Inglês e avaliação no ensino fundamental I: Propostas para o PNE 2025-2035
DOI:
https://doi.org/10.18222/eae.v35.10547Palavras-chave:
Educação Infantil, Avaliação (de Línguas), Políticas Públicas, Ensino da Língua InglesaResumo
Este artigo apresenta propostas de diretrizes e metas para o Plano Nacional de Educação 2025-2035, objetivando a inserção da oferta de língua inglesa no ensino fundamental I. A crescente oferta de inglês nos anos iniciais em contextos públicos, especificamente por meio das secretarias municipais de educação, motivou o desenvolvimento de um projeto de pesquisa que mapeou a oferta do idioma em quatro estados brasileiros. Os dados desse projeto são utilizados para subsidiar as propostas, que têm como principais eixos a promoção do letramento em avaliação de línguas e a avaliação orientada para a aprendizagem. Entendemos que esses eixos têm potencial para exercer grande impacto no ensino e na aprendizagem da língua inglesa e se alinham à proposta de avaliação formativa preconizada pela Base Nacional Comum Curricular.
Downloads
Referências
Adams, M., Bell, L. A., & Griffin, P. (2007). Teaching for diversity and social justice (2nd ed.). Routledge.
Andrade, B. (2016). Avaliação na produção oral de língua estrangeira para crianças: Uma proposta de acompanhamento do processo de aprendizagem [Dissertação de mestrado profissional, Universidade Estadual de Londrina]. Biblioteca Digital da Universidade Estadual de Londrina. http://www.bibliotecadigital.uel.br/document/?code=vtls000214739
Andrade, M. E. S. F. (2011). Muito além da ribalta: Crenças de terceiros, segundos e primeiros agentes sobre processo de ensino-aprendizagem de inglês crianças [Dissertação de mestrado, Universidade de Brasília]. Repositório Institucional da Universidade de Brasília. http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/9382
Balbino, T. R. T. (2022). Going the extra mile: Um guia de autoavaliação para a aprendizagem de língua inglesa por crianças [Trabalho de conclusão de mestrado profissional]. Universidade Estadual de Londrina, Centro de Letras e Ciências Humanas.
Barbosa, E. G. (2014). Avaliação da aprendizagem em língua inglesa no primeiro ano do ensino fundamental em escolas públicas do município de Castanhal (PA) [Dissertação de mestrado, Universidade Federal do Pará]. Repositório da Universidade Federal do Pará. https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/5880
Batista, P. C., & Tonelli, J. R. A. (2022). Concepções de futuros professores e futuras professoras sobre o ensino de línguas na infância. Revista da Anpoll, 53(1), 54-77. https://doi.org/10.18309/ranpoll.v53i1.1609
British Council. (2022). Documento-base para a elaboração de diretrizes curriculares nacionais para a língua inglesa nos anos iniciais do ensino fundamental. British Council.
Brossi, G. C. (2022). Movimentos dialógicos de realização de políticas locais em ação no ensino de inglês com crianças na escola pública [Tese de doutorado, Universidade Estadual de Londrina]. Biblioteca Digital da Universidade Estadual de Londrina. http://www.bibliotecadigital.uel.br/document/?code=vtls000236810
Bueno, B. A. G. (2020). Chameleon: O jogo de tabuleiro como instrumento de avaliação para a aprendizagem de língua inglesa por crianças [Trabalho de conclusão de mestrado profissional, Universidade Estadual de Londrina]. Biblioteca Digital da Universidade Estadual de Londrina. http://www.bibliotecadigital.uel.br/document/?code=vtls000231406
Carless, D. (2007). Learning-oriented assessment: Conceptual bases and practical implications. Innovations in Education and Teaching International, 44(1), 57-66. https://doi.org/10.1080/14703290601081332
Carless, D. (2015). Exploring learning-oriented assessment processes. Higher Education, 69(6), 963-976. http://www.jstor.org/stable/43648839
Carless, D., Joughin, G., & Mok, M. (2006). Learning-oriented assessment: Principles and practice. Assessment and Evaluation in Higher Education, 31(4), 395-398. https://doi.org/10.1080/02602930600679043
Chong, S. Y., & Reinders, R. (2023). Introduction: Learning-oriented language assessment insights for evidence-based practices. In S. Y. Chong, & R. Reinders, Innovation in learning oriented language assessment (pp. 1-12). Palgrave Macmillan.
Cirino, D. R. de S., & Denardi, D. A. C. (2019). Há espaço para o ensino de inglês para crianças no currículo de cursos de Letras Português-Inglês? Semina: Ciências Sociais e Humanas, 40(2), 209-224. https://doi.org/10.5433/1679-0383.2019v40n2p209
Conselho Nacional de Educação. (2020). Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Bilíngue. CNE/CEB.
Crosse, K. (2007). Introducing English as an additional language to young children: A practical handbook. Paul Chapman Publishing.
Cunha, L. S. (2019). Um retrato da avaliação no ensino de língua inglesa para crianças [Trabalho de conclusão de curso, Universidade de Brasília]. Repositório Institucional da Universidade de Brasília. https://bdm.unb.br/handle/10483/23288
Cunha, L. S. (2022). A observação como instrumento de avaliação do progresso de crianças de seis anos aprendendo inglês: Uma proposta de ação [Dissertação de mestrado, Universidade de Brasília]. Repositório Institucional da Universidade de Brasília. http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/44960
Enever, J. (2012). Current policy issues in early foreign language learning. Center for Educational Policy Studies Journal, 2(3), 9-26. https://doi.org/10.26529/cepsj.345
Forte, J. S. (2013). O ensino de língua inglesa para alunos da educação infantil em Porto Alegre: Uma leitura crítica acerca do uso da linguagem. In L. I. S. Santos, & K. A. Silva (Orgs.), Linguagem, ciência e ensino: Desafios regionais e globais (pp. 175-195). Pontes.
Galvão, A. S. M. (2022). Formação inicial de professores de inglês para a educação infantil em contextos brasileiros: Diálogos possíveis e desejáveis [Dissertação de mestrado, Universidade Federal do Espírito Santo]. Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo. https://linguistica.ufes.br/pt-br/pos-graduacao/PPGEL/detalhes-da-tese?id=15839
Galvão, A. S. M., & Kawachi-Furlan, C. J. (2021). English teacher education and early childhood education: Curricular strategies in Brazilian federal universities. Revista Horizontes de Linguística Aplicada, 20(2), 1-11. https://doi.org/10.26512/rhla.v20i2.38982
Genesee, F. (2016). Rethinking early childhood education for English language learners: The role of language. In V. Murphy, & M. Evangelou (Eds.), Early childhood education in English for speakers of other languages (pp. 21-42). British Council.
Graddol, D. (1997). The future of English? British Council.
Graddol, D. (2006). English next. British Council.
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). (2015). Plano Nacional de Educação PNE 2014-2024. Inep. https://download.inep.gov.br/publicacoes/institucionais/plano_nacional_de_educacao/plano_nacional_de_educacao_ pne_2014_2024_linha_de_base.pdf
Lei n. 4.024, de 20 de dezembro de 1961. (1961). Fixa as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, DF. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L4024.htm
Magiolo, G. M. (2021). Sequência didática do gênero história infantil: Educação linguística na infância e sensibilização às diferenças [Dissertação de mestrado]. Universidade Estadual de Londrina, Centro de Letras e Ciências Humanas.
Mello, M. G. B. de. (2013). Ensino de inglês nos anos iniciais do ensino fundamental no município de Rolândia, PR [Dissertação de mestrado, Universidade Estadual de Londrina]. Biblioteca Digital da Universidade Estadual de Londrina. http://www.bibliotecadigital.uel.br/document/?code=vtls000185882
Merlo, M. C. R. M. (2018). Inglês para crianças é para inglês ver? Políticas linguísticas, formação docente e educação linguística nas séries iniciais do ensino fundamental no Espírito Santo [Dissertação de mestrado, Universidade Federal do Espírito Santo]. Repositório da Universidade Federal do Espírito Santo. http://repositorio.ufes.br/handle/10/10352
Ministério da Educação. (2018). Base Nacional Comum Curricular: Educação é a base. MEC. http://basenacionalcomum.mec.gov.br/
Pádua, L. S. (2016). O portfólio como instrumento avaliativo no ensino-aprendizagem de língua inglesa para crianças [Dissertação de mestrado profissional, Universidade Estadual de Londrina]. Repositório Meplem. https://meplem.com.br/wp-content/uploads/2019/04/P%C3%A1dua_L%C3%ADvia_S_Me_2016.pdf
Quevedo-Camargo, G., & Scaramucci, M. V. R. (2018). O conceito de letramento em avaliação de línguas: Origem de relevância para o contexto brasileiro. Linguagem: Estudos e Pesquisas, 22(1), 225-245. https://periodicos.ufcat.edu.br/lep/article/view/54474
Santos, L. I. S. (2010). Formação docente e prática pedagógica: O professor e o aluno de língua estrangeira em foco. Revista Calidoscópio, 8(1), 49-64. http://doi.org/10.4013/cld.2010.81.05
Sayer, P. (2019). The hidden curriculum of work in English language education: Neoliberalism and early English programs in public schooling. AILA Review, 32(1), 36-63. https://doi.org/10.1075/aila.00020.say
Scaramucci, M. V. R. (2006). O professor avaliador: Sobre a importância da avaliação na formação do professor de língua estrangeira. In L. Rottava, & S. S. Santos (Orgs.), Ensino-aprendizagem de línguas: Língua estrangeira (pp. 49-64). Inijuí.
Scaramucci, M. V. R. (2016). Letramento em avaliação (em contexto de línguas): Contribuições para a linguística aplicada, educação e sociedade. In C. M. Jordão (Org.), A linguística aplicada no Brasil: Rumos e passagens (pp. 141-165). Pontes.
Seccato, M. G. (2016). Políticas linguísticas e as representações da prática docente no ensino fundamental I: Língua inglesa em foco [Dissertação de mestrado, Universidade Estadual de Londrina]. Biblioteca Digital da Universidade Estadual de Londrina. http://www.bibliotecadigital.uel.br/document/?code=vtls000207384
Seccato, M. G., Tonelli, J. R. A., & Selbach, H. V. (2022). A panorama of the teaching of additional languages to children in Brazil. Revista Letra Magna, 18(29), 34-46. https://doi.org/10.47734/lm.v18i29.2051
Tonelli, J. R. A., & Ávila, P. (2020). A inserção de línguas estrangeiras nos anos iniciais de escolarização e a Base Nacional Comum Curricular: Silenciamento inocente ou omissão proposital? Revista X, 15(5), 243-266. http://dx.doi.org/10.5380/rvx.v15i5.73340
Tonelli, J. R. A.; Brossi, G., Kawachi-Furlan, C. J., Gattolin de Paula, S. B., & Quevedo-Camargo, G. (2022). Mapeamento de oferta de língua inglesa para crianças – Molic. Relatório final do projeto. British Council.
Tonelli, J. R. A., & Cristovão, V. L. L. (2010). O papel dos cursos de Letras na formação de professores de inglês para crianças. Calidoscópio, 8(1), 65-76. https://revistas.unisinos.br/index.php/calidoscopio/article/view/159
Tonelli, J. R. A, & Kawachi-Furlan, C. J. (2021). Perspectivas de professoras de inglês para crianças: (Re)planejar, (re)pensar e (trans) formar durante a pandemia (Covid-19). Signo, 46(85), 83-96. https://doi.org/10.17058/signo.v46i85.15654
Tonelli, J. R. A., & Quevedo-Camargo, G. (2019). Saberes necessários ao professor para avaliar a aprendizagem de crianças na sala de aula de línguas estrangeiras. Fólio – Revista de Letras, 11(1), 583-607. https://doi.org/10.22481/folio.v11i1.5134
Turner, C. E., & Purpura, J. E. (2016). Learning-oriented assessment in second and foreign language classrooms. In D. Tsagari, & J. Banerjee (Eds.), Handbook of second language assessment (pp. 255-274). De Gruyter Mouton.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Estudos em Avaliação Educacional
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons BY-NC do tipo "Atribuição Não Comercial" que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).