Docencia del Derecho: fragmentación institucional, género e interseccionalidad
Palabras clave:
Profesión, Trabajo Docente, Derecho, MujeresResumen
El texto aborda la docencia del Derecho y su fragmentación institucional, relacionándolas a los hibridismos del profesionalismo. Considera la diversificación social de sus profesores –con la incorporación de las mujeres y de la diferencia racial– como embates, encuentros de diferencias y negociaciones de identidad que generan jerarquizaciones y descentramientos. El objetivo del artículo es mostrar cómo tales procesos globalmente difundidos descentran el perfil docente, mientras engendran la estratificación que ocasiona intersecciones entre género y raza con titulación, localización regional, tipos institucionales y régimen de trabajo. Se presentan indicadores de tal desplazamiento, que no erradican desigualdades y dominación ni tampoco se restringen a la reproducción de un patrón hegemónico fijo. El estudio se basa en datos secundarios sobre los cursos de Derecho, extraídos del Censo Nacional de la Educación Superior de 2012 de Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira –Inep–, el análisis es ilustrada con material cualitativo.
Descargas
Citas
ABEL, Richard L. American lawyers. New York: Oxford University Press, 1989.
ABEL, Richard L.; LEWIS, Philip S. (Ed.). Lawyers in society. Berkeley: The University of California Press, 1988. 2 v.
ACKER, Joan. Gendered organizations and interseccionality: problems and possibilities.
Equality, Diversity and Inclusion: An International Journal, v. 31, n. 3, p. 214-224, 2012.
ADORNO, Sergio. Os aprendizes do poder. São Paulo: Paz e Terra, 1988.
ARAÚJO, Dafne. Identidade e diferença: o exercício da advocacia por profissionais negros(as) na cidade de São Paulo. 2016. 97 f. Dissertação (Mestrado em Sociologia) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2016.
BAGGULEY, Paul; HUSSEIN, Yasmin. Negotiating mobility: South Asian women and higher
education. Sociology, v. 50, n. 1, p. 43-59, 2016.
BARBALHO, Renne M. A feminização das carreiras jurídicas e seus reflexos no profissionalismo. 2008. 192 f. Tese (Doutorado em Sociologia) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2008.
BILLINGSLEY, Amy. Hope in a vice: Carole Pateman, Judith Butler and suspicious hore. Hypatia, v. 30, n. 3, p. 597-612, 2015.
BLANKENBURG, Erhard; SCHULTZ, Ulrike. German advocates: a highly regulated profession. In: ABEL, Richard; LEWIS, Philip (Ed.). Lawyers in society: the civil law world. Berkeley: The University of California Press, 1988. p. 124-159.
BONELLI, Maria da Gloria. Profissionalismo, gênero e diferença nas carreiras jurídicas. São Carlos: EdUFSCar, 2013.
BONELLI, Maria da Gloria; CUNHA, Luciana G.; OLIVEIRA, Fabiana L.; SILVEIRA, Maria Natália B. Profissionalização por gênero em escritórios paulistas de advocacia. Tempo Social, São Paulo, v. 20, n. 1, p. 265-290, jun. 2008.
BRAH, Avthar. Diferença, diversidade e diferenciação. Cadernos Pagu, Campinas, n. 26,
p. 329-376, jan./jun. 2006.
BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão de identidade. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2003.
CAMPOS, Veridiana P. P. A fala das meritíssimas: um estudo sobre as relações entre agência
individual, ocupação feminina de um espaço de poder e mudança social. 2015. 274 f. Tese
(Doutorado em Sociologia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2015.
CHABAUD-RYCHTER, Danielle; DESCOUTURES, Virgine; DEVREUX, Anne-Marie; VARIKAS, Eleni (Org.). O gênero nas ciências sociais. São Paulo: Unesp, 2014.
CHUSED, Richard. The hiring and retention of minorities and women on american law school
faculties. University of Pennsylvania Law Review, n. 137, p. 537-569, Mar./Apr. 1988.
COLEBROOK, Claire; WEINSTEIN, Jami (Ed.). Deleuze and gender. Deleuze Studies, Edinburgh, v. 2, Dec. 2008. Supplement.
CONNELL, Raewyn. Glass ceilings or gendered institutions? Mapping the gender regimes of
public sector worksites. Public Administration Review, v. 66, n. 6, p. 847-849, Nov./Dec. 2006.
ELIAS, Roseli. Mulher e advocacia: elementos de ideologia e trabalho. 1989. Dissertação (Mestrado em Sociologia) – Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1989.
EVETTS, Julia. Professionalism: value and ideology. 2012. Disponível em: <http://www.isasociology.org/publ/sociopeda-isa>. Acesso em: 5 mar. 2014.
FALCÃO, Joaquim. Os advogados: ensino jurídico e mercado de trabalho. Recife: Fundação
Joaquim Nabuco, Massangana, 1984.
FRAGALE FILHO, Roberto; MOREIRA, Rafaela; SCIAMMARELLA, Ana Paula. When seniority breaks up the glass ceiling: women judges as court administrators in Brazil. In: LAW AND SOCIETY ASSOCIATION MEETING. Seattle, 2015. Annals… Salt Lake City, UT: LSA, 2015.
FREIDSON, Eliot. Professionalism: the third logic. Cambridge: Polity, 2001.
FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS. Observatório do Ensino do Direito. Ensino superior 2012:
instituições. Quem oferece os cursos de Direito no Brasil. FGV Direito SP, v. 2, n. 1, 2014.
Disponível em: . Acesso em: 15 jul. 2015.
GARCÍA CANCLINI, Néstor. Imagined globalization. Durhan: Duke University Press, 2014.
GELLER, Rodolfo Hans. Apresentação. In: GELLER, Rodolfo Hans et al. OAB recomenda: indicador de educação jurídica de qualidade. 4. ed. Brasília, DF: OAB, Conselho Federal, 2012. Disponível em: <http://www.oab.org.br/arquivos/pdf/Geral/Programa_OAB_Recomenda.pdf>. Acesso em: 10 out. 2015.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. 10. ed. Rio de Janeiro, DP&A, 2005.
HOFBAUER, Andreas. Conceito de “raça” e o ideário do “branqueamento” no século XIX. Teoria & Pesquisa, n. 42/43, p. 63-110, jan./jul. 2003.
JUNQUEIRA, Eliane B. A mulher juíza e a juíza mulher. In: BRUSCHINI, C.; HOLANDA, H. B. Horizontes plurais: novos estudos de gênero no Brasil. São Paulo: Fundação Carlos Chagas; 34, 1998. p. 135-162.
JUNQUEIRA, Eliane B. A profissionalização da mulher na advocacia: relatório de pesquisa. São Paulo: Fundação Carlos Chagas, 1999.
KAY, Fiona; GORMAN, Elizabeth. Women in the legal profession. Annual Review of Law and Social Sciences, v. 4, p. 299-332, 2008.
MARQUES JR. Gessé. Espaço, profissões e gênero: mobilidade e carreira entre juízes e juízas no Estado de São Paulo. Cadernos Pagu, Campinas, n. 43, p. 265-297, jan./jun. 2014.
MCCLELLAND, Charles E. Escape from freedom? Reflections on German professionalization
-1933. In: TORSTENDAHL, R.; BURRAGE, M. (Org.). The formation of professions: knowledge, state and strategy. London: Sage, 1990. p. 97-113.
MCGINLEY, Ann C. Reproducing gender on law schools faculties. Brigham Young University Law Review, n. 1, p. 99-155, 2009.
MCGLYNN, Clare. Women, representation and the legal academy. Legal Studies, n. 19, v. 1,
p. 68-92, 1999.
MERRIT, Debora Jones; RESKIN, Barbara. New directions for women in legal academy. Journal of Legal Education, v. 53, n. 4, p. 489-495, Dec. 2003.
MOVIMENTO RESGATE ARCADAS. Mulheres e carreira: docência em foco. 2014. Disponível em: <https://www.youtube.com/ watch?feature=youtu.be&v=NWTmsOVvBYA&app=desktop>. Acesso em: 18 nov. 2015.
MUZIO, Daniel; KIRKPATRICK, Ian. Introduction: professions and organizations: a conceptual framework. Current Sociology, v. 59, n. 4, p. 389-405, Jul. 2011.
NEUMANN, Richard K. Women in legal education: what the statistics show. Journal of Legal
Education, n. 50, p. 313-357, Sep. 2000.
OLIVEIRA, Fabiana L.; RAMOS, Luciana. Os diretores jurídicos e os advogados corporativos:
carreiras em ascensão no mundo profissional do Direito. In: BONELLI, M. G.; SIQUEIRA, W. L. Profissões republicanas: experiências brasileiras no profissionalismo. São Carlos: EdUFSCar, 2016. p. 107-144.
SADEK, Maria T.; ALMEIDA, Tatiane da C. Retratos das delegadas da polícia federal. 2015.
Disponível em: <https://blogdodelegado.wordpress.com/2015/09/26/adpf-apresenta-resultadosda-pesquisa-retratos-das-delegadas-de-policia-federal>. Acesso em: 6 nov. 2015.
SADEK, Maria Tereza. Magistrados: uma imagem em movimento. Rio de Janeiro: FGV Direito Rio, 2006.
SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil para a análise histórica. Educação e Realidade,
Porto Alegre, v. 16, n. 2, p. 5-22, jul./dez. 1990.
SEDGWICK, Eve K. Paranoid reading and reparative reading: or you’re so paranoid you
probably think this essay is about you. Touching fellings: affect, pedagogy, performativity.
Durham, N.C.: Duke University Press, 2003. p. 123-152.
SILVEIRA, Maria Natália B. da. As delegadas de polícia em São Paulo: profissão e gênero. 2003. 134 f. Dissertação (Mestrado em Sociologia) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2009.
SILVEIRA, Maria Natália B. da. Delegados da Polícia Federal: profissionalismo e diferenças. 2014. 190 f. Tese (Doutorado em Sociologia) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2014.
SILVÉRIO, Valter R. Multiculturalismo e metamorfose na racialização: notas preliminares
sobre a experiência contemporânea brasileira. In: BONELLI, M. G.; LANDA, M. D.V. Sociologia e mudança social no Brasil e na Argentina. São Carlos: Compacta, 2013. p. 33-60.
SOMMERLAD, Hilary. The “social magic” of merit: diversity, equity, and inclusion in the
English and welsh legal profession. Fordham Law Review, v. 83, n. 5, p. 2325-2347, Sep./Oct. 2015.
Disponível em: <http://ir.lawnet.fordham.edu/flr/vol83/iss5/7>. Acesso em: 10 set. 2015.
THOMAS, Tracy A.; BOISSEAU, Tracey J. Feminist legal history. New York: New York University Press, 2011.
THORNTON, Margaret. Dissonance and distrust: women in the legal profession. Melbourne:
Oxford University Press, 1996.
THORNTON, Margaret. The changing gender regime in the neoliberal legal academy. Canberra: Australian National University, 2014 (ANU College of Law Research Paper, n. 14-35). Disponível em: <http://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=2482926>. Acesso em: 10 nov. 2015.
VENÂNCIO FILHO, Alberto. Das arcadas ao bacharelismo: cento e cinquenta anos de ensino
jurídico no Brasil. Rio de Janeiro: Perspectiva, 1977.
WELLS, Celia. The remains of the day: the women law professors project. In: SCHULTZ, Ulrike; SHAW, Gisela (Ed.). Women in the world’s legal professions. Oxford: Hart, 2003. p. 225-246.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2017 Cadernos de Pesquisa
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
a. Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo licenciado, simultáneamente, bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
b. Los autores tienen autorización para asumir, separadamente, contratos adicionales, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (ej.: publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
c. Los autores tienen autorización y son estimulados para publicar y distribuir sus trabajos on-line (ej.: en repositorios institucionales o en su respectiva página personal en la Internet) en cualquier fecha antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar modificaciones productivas, así como aumentar el impacto y las citas del trabajo publicado (Véase: El Efecto del Acceso Libre).