, v. 35, n. 129, p. 1085-1114, out./dez. 2014.

HURD, P. D. Scientific literacy: new minds for a changing world. Science Education, Hoboken, v. 82, n. 3, p. 407-416, 1998.

LÓPEZ-RUIZ, O. J. O consumo como investimento: a teoria do capital humano e o capital humano como ethos. Mediações: Revista de Ciências Sociais, Londrina, v. 14, n. 2, p. 217-230, jul./dez. 2009.

LORENZETTI, L.; DELIZOICOV, D. Alfabetização científi no contexto das séries iniciais. Ensaio: Pesquisa em Educação em Ciências, v. 3, n. 1, p. 37-50, 2001.

MAMEDE, M.; ZIMMERMANN. E. Letramento científico e CTS na formação de professores para o ensino de Ciências. Enseñanza de las Ciencias, Barcelona, Número Extra, 2005. VII Congreso.

MORIN, Edgar. Meus demônios. Tradução de Leneide Duarte e Clarisse Meireles. 4. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Russel, 2003.

MORTIMER, E. F.; MACHADO, A. H. A linguagem em uma aula de Ciências. Presença Pedagógica, Belo Horizonte, v. 2, n. 11, p. 49-57, 1996.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A EDUCAÇÃO, A CIÊNCIA E A CULTURA. A Ciência para o Século XXI: uma nova visão e uma base de ação. Budapeste; Santo Domingo; Brasília, DF: Unesco, 2005. Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ue000207.pdf.>. Acesso em: 10 jul. 2015.

ORGANIZAÇÃO PARA A COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO. Classifying educational programmes: Manual for ISCED-97 implementation in OECD countries. Paris: OECD, 1999.

ORGANIZAÇÃO PARA A COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO. Measuring student knowledge and skills: The PISA 2000 assessment of reading, mathematical and scientifi literacy. Paris: OECD, 2000.

ORGANIZAÇÃO PARA A COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO. The PISA 2003 Assessment framework: Mathematics, reading, science and problem solving knowledge and skills. Paris: OECD, 2003.

ORGANIZAÇÃO PARA A COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO. PISA 2015: programa Internacional de Avaliação de Estudantes. Matriz de Avaliação de Ciências. Tradução de Lenice Medeiros. Brasília, DF: OECD; Inep, 2015. Resumo do Documento: PISA 2015 Science Framework (2013).

PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO. Relatório do Desenvolvimento Humano Brasil 1996. Brasília, DF: Pnud, 1996. 186 p. Disponível em: <http://www.br.undp.org/content/brazil/pt/home/library/ rdhs-brasil/relatorio-do-desenvolvimento-humano-200014.html>. Acesso em: 2 jun. 2016.

ROBERTS, D. A. Scientifc literacy/science literacy. In: ABELL, S. K.; LEDERMAN, N. G. (Ed.). Handbook of research on science education. Londres: Lawrence Erbaum Associates, 2007. p. 729-780.

SANTOS, W. L. P. Educação científica na perspectiva de letramento como prática social: funções, princípios e desafios. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v. 12, n. 36, p. 474-492, set./dez. 2007.

SANTOS, W. L. P. Educação científica humanística em uma perspectiva freireana: resgatando a função do ensino de CTS. Alexandria: Revista de Educação em Ciência e Tecnologia, Florianópolis, v. 1, n. 1, p. 109-131, mar. 2008.

SANTOS, W. L. P.; MORTIMER, E. F. Tomada de decisão para ação social responsável no ensino de ciências. Ciência & Educação, Bauru, SP, v. 7, n. 1, p. 95-111, 2001.

SASSERON, L. H. Alfabetização científica, ensino por investigação e argumentação: relações entre ciências da natureza e escola. Ensaio: Pesquisa em Educação em Ciências, Belo Horizonte, v. 17, número especial, p. 49-67, nov. 2015.

SASSERON, L. H.; CARVALHO, A. M. P. de. Alfabetização científica: uma revisão bibliográfica. Revista de Investigações em Ensino de Ciências, Porto Alegre, v. 16, n. 1, p. 59-77, mar. 2011.

SCHULTZ, T. W. O capital humano: investimento em educação e pesquisa. Rio de Janeiro: Zahar, 1973.

SILVA, M. A.; PEREIRA, R. S. A educação fotografada pelo PISA e difundida pela OCDE. In: CUNHA, C.; SOUSA, J. V. de; SILVA, M. A. (Org.). Internacionalização da educação: discursos, práticas e reflexos sobre as políticas educativas. Belo Horizonte: Fino Traço, 2016.

SOARES, M. Letramento e alfabetização: as muitas facetas. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, n. 25, p. 5-17, jan./abr. 2004.

SOARES, M. Letramento: um tema em três gêneros. 4. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.

SUISSO, C.; GALIETA, T. Relações entre leitura, escrita e alfabetização/ letramento científico: um levantamento bibliográfico em periódicos nacionais da área de ensino de ciências. Ciência & Educação, Bauru, SP, v. 21, n. 4, p. 991-1009, 2015.

Published

2021-05-21

How to Cite

Vieira, A. M. (2021). Chords and dissonances of scientific literacy proposed by PISA 2015. Estudos Em Avaliação Educacional, 28(68), 478–510. https://doi.org/10.18222/eae.v28i68.4410