Educação infantil e longevidade escolar: dados de um estudo longitudinal
DOI:
https://doi.org/10.18222/eae225020111968Palabras clave:
Educação Infantil, Freqüência Escolar, Estudo Longitudinal, Dados EstatísticosResumen
O trabalho discute a relação entre longevidade escolar (definida como conclusão do Ensino Fundamental e do Ensino Básico - Fundamental + Médio) e freqüência à creche e pré-escola, em uma amostra inicial de 1.076 integrantes de um estudo longitudinal, iniciado na década de 1980. Os sujeitos desse estudo frequentaram a Educação Infantil antes da promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de 1996, que promoveu a integração dessa etapa educacional ao Ensino Básico. Análises estatísticas indicaram que a freqüência à creche não apresentou associação com a longevidade escolar no Ensino Fundamental ou no Ensino Básico, ao contrário da freqüência à pré-escola. Mesmo controlando o efeito da renda familiar, da escolaridade materna, do sexo e do grupo étnico da criança, os sujeitos que freqüentaram a pré-escola apresentaram 1,88 vezes mais chance de longevidade escolar no Fundamental e 1,66% no Básico, do que aqueles que não frequentaram a Educação Infantil. Embora os dados disponíveis não sejam capazes de explicar as diferenças entre os efeitos da creche e da pré-escola sobre a longevidade escolar, pode-se pensar que tal diferença seja devida à cultura, primordialmente assistencial, que caracterizava as creches/maternais, na cidade, à época em que os sujeitos as frequentaram. Esse caráter contrastava com o das pré-escolas, em que o desenvolvimento de atividades pedagógicas era, provavelmente, mais freqüente.Descargas
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