Educational policies in Brazil:The disfigurement of schools and school knowledge
Keywords:
Education Public Policy, Public Schools Policies, School Knowledge, International OrganismsAbstract
The paper discusses the repercussion of educational policies in Brazil in relation to school and school knowledge conceptions and its incidence on the constitution of educational inequalities in society. The methodology of content analysis of official and unofficial documents of the World Bank and the Ministry of Education is used in order to identify policies to school and curriculum guidelines, which could be leading to the disfigurement of emancipatory functions of school knowledge. The text advocates the access to cultural and scientific knowledge as a means of promoting and expanding the development of the higher mental processes of students, in close conjunction with their sociocultural and institutional practices, and as a condition of overcoming educational inequalities.
Downloads
References
ALGEBAILE, Eveline. Escola pública e pobreza no Brasil: a ampliação para menos. Rio de Janeiro: Lamparina/Faperj, 2009.
BANCO MUNDIAL. Educação primária. Documento de política do Banco Mundial. Washington, DC: World Bank, 1992.
BANCO MUNDIAL. Prioridades e estratégias para a educação. Washington, DC: World Bank, 1995.
BANCO MUNDIAL. Learning for all: investing in people’s knowledge and skills to promote development. Washington, DC: World Bank Group Education Strategy 2020, 2011.
BOOM, Alberto M. De la escuela expansiva a la escuela competitiva: dos modos de modernización en America Latina. Barcelona: Anthropos Editorial, 2004.
BRASIL. Ministério da Educação. Educação integral. Brasília: MEC, 2009. (Série Mais Educação).
BRASIL. Ministério da Educação. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seed/index.php>. Acesso em: junho 2014.
BRASIL. Ministério da Educação. Conae 2014 – Conferência Nacional de Educação. Documento final. Brasília: Fórum Nacional de Educação, 2014.
CARVALHO, Elma J. G. de. Diversidade cultural e gestão escolar: alguns pontos para reflexão. Teoria e Prática da Educação, Maringá, v. 15, n. 2, maio/ago. 2012.
CHARLOT, Bernard. Relação com o saber: formação dos professores e globalização. Questões para a educação hoje. Porto Alegre: Artmed, 2005.
DE TOMMASI, Lívia; WARDE, Mirian Jorge; HADDAD, Sergio (Org.). O Banco Mundial e as políticas educacionais. São Paulo: Cortez, 1996.
EVANGELISTA, Olinda. Qualidade da educação pública: Estado e organismos multilaterais. In: LIBÂNEO, José C.; SUANNO, Marilza V. R.; LIMONTA, Sandra V. Qualidade da escola pública: políticas educacionais, didática e formação de professores. Goiânia: Ceped Publicações, 2013.
EVANGELISTA, Olinda; SHIROMA, Eneida O. Educação para o alívio da pobreza: novo tópico da agenda global. Revista de Educação PUC Campinas, Campinas, n. 20, p. 43-54, jun. 2006.
FERNANDES, Silvia Reis. Concepções e práticas de avaliação vigentes em escolas públicas: a influência das políticas educacionais no trabalho dos professores. 2014. Dissertação (Mestrado em Educação) – PUC/Goiás, Goiânia, 2015.
FREITAS, Luiz C. Responsabilização, meritocracia e privatização: conseguiremos escapar ao neotecnicismo? In: SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO BRASILEIRA, 3., Campinas, Centro de Estudos Educação e Sociedade, fev. 2011.
FRIGOTTO, Gaudêncio; CIAVATTA, Maria. Educação básica no Brasil na década de 1990: subordinação ativa e consentida à lógica de mercado. Educação e Sociedade, Campinas, v. 24, n. 82, p. 93-130, abr. 2003.
HEDEGAARD, Mariane; CHAIKLIN, Seth. Radical-local teaching and learning: a cultural-historical approach. Aarhus, Denmark: Aarhus University Press, 2005.
HERRERO, Clemente. El mundo hace crac. Madrid: Silente Académica, 2013.
LEHER, Roberto. Da ideologia do desenvolvimento à ideologia da globalização: a educação como estratégia do Banco Mundial para o alívio da pobreza. 1998. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 1998.
LIBÂNEO, José C. O declínio da escola pública brasileira: apontamentos para um estudo crítico. In: LOMBARDI, José C.; SAVIANI, Dermeval (Org.). História, educação e transformação: tendências e perspectivas para a educação pública no Brasil. Campinas: Autores Associados, 2011.
LIBÂNEO, José C. O dualismo perverso da escola pública brasileira: escola do conhecimento para os ricos, escola do acolhimento social para os pobres. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 38, n. 1, mar. 2012.
LIBÂNEO, José C. Didática na formação de professores: entre a exigência democrática de formação cultural e científica e as demandas das práticas socioculturais. In: SANTOS, Akiko; SUANNO, Marilza V. Didática e formação de professores: novos tempos, novos modos de aprender e ensinar. Porto Alegre: Sulina, 2013.
LIBÂNEO, José C. Escola de tempo integral em questão: lugar de acolhimento social ou de ensino-aprendizagem? In. BARRA, V. Educação: ensino, espaço e tempo na escola de tempo integral. Goiânia: Cegraf/UFG, 2014a.
LIBÂNEO, José C. Internacionalização das políticas educacionais: elementos para uma análise pedagógica de orientações curriculares para o ensino fundamental e de propostas para a escola pública. In: SILVA, M. Abádia da; CUNHA, Célio da (Org.). Educação básica: políticas, avanços, pendências. Campinas: Autores Associados, 2014b.
LIMA, Kátia R.; MARTINS, André S. A nova pedagogia da hegemonia: pressupostos, princípios e estratégias. In: NEVES, Lucia M. W. (Org.). A nova pedagogia da hegemonia: estratégia do capital para educar o consenso. São Paulo: Xamã, 2005.
MIRANDA, Marília G. de; SANTOS, Soraya V. Propostas de tempo integral: a que se destina a ampliação do tempo escolar? Perspectiva, Florianópolis, v. 30, n. 3, set./dez. 2012.
NEVES, Lucia M. W. (Org.). A nova pedagogia da hegemonia: estratégia do capital para educar o consenso. São Paulo: Xamã, 2005.
NÓVOA, António. Professores: imagens do futuro presente. Lisboa: Educa, 2009.
SANTOS, Boaventura de S. A crítica da razão indolente: contra o desperdício da experiência. Para um novo senso comum: a ciência, o direito e a política na transição paradigmática. São Paulo: Cortez, 2000.
SANTOS, Boaventura de S. A gramática do tempo: para uma nova cultura política. São Paulo: Cortez, 2006.
SAVIANI, Dermeval. PDE – Plano de Desenvolvimento da Educação: análise crítica das políticas do MEC. Campinas: Autores Associados, 2009.
SHIROMA, Eneida O.; GARCIA, Rosalba M. C.; CAMPOS, Roselane F. Conversão das “almas” pela liturgia da palavra: uma análise do discurso do Movimento Todos pela Educação. In: HALL, Stephen; MAINARDES, Jefferson (Org.). Políticas educacionais: questões e dilemas. São Paulo: Cortez, 2011.
SILVA, M. Abádia da. Dimensões da política do Banco Mundial para a educação básica pública. In: SILVA, M. Abádia da; CUNHA, Celso da (Org.). Educação básica: políticas, avanços e pendências. Campinas: Autores Associados, 2014.
SILVA, Simônia P. O processo de implementação das políticas educacionais e repercussões nas formas de gestão da escola e no processo de ensino-aprendizagem: o Pacto pela Educação em Goiás. 2014. Tese (Doutorado em Educação) – PUC Goiás, Goiânia, 2014.
UNESCO. World Declaration on Education for All and the Framework f r Action to Meet Basic Learning Needs. Jomtien, Tailândia, 1990.
UNESCO. O marco de ação de Dakar Educação para Todos, 2000.
VIGOTSKI, Lev. Pensamiento y habla. Buenos Aires: Colihue Clásica, 2007.
YOUNG, Michael. Para que servem as escolas? Educação e Sociedade, Campinas, v. 28, n. 101, p. 1287-1302, set./dez. 2007.
ZANARDINI, Isaura Mônica Souza. A ideologia da pós-modernidade e a política de gestão educacional brasileira. 2006. Tese (Doutorado) – Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2006.
ZANARDINI, João. Políticas de avaliação da educação pública. In: SANTOS, Alex S. B. dos; EVANGELISTA, Olinda. Políticas para a educação básica no Brasil. Florianópolis: NUP; Sintrasen, 2014.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Authors who publish in this journal agree to the following terms:
a. Authors retain the copyright and grant the journal the right to first publication, with the paper simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution license that allows the sharing of the paper with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal.
b. Authors are authorized to assume additional contracts separately, for non-exclusive distribution of the version of the paper published in this journal (for example publishing in institutional repository or as a book chapter), with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal.
c. Authors are allowed and encouraged to publish and distribute their paper on-line (for example in institutional repositories or on their personal page) at any moment before or during the editorial process, as this can generate productive changes, as well as increase the impact and citation of the published paper (See The Effect of Open Access).