Indução docente em revisão: sentidos concorrentes e práticas prevalecentes
Palavras-chave:
Formação de Professores, Indução Docente , Desenvolvimento Profissional , Revisão de LiteraturaResumo
O artigo apresenta uma síntese integrativa de concepções, políticas e práticas de indução docente durante o período de inserção de professores na carreira, tendo por base uma revisão sistemática de literatura. Conduziu-se tal revisão na intenção de: analisar as tendências de indução docente inscritas na produção internacional da área; discutir as relações de correspondência, integração e indepen-dência entre mentoria e indução; compreender o lugar das políticas e programas de indução profissional docente no âmbito das pesquisas localizadas; e, finalmente, sistematizar a produção de conhecimentos sobre o tema com referências às teorizações e abordagens metodológicas prevalecentes.
Downloads
Referências
Alarcão, I., & Roldão, M. do C. (2014). Um passo importante no desenvolvimento profissional dos professores: O ano de indução. Formação Docente: Revista Brasileira de Pesquisa sobre Formação de Professores, 6(11), 109-126.
Alhija, F. N-B., & Fresko, B. (2010). Socialization of new teachers: Does induction matter? Teaching and Teacher Education, 26(8), 1592-1597.
André, M. E. D. A. (2010). Formação de professores: A constituição de um campo de estudos. Educação, 33(3), 174-181.
André, M. E. D. A. (2012). Políticas e programas de apoio aos professores iniciantes no Brasil. Cadernos de Pesquisa, 42(145), 112-129.
André, M. E. D. A. (2018). Professores iniciantes: Egressos de programas de iniciação à docência. Revista Brasileira de Educação, 23, e230095.
André, M. E. D. A., Passos, L. F., & Almeida, P. A. (2020). Apresentação do dossiê Formação e inserção profissional de professores iniciantes: Conceitos e práticas. Revista Eletrônica de Educação, 14, e4780110. http://www.reveduc.ufscar.br/index.php/reveduc/article/view/4780/1075
Ávalos, B. (2012). Hacia la configuración de políticas de inducción para profesores principiantes. In Anais do 3º Congreso Internacional sobre Profesorado Principiante e Inserción Profesional a la Docencia. Santiago do Chile.
Ávalos, B. (2016). Learning from research on beginning teachers. In J. Loughran, & M. L. Hamilton (Eds.), International handbook of teacher education (pp. 487-522). Springer.
Beca, C. E., & Boerr, I. (2020). Políticas de inducción a profesores nóveles: Experiencia chilena y desafíos para América Latina. Revista Eletrônica de Educação, 14, e4683111. http://www.reveduc.ufscar.br/index. php/reveduc/article/view/4683/1077
Bickmore, D. L., & Bickmore, S. T. (2010). A multifaceted approach to teacher induction. Teaching and Teacher Education, 26(4), 1006-1014.
Bolam, R., Clarke, J., Jones, K., Harper-Jones, G., Timbrell, T., Jones, R., & Thorpe, R. (1995). The induction of newly qualified teachers in schools: Where next? British Journal of In-service Education, 21(3), 247-260.
Clandinin, D. J., Long, J., Schaefer, L., Downey, C. A., Steeves, P., Pinnegar, E., Robblee, S. M., & Wnuk, S. (2015). Early career teacher attrition: Intentions of teachers beginning. Teaching Education, 26(1), 1-16.
Cochran-Smith, M. (2012). A tale of two teachers: Learning to teach over time. Kappa Delta Pi Record, 48(3), 108-122.
Craig, C. J. (1997). Telling Stories: Accessing beginning teacher knowledge. Teaching Education, 9(1), 61-68.
Cruz, G. B. da. (2019). Professores principiantes e sua visão acerca da formação: Aspectos didáticos- -pedagógicos. Profesorado. Revista de Currículum y Formación de Profesorado, 23(3), 93-112. https://doi.org/10.30827/profesorado.v23i3.9607
Cruz, G. B. da. (2020). Didática e docência na visão de professores iniciantes. Revista Cocar, edição Especial, 8, 45-66.
Cruz, G. B. da, Farias, I. M. S. de, & Hobold, M. de S. (2020). Indução profissional e o início do trabalho docente: Debates e necessidades. Revista Eletrônica de Educação, 14, 1-15.
Day, C. (2001). Desenvolvimento profissional de professores: Os desafios da aprendizagem permanente. Porto Editora.
Darling-Hammond, L. (2017). Teacher education around the world: What can we learn from international practice? European Journal of Teacher Education, 40(3), 291-309.
Dubar, C. (2003). Formação, trabalho e identidades profissionais. In R. Canário (Org.), Formação e situações de trabalho (pp. 43-60). Porto Editora.
Feiman-Nemser, S., Schwille, S., Carver, C., & Yusko, B. (1999). A conceptual review of literature on new teacher induction. National Partnership for Excellence and Accountability in Teaching (NPEAT). Office of Educational Research and Improvement (ED).
Fiorentini, D., & Crecci, V. (2013). Desenvolvimento profissional docente: Um termo guarda-chuva ou um novo sentido à formação? Formação Docente: Revista Brasileira de Pesquisa sobre Formação de Professores, 5(8), 11-23.
Flores, M. A. (2021). Necessary but non-existent: The paradox of teacher induction in Portugal. Profesorado: Revista de Currículum y Formación del Profesorado, 25(2), 123-144.
Garza, R., & Werner, P. (2014). Preparing mathematics and science teachers through a residency program: Perceptions and reflections. Teaching Education, 25(2), 202-216.
Gatti, B., Barretto, E. S. S., & André, M. E. D. A. (2011). Políticas docentes no Brasil: Um estado da arte. Unesco.
Haim, O., & Amdur, L. (2016). Teacher perspectives on their alternative fast-track induction. Teaching Education, 27(4), 343-370.
Kearney, S. (2019). The challenges of beginning teacher induction: A collective case study. Teaching Education, 32(2), 142-158.
Kearney, S., & Boylan, M. (2015). Reconceptualizing beginning teacher induction as organizational socialization: A situated learning model. Cogent Education, 2(1).
Kearney, S., & Lee, A. (2014). Understanding beginning teacher induction: A contextualized examination of best practice. Cogent Education, 1(1).
Kolman, J. S., Roegman, R., & Goodwin, A. L. (2016). Context as mediator: Teaching residents’ opportunity and learning in high-need urban schools. Teaching Education, 27(2), 173-193.
Leal, C., & Maia, H. (2014). Representação social de formação e trabalho docente nos programas de residência pedagógica. Jornadas Nacionales, 4. Latinoamericanas de investigadores/as en formación en educación, Anais, 2(25).
Marcelo, C. (2009a). Desenvolvimento profissional docente: Passado e futuro. Sísifo: Revista de Ciências da Educação, (8), 7-22.
Marcelo, C. (Coord.) (2009b). El profesorado principiante: Inserción a la docencia. Octaedro.
Marcelo, C., Gallego-Domínguez, C., Murillo-Estepa, P., & Marcelo-Martinez, P. (2018). Aprender a acompañar: Análisis de diarios reflexivos de mentores en un programa de inducción. Profesorado: Revista de Currículum y Formación del Profesorado, 22(1), 461-480.
Marcelo, C., Marcelo-Martinez, P., & Jáspez, J. F. (2021). Cinco años después: Análisis retrospectivo de experiencias de inducción de profesores principiantes. Profesorado: Revista de Currículum y Formación del Profesorado, 25(2), 99-121.
Marcelo, C., & Vaillant, D. (2017). Políticas e programas de indução na docência na América Latina. Cadernos de Pesquisa, 47(166), 1224-1249.
Marcelo García, C. (1988). Profesores principiantes y programas de inducción a la práctica docente. Enseñanza & Teaching, 6, 61-80.
Marcelo García, C. (1991). Dimensiones ambientales en clase de professores principiantes, según el CUCEI. Enseñanza & Teaching, 9, 19-36.
Marcelo García, C. (1993). El primer año de enseñanza: Análisis del proceso de socialización de profesores principiantes. Revista de Educación, (300), 225-277.
Marcelo García, C. (1996). El desarrollo de la reflexión en profesores principiantes. Bordon: Revista de Pedagogia, 48(1), 5-25.
Marcelo García, C. (1999). Estudio sobre estrategias de inserción profesional en Europa. Revista Iberoamericana de Educación, (19), 104-143.
Marcelo García, C., Burgos, D., Murillo, P., López, A., Gallego-Domínguez, C., Mayor, C., Herrera, B., & Jáspez, J. F. (2016). La inducción del profesorado principiante en la República Dominicana: El programa Inductio. Revista Iberoamericana de Educación, 71(2), 145-168.
McCluskey, K., Sim, C., & Johnson G. (2011). Imagining a profession: A beginning teacher’s story of isolation. Teaching Education, 22(1), 79-90.
Mira, M., Cartaxo, S. R. M., Romanowski, J. P., & Martins, P. L. O. (2014). Processos de inserção profissional de professores iniciantes na Rede Municipal de Ensino de Curitiba. In Anais do 4º Congresso Internacional sobre Professorado Principiante e Inserção Profissional à Docência.
Mira, M., & Romanowski, J. P. (2016). Processos de inserção profissional docente nas políticas de formação: O que documentos legais revelam. Acta Scientiarium, 38(3), 283-292.
Murillo Estepa, P., Gallego Domínguez, C., & Marcelo García, C. (2018). “Mi escuela es como...” análisis de metáforas del profesorado principiante. Revista Brasileira de Educação, 23, 1-21, e230068.
Newman, M., & Gough, D. (2020). Systematic reviews in educational research: Methodology, perspectives and application. In O. Zawacki-Richter et al. (Eds.), Systematic reviews in educational research (pp. 3-22). Springer.
Peeler, E., & Jane, J. (2005). Mentoring: Immigrant teachers bridging professional practices. Teaching Education, 16(4), 325-336.
Rippon, J. H., & Martin, M. (2006). What makes a good induction supporter? Using the voices of student teachers. Teaching and Teacher Education, 22(1), 84-99.
Roldão, M. do C. (2017). Formação de professores e desenvolvimento profissional. Revista de Educação PUC-Campinas, 22(2), 191-202.
Romanowski, J. P., & Ens, R. T. (2006). As pesquisas denominadas do tipo “estado da arte” em educação. Diálogo Educacional, 6(19), 37-50.
Schaefer, L., Hennig, L., & Clandinin, J. (2021). Intentions of early career teachers: Should we stay or should we go now? Teaching Education, 32(3), 309-322.
Smith, T. M., & Ingersoll, R. (2004). What are the effects of induction and mentoring on beginning teacher turnover? American Educational Research Journal, 41(3), 681-714.
Souza, A. P. G., & Reali, A. M. de M. R. (2020). Práticas de mentoria e imagens projetadas dos processos realizados: Um estudo de dois casos. Revista Eletrônica de Educação, 14, e4142119. http://www.reveduc.ufscar.br/index.php/reveduc/article/view/4142/1090
Tobin, K. (2006). Learning to teach through coteaching and cogenerative dialogue. Teaching Education, 17(2), 133-142.
Totterdell M., Woodroffe L., Bubb, S., & Hanrahan K. (2004). The impact of NQT induction programmes on the enhancement of teacher expertise, professional development, job satisfaction or retention rates: A systematic review of research on induction. Research Evidence in Education Library. EPPI-Centre, Social Science Research Unit, Institute of Education.
Vaillant, D. (2021). La inserción del profesorado novel en América Latina: Hacia la integralidad de las políticas. Profesorado: Revista de Currículum y Formación del Profesorado, 25(2), 79-97.
Wong, H. K. (2004). Induction programs that keep new teachers teaching and improving. NASSP Bulletin, 88(638).
Wong, H. K. (2020). Programas de indução que mantêm os novos professores ensinando e melhorando. Revista Eletrônica de Educação, 14, e4139111. http://www.reveduc.ufscar.br/index.php/reveduc/ article/view/4139/1078
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Cadernos de Pesquisa
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho on-line (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).