Enseignement du Droit: fragmentation institutionnelle, genre et intersectionnalité
Mots-clés :
Profession, Enseignement, Droit, FemmesRésumé
Ce texte met en rapport l’enseignement du Droit et de sa fragmentation institutionnelle, avec les hybridismes propres à la profession. La diversification sociale des professeurs, avec l’incorporation des femmes et de la diversité raciale est perçue comme des enjeux, des rencontres entre differents et des négociations identitaires engendrant des hierarchisations et des décentrements. L´objectif de cet article est de montrer que ces processus provoquent un décentrement du profil enseignant et engendrent une stratification qui de, par son intersectionnalité, recoupe diverses questions telles que celles de genre, race, région, types de institution et régimes de travail. Plusieurs indicateurs de ce déplacement sont presentés ces indicateurs n´eradiquent ni les inegalités ni la domination sans pour autant se limiter a reproduire un modèle hégémonique fixe. L´analyse s´appuye sur des données sécondaires sur des cours de Droit, extraites du recensement National de l’Enseignement Supérieur de l’INEP, 2012, et est illustrée avec un aspect qualitatif.
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