Docência do Direito: fragmentação institucional, gênero e interseccionalidade

Autores

  • Maria da Gloria Bonelli Universidade Federal de São Carlos – UFSCar –, São Carlos, São Paulo, Brasil

Palavras-chave:

Profissão, Trabalho Docente, Direito, Mulheres

Resumo

O texto aborda a docência do Direito e sua fragmentação institucional, relacionando-as aos hibridismos do profissionalismo. Olha a diversificação social de seus professores – com a incorporação das mulheres e da diferença racial – como embates, encontros de diferenças e negociações identitárias que geram hierarquizações e descentramentos. O objetivo do artigo é mostrar como esses processos globalmente difundidos descentram o perfil docente, ao mesmo tempo que engendram a estratificação que intersecciona gênero e raça com titulação, localização regional, tipos institucionais e regime de trabalho. Apresentam-se indicadores desse deslocamento, que não erradicam desigualdades e dominação nem se restringem à reprodução de um padrão hegemônico fixo. Baseia-se em dados secundários sobre os cursos de Direito, extraídos do Censo Nacional do Ensino Superior, de 2012, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – Inep –, e a análise é ilustrada com material qualitativo.

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Biografia do Autor

Maria da Gloria Bonelli, Universidade Federal de São Carlos – UFSCar –, São Carlos, São Paulo, Brasil

Professora Senior do Departamento de Sociologia

 Universidade Federal de São Carlos

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Publicado

14-03-2017

Como Citar

Bonelli, M. da G. (2017). Docência do Direito: fragmentação institucional, gênero e interseccionalidade. Cadernos De Pesquisa, 47(163), 94–120. Recuperado de https://publicacoes.fcc.org.br/cp/article/view/3659

Edição

Seção

Tema em Destaque - Mulheres em carreiras de prestígio: conquistas e desafios à feminização