L’anxiété mathématique et la relation entre la famille, le style parental et le statut socio-économique

Auteurs-es

  • Karyn Meyer Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), São Carlos (SP), Brasil https://orcid.org/0000-0002-2053-2077
  • Katlin Cristina de Castilho Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), São Carlos (SP), Brasil
  • João dos Santos Carmo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia sobre Comportamento, Cognição e Ensino (INCT-ECCE), da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), São Carlos (SP), Brasil https://orcid.org/0000-0003-3913-7023

Mots-clés :

Anxiété, Enseignement des Mathématiques, Famille, Indicateurs Socioéconomiques

Résumé

Cette étude vise à identifier, à travers une revue systématique de la littérature, ce qui est acquis sur la relation entre l’anxiété mathématique (AM), style parental et statut socio-économique. Les recherches, effectuées dans les bases de données électroniques Portal de Periódicos Capes et Web of Science, n’ont inclus que les articles publiés de 2001 à 2020 dont. Les aspects les plus pertinents concernent les facteurs environnementaux, comportementaux, affectifs, académiques et économiques. Aucun article n’a soulevé de discussion sur le concept de famille du point de vue historique, social et culturel. On discute que travailler avec les résponsables qui s’occupent de la relation entre l’anxiété mathématique et la famille permet d’identifier des facteurs de risque prédicteurs de cette anxiété. Il nous a semblé important de considérer quels étaient les fondements historiques et culturels qui favorisent construire une position caractérisée par la capacité d’être et d’interférer dans la dynamique de la réalité.

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Bibliographies de l'auteur-e

Karyn Meyer, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), São Carlos (SP), Brasil

Formada em Pedagogia e Letras pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e mestre e doutora em Educação Escolar pela Universidade Estadual Paulista (UNESP). Já atuou em diferentes níveis de educação, desde a educação infantil até a pós-graduação lato sensu e, atualmente, é coordenadora pedagógica na rede privada de ensino.

Katlin Cristina de Castilho, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), São Carlos (SP), Brasil

É graduada em Geografia pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar - 2014) e Pedagogia  pela Universidade de Sorocaba (UNISO - 2009), sendo bolsista de iniciação científica da FAPESP (2008-2009). Mestre em Educação também pela UFSCar, campus Sorocaba, desenvolvendo estudos sobre políticas educacionais, com ênfase na Educação Superior da América Latina e Caribe e seus processos de internacionalização. Especialista em Psicopedagogia pela UFSCar - São Carlos.  Atualmente, realiza estudos na área de ensino e aprendizagem, com ênfase em alfabetização e ensino de matemática, estando vinculada ao Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID/ UNISO). É professora da Rede Municipal de Sorocaba desde 2011, atuando no ensino e na gestão escolar

João dos Santos Carmo, Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia sobre Comportamento, Cognição e Ensino (INCT-ECCE), da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), São Carlos (SP), Brasil

Psicólogo e mestre em Psicologia pela Universidade Federal do Pará (UFPA), doutor em Educação pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Professor do Departamento de Psicologia da UFSCar e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da mesma universidade. Pesquisador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia sobre Comportamento, Cognição e Ensino (INCT-ECCE). Coordena o Laboratório de Estudos Aplicados a Aprendizagem e Cognição (LEAAC) e o curso de especialização em Psicopedagogia inclusiva, ambos da UFSCar. Atualmente é vice coordenador do GT Psicologia da Educação Matemática da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Psicologia (ANPEPP). Desenvolve estudos sobre reações emocionais à matemática e aprendizagem de conceitos e habilidades matemáticas em indivíduos com desenvolvimento típico ou atípico.

Références

Ashcraft, M. H. (2002). Math anxiety: Personal, educational, and cognitive consequences. Current Directions in Psychological Science, 11(5), 181-185. https://doi.org/10.1111/1467-8721.00196

Carmo, J. dos S., & Ferraz, A. C. T. (2012). Ansiedade relacionada àmatemática e diferenças de gênero: Uma análise da literatura. Psicologia da Educação, (35), 53-71.

Carmo, J. dos S., & Simionato, M. (2012). Reversão de ansiedade àmatemática: Alguns dados da literatura. Psicologia em Estudo, 17(2), 317-327.

Costa, A. B., Zoltovski, A. P. C., Koller, S. H., & Teixeira, M. A. P. (2015). Construção de uma escala para avaliar a qualidade metodológica de revisões sistemáticas. Ciência e Saúde Coletiva, 20(8), 2441-2452. https://doi.org/10.1590/1413-81232015208.10762014

Del Río, M. F., Susperreguy, M. I., Strasser, K., & Salinas, V. (2017). Distinct influences of mothers and fathers on kindergartners’ numeracy performance: The role of math anxiety, home numeracy practices, and numeracy expectations. Early Education and Development, 28(8), 939-955. https://doi.org/10.1080/10409289.2017.1331662

Dowker, A., Sarkar, A., & Looi, C. Y. (2016). Mathematics anxiety: What have we learned in 60 years? Frontiers in Psychology, 7(508). https://doi.org/10.3389/fpsyg.2016.00508

Duarte, N. (1985). Recriando o ábaco e o sistema de numeração. Educação & Sociedade, (20), 141-157.

Figueira, P. V., & Freitas, P. M. (2020). Relação entre ansiedade matemática, memória de trabalho e controle inibitório: Uma meta-análise. Bolema: Boletim de Educação Matemática, 34(67), 678-696. https://doi.org/10.1590/1980-4415v34n67a16

Geary, D. C. (2001). A Darwinian perspective on mathematics and instruction. In T. Loveless (Ed.), The great curriculum debate: How should we teach reading and math? (pp. 85-107). Brookings Institute.

Geist, E. (2010). The anti-anxiety curriculum: Combating math anxiety in the classroom. Journal of Instructional Psychology, 37(1), 24-31.

Giardinetto, J. R. B. (2020). Pedagogia histórico-crítica e educação matemática: A utilização de categorias do materialismo histórico-dialético como subsídio para o processo de ensino. Debates em Educação, 12(26), 211-224. https://doi.org/10.28998/2175-6600.2020v12n26p211-224

Hart, S. A., Ganley, C. M., & Purpura, D. J. (2016). Understanding the home math environment and its role in predicting parent report of children’s math skills. Plos One, 11(12), Article e0168227. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0168227

Jameson, M. (2014). Contextual factors related to math anxiety in second-grade children. The Journal of Experimental Education, 82(4), 518-536. https://doi.org/10.1080/00220973.2013.813367

Kalaycıoğlu, D. B. (2015). The influence of socioeconomic status, self-efficacy, and anxiety on mathematics achievement in England, Greece, Hong Kong, the Netherlands, Turkey, and the USA. Educational Sciences: Theory e Practice, 15(5), 1391-1401. https://files.eric.ed.gov/fulltext/EJ1101308.pdf

Macmull, M. S., & Ashkenazi, S. (2019). Math anxiety: The relationship between parenting style and math self-efficacy. Frontiers in Psychology, 10, Article 1721. https://doi.org/10.3389/fpsyg.2019.01721

Mendes, A. C., & Carmo, J. S. (2011). Estudantes com grau extremo de ansiedade àmatemática: Identificação de casos e implicações educacionais. Psicologia da Educação, (33), 119-133.

Mok, A. (2020). “It’s a skill that can be trained”: How Chinese parents view mathematics and what this means. New Zealand Journal of Educational Studies, 55(5), 73-89. https://doi.org/10.1007/s40841-020-00154-4

Oliveira, B. (2001). A dialética do singular-particular-universal. In Anais do V Encontro de Psicologia Social Comunitária (pp. 1-21). Abrapso. http://evoluireducacional.com.br/wp-content/uploads/2012/08/OLIVEIRA-B.-A-Dialetica-do-Singular-Particular-Universal.pdf

Oliveira, N. S., Oliveira, J. M., & Bergamaschi, D. P. (2006). Concordância entre avaliadores na seleção de artigos em revisões sistemáticas. Revista Brasileira de Epidemiologia, 9(3), 309-315. https://doi.org/10.1590/S1415-790X2006000300005

Ramirez, G., Shaw, S., & Maloney, E. (2018). Math anxiety: Past research, promising interventions, and a new interpretation framework. Educational Psychologist, 53(3), 145-164. https://doi.org/10.1080/00461520.2018.1447384

Rubinsten, O., Marciano, H., Levy, H. E., & Cohen, L. D. (2018). A framework for studying the heterogeneity of risk factors in math anxiety. Frontiers in Behavioral Neuroscience, 12(291). https://doi.org/10.3389/fnbeh.2018.00291

Schaeffer, M. W., Rozek, C. S., Berkowitz, T., Levine, S. C., & Beilock, S. L. (2018). Disassociating the relation between parents’ math anxiety and children’s math achievement: Long-term effects of a math app intervention. Journal of Experimental Psychology: General, 147(12), 1782-1790. https://doi.org/10.1037/xge0000490

Thien, L. M., & Ong, M. Y. (2015). Malaysian and Singaporean students’ affective characteristics and mathematics performance: Evidence from PISA 2012. Springer Plus, 4, Article 563. https://doi.org/10.1186/s40064-015-1358-z

Vanbinst, K., Bellon, E., & Dowker, A. (2020). Mathematics anxiety: An intergenerational approach. Frontiers in Psychology, 11, Article 1648. https://doi.org/10.3389/fpsyg.2020.01648

Vukovic, R. K., Roberts, S. O., & Wright, L. G. (2013). From parental involvement to children’s mathematical performance: The role of mathematics anxiety. Early Education and Development, 24(4), 446-467. http://dx.doi.org/10.1080/10409289.2012.693430

Publié-e

2023-11-21

Comment citer

Meyer, K., Castilho, K. C. de ., & Carmo, J. dos S. (2023). L’anxiété mathématique et la relation entre la famille, le style parental et le statut socio-économique. Cadernos De Pesquisa, 53, e09989. Consulté à l’adresse https://publicacoes.fcc.org.br/cp/article/view/9989

Numéro

Rubrique

Éducation de Base, Culture, Programme d’Études