Colonizando los sentidos de los niños amazónicos: La formación propuesta en A Escola

Autores/as

Palabras clave:

Educación, Higienismo, Revistas Pedagógicas

Resumen

El estudio analiza la relación entre educación e higienismo en la Amazonia paraense, enfocándose en los discursos de hombres de ciencia en el periódico pedagógico A Escola, publicado en el Pará entre 1901 y 1902, para entender su sentido epistémico. Fueron utilizadas investigación documental y revisión bibliográfica, basándose en la Nueva Historia Cultural y en la Teoría Decolonial. El corpus incluye artículos del periódico y la legislación educacional del Pará del período, destacando documentos sobre la relación entre educación e higienismo, enfatizando la hipnosis en niños. El análisis identificó la propuesta de la revista de formar un ciudadano conforme a las demandas del régimen republicano y las relaciones de poder socioculturales en los discursos educacionales, desde una perspectiva decolonial.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Luana Costa Viana Montão, Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), Belém (PA), Brasil

Doutora e mestre em Educação pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Licenciada e bacharel em História pela UFRN e licenciada em Pedagogia pela FAEL. Atualmente é professora Adjunta da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA). Realiza pesquisas na área de História da Educação brasileira; Educação Especial e Inclusiva; Teoria Decolonial; Educação em saúde e Currículo.

Paula Lorena Cavalcante Albano da Cruz, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Natal (RN), Brasil

Doutora e mestre em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Bacharel em Fisioterapia pela Universidade da Amazônia e licenciada em Pedagogia pela Universidade Luterana do Brasil. Foi professora Adjunta da Universidade Federal Rural da Amazônia/ UFRA (2020-2022). Atualmente, é professora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.  Realiza pesquisas na área de História da Educação brasileira; Ensino de História e currículo; Educação Patrimonial e Formação de Professores.

Juan Carlo da Cruz Silva, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN), Natal (RN), Brasil

Doutor em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Licenciado e bacharel em Matemática pela UFRN e possui Mestrado em Análise Matemática pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). É professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN). Realiza pesquisas na área de Matemática e Educação Matemática; Formação de professores e História da Educação brasileira, com ênfase na Educação Profissional.

Citas

Bastos, M. H. C. (2000). Ferdinand Buisson no Brasil: Pistas, vestígios e sinais de suas ideias pedagógicas (1870-1900). Revista História da Educação, 4(8), 79-109. https://seer.ufrgs.br/asphe/article/view/30140

Câmara, F. P. (2003). Instituição da psicoterapia brasileira: 1887-1889. Psychiatry on line Brasil, 8(1). https://www.polbr.med.br/ano03/wal0103.php

Campos, A. de. (1901a). Mortalidade Infantil: Causas de morte. Revista Pará Médico, 1(3), 57-63.

Campos, A. de. (1901b). Hygiene de Belem. Discurso pronunciado no Lyceu Paraense em 6 de dezembro de 1900. Revista Pará Médico, 1(3), 68-79.

Campos, A. de. (1901c). Mortalidade Infantil (continuação). Revista Pará Médico, 1(4), 88-91.

Campos, A. de. (1901d). Mortalidade Infantil (continuação). Revista Pará Médico, 1(5), 114-120.

Campos, A. de. (1912). Noções Geraes de Hygiene. Livraria Escola.

Carvalho, M. (2003). Quando a história da educação é a história da disciplina e da higienização das pessoas. In C. Freitas (Org.), História Social da infância no Brasil (5a ed.). Cortez.

Chartier, R. (1987). História cultural: Entre práticas e representações (M. M. Galhardo, Trad.). Bertrand Brasil.

Chartier, R. (1991). O mundo como representação. Estudos Avançados, 5(11), 173-191. https://doi.org/10.1590/S0103-40141991000100010

Coelho, M. O. (2003). Uma história dos livros escolares no Pará (1890-1910). In Anais do 14. COLE – Congresso de Leitura do Brasil e do 2. COHILILE – Congresso da História do Livro e da Leitura no Brasil. Unicamp. https://alb.org.br/arquivo-morto/edicoes_anteriores/anais14/index.htm

Coelho, M. O., & Silva, R. A. (2010). Fazer o mestre e o discípulo cidadão: Revistas pedagógicas e a identidade do professor republicano (1900-1919) [Apresentação de Trabalho]. In 9a Jornada do Grupo de estudos e pesquisas “História, sociedade e educação no Brasil” – HISTEDBR. O nacional e o local na história da educação, UFPA, Belém, Pará.

Costa, J. F. (2004). Ordem médica e norma familiar. Graal.

Cruz, P. L. C. A. (2014). A educação como instrumento na construção do imaginário republicano: Grupo

Escolar Barão de Mipibu (1909-1920) [Dissertação de mestrado, Universidade Federal do Rio Grande do Norte]. Repositório Institucional UFRN. https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/19704

Decreto n. 625, de 2 de janeiro de 1899. (1899). Reorganiza o ensino primário do Estado. Imprensa Oficial. https://obrasraras.fcp.pa.gov.br/publication/file/legislacoes/decreto625de2janeiro1899

Decreto n. 840 de 30 de abril de 1900. (1900) Declara obrigatória ao professor primário a assinatura da revista de ensino “A Escola”.

Direção Geral de Instrucção Pública do Ensino Primário. (1890). Regulamento geral da instrução pública e especial do ensino primário do Estado do Pará. Imprensa Tavares Cardoso & C.

Diretoria Geral de Estatística. (1908). Relatório apresentado ao Dr. Miguel Calmon du Pin e Almeida Ministro da Indústria, Viação e Obras públicas pelo Dr. José Luiz Carvalho (Diretor Geral de Estatística). Typografia da Estatística.

Elias, N. (1994). O processo civilizador (2a ed.). Jorge Zahar.

Fajardo, F., Júnior. (1901). O hypnotismo em pediatria e pedagogia. Revista A Escola, 4(21), 125-130.

Gondra, J., & Garcia, I. (2004). A arte de endurecer “miolos moles e cérebros brandos”:

A racionalidade médico-higiênica e a construção social da infância. Revista Brasileira de Educação, (26), 69-84. https://doi.org/10.1590/S141324782004000200006

Grosfoguel, R. (2008). Para descolonizar os estudos de economia política e os estudos pós-coloniais.

Revista Crítica de Ciências Sociais, (80), 115-147. https://doi.org/10.4000/rccs.697

Lima, N. T., & Hochman, G. (2000). Pouca saúde, muita saúva, os males do Brasil são... Discurso médico-sanitário e interpretação do país. Ciência & Saúde Coletiva, 5(2), 313-332. https://doi.org/10.1590/S1413-81232000000200007

Maldonado-Torres, N. (2007). Sobre la colonialidad del ser: Contribuciones al desarrollo de um concepto. In S. Castro-Gómez, & R. Grosfoguel (Orgs.), El giro decolonial: Reflexiones para uma diversidad epistémica más allá del capitalismo global (pp. 127-167). Iesco-Pensar-Siglo del Hombre.

Mignolo, W. (2010). Desobediência epistémica: Retórica de la modernidad, lógica de la colonialidad y gramática de la descolonialidad. Ediciones del signo.

Pereira, F. (2010). Um breve esboço da história e das teorias da hipnose: Do mesmerismo aos herdeiros de Erickson no Brasil. UNESC em Revista, (27), 101-112.

Pinheiro, A. (1901) Escola, Família e Patria. Revista A Escola, 4(20), 91-98.

Pinto, C. (1900). A Escola: Apresentação e explanação dos fins da revista. Revista A Escola, (1), 3-6.

Quijano, A. (2005). Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In E. Lander (Org.), A colonialidade do saber: Eurocentrismo e ciências sociais: Perspectivas latino-americanas. Clacso.

Rizzini, I. (2004). O cidadão polido e o selvagem bruto: A educação dos meninos desvalidos na Amazônia Imperial [Tese de doutorado]. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Pós-graduação em História Social.

Rocha, H., & Gondra, J. (2002). A escola e a produção de sujeitos higienizados. Perspectiva, 20(2), 493-512.

Rüsen, J. (2015). Teoria da História: Uma teoria da História como ciência (E. C. de R. Martins, Trad.). Editora da UFPR.

Sarges, M. N. (2002). Memórias do Velho Intendente Antonio Lemos (1969-1973). Pakatatu.

Spitz, M. (2010). Doença de Huntington e outras coreias. Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto, 9(1), 29-38. https://www.epublicacoes.uerj.br/revistahupe/article/view/9034/6924

Vianna, A. (1902). A sugestão heterogenetica em pediatria e pedagogia. Revista A Escola, 5(5), 5-9.

Wallerstein, I. (2006). Análisis de Sistemas-Mundo: Una introducción. Siglo XXI

Descargas

Publicado

2024-12-17

Cómo citar

Montão, L. C. V., Cruz, P. L. C. A. da, & Silva, J. C. da C. (2024). Colonizando los sentidos de los niños amazónicos: La formación propuesta en A Escola. Cadernos De Pesquisa, 54, e11237. Recuperado a partir de https://publicacoes.fcc.org.br/cp/article/view/11237

Número

Vol. 54 (2024)

Sección

Artículos

Licencia

Derechos de autor 2024 Cadernos de Pesquisa

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.

Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:

a. Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo licenciado, simultáneamente, bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.

b. Los autores tienen autorización para asumir, separadamente, contratos adicionales, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (ej.: publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.

c. Los autores tienen autorización y son estimulados para publicar y distribuir sus trabajos on-line (ej.: en repositorios institucionales o en su respectiva página personal en la Internet) en cualquier fecha antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar modificaciones productivas, así como aumentar el impacto y las citas del trabajo publicado (Véase: El Efecto del Acceso Libre).