Genre et race: une étude sur l’auto-efficacité des étudiants en physique

Auteurs-es

Mots-clés :

Auto-efficacité , Physique, Genre, Race

Résumé

Les croyances d’auto-efficacité ont commencé à être étudiées récemment dans le cadre de la recherche sur l’enseignement de la physique et se sont avérées pertinentes pour mesurer l’auto-évaluation d’individus à partir de la perception de leur performance dans l’exécution de tâches spécifiques. Nous avons mené une étude exploratoire auprès de 170 étudiants de l’Universidade Federal do Oeste do Pará pour répondre à la question suivante: “comment l’auto-efficacité des étudiants en physique de l’Universidade Federal do Oeste do Pará varie-t-elle selon les dimensions d’identité de genre, de race et de couleur?”. Les résultats issus du questionnaire Sources of Self-Efficacy in Science Courses, traduit en portugais, indiquent, avec une consistance interne de α = 0,94, des différences de moyenne d’auto-efficacité en physique modérées en faveur des hommes. Ces variations sont principalement associées à une source d’expérience vicaire.

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Bibliographies de l'auteur-e

Iasmin Ramos, Universidade Federal do Oeste do Pará

- Licencianda em Matemática e Física

Andrey Camurça, Instituto Federal do Pará

- Licenciado em Matemática e Física (UFOPA)

- Aluno de especialização do Instituto Federal do Pará (Campus Santarém)

- Professor na empresa Meu Dever de Casa

Références

Anderson, S. L., & Betz, N. E. (2001). Sources of social self-efficacy expectations: Their measurement and relation to career development. Journal of Vocational Behavior, 58(1), 98-117.

Bandura, A. (1977). Self-efficacy: Toward a unifying theory of behavioral change. Psychological Review, 84(2), 191.

Bandura, A. (1986). Social foundations of thought and action: A social cognitive theory. Prentice Hall.

Bandura, A. (1994). Self-efficacy. In V. S. Ramachaudran (Ed.), Encyclopedia of human behavior (Vol. 4, pp. 71-81). Academic Press. (Reprinted in: H. Friedman (Ed.). (1998). Encyclopedia of mental health. Academic Press).

Bandura, A. (1997). Self-efficacy: The exercise of control. Worth Publishers.

Bandura, A. (2006). Toward a psychology of human agency. Perspectives on Psychological Science, 1(2), 164-180.

Bandura, A. (2008). A evolução da teoria social cognitiva. In A. Bandura, R. G. Azzi, & S. A. J. Polydoro (Orgs.), Teoria social cognitiva: Conceitos básicos (pp. 15-41). Artmed.

Barros, M., & Batista-Dos-Santos, A. C. (2010). Por dentro da autoeficácia: Um estudo sobre seus fundamentos teóricos, suas fontes e conceitos correlatos. Revista Espaço Acadêmico, 10(112), 1-9.

Barton, A. C., & Yang, K. (2000). The culture of power and science education: Learning from Miguel. Journal of Research in Science Teaching, 37(8), 871-889. https://doi.org/10.1002/1098- 2736(200010)37:8<871::AID-TEA7>3.0.CO;2-9

Buck, G. A., Mills, M., Wang, J., & Yin, X. (2014). Evaluating and exploring a professional conference for undergraduate women in physics. Journal of Women and Minorities in Science and Engineering, 20(4), 359-377. https://doi.org/10.1615/JWomenMinorScienEng.2014008011

Cantal, A., & Pantoja, G. (2019). Mulheres no curso de Licenciatura Integrada em Matemática e Física da Universidade Federal do Oeste do Pará: Mapeando trajetórias sob a perspectiva de gênero. Gênero na Amazônia, 15(1), 120-133.

Cargnelutti Filho, A., Storck, L., & Lúcio, A. D. (2003). Ajustes de quadrado médio do erro em ensaios de competição de cultivares de milho pelo método de Papadakis. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 38(4), 467-473.

Cervo, A. L., & Bervian, P. A. (1996). Metodologia científica (4a ed.). Makron Books do Brasil.

Dancey, C., & Reidy, J. (2006). Estatística sem matemática para a psicologia. Bookman.

Espinosa, T. (2016). Aprendizagem de física, trabalho colaborativo e crenças de autoeficácia: Um estudo de caso com o método Team-Based Learning em uma disciplina introdutória de eletromagnetismo. [Dissertação de mestrado em Ensino de Física]. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.

Espinosa, T., Araujo, I. S., & Veit, E. A. (2019a). Crenças de autoeficácia em aprender física e trabalhar colaborativamente: Um estudo de caso com o método Team-Based Learning em uma disciplina de física básica. Revista Brasileira de Ensino de Ciência e Tecnologia, 12(1), 69-94.

Espinosa, T., Miller, K., Araujo, I. S., & Mazur, E. (2019b). Reducing the gender gap in students’ physics self-efficacy in a team-and project-based introductory physics class. Physical Review Physics Education Research, 15, Artigo 010132.

Espírito Santo, H., & Daniel, F. (2017). Calcular e apresentar tamanhos do efeito em trabalhos científicos: As limitações do p < 0,05 na análise de diferenças de médias de dois grupos. Revista Portuguesa de Investigação Comportamental e Social, 1(1), 3-16.

Feehan, P. F., & Johnston, J. A. (1999). The self-directed search and career self-efficacy. Journal of Career Assessment, 7(2), 145-159.

Fencl, H. S., & Scheel, K. R. (2004). Pedagogical approaches, contextual variables, and the development of student self-efficacy in undergraduate physics courses. In J. Marx, S. Franklin, & K. Cummings (Eds.), Physics Education Research Conference: AIP Conference Proceedings 720 (p. 173). AIP.

Fencl, H. S., & Scheel, K. R. (2005). Engaging students: An examination of the effects of teaching strategies on self-efficacy and course climate in a nonmajors physics course. Journal of College Science Teaching, 35(1), 20-24.

Fiorentini, D., & Lorenzato, S. (2006). Investigação em educação matemática: Percursos teóricos e metodológicos. Autores Associados.

Gil, A. C. (2008). Métodos e técnicas de pesquisa social (6a ed.). Atlas.

Gillespie, D., & Hillman, S. B. (1993, August, 20-24). Impact of self-efficacy expectations on adolescent career choice. 101st Annual Meeting of the American Psychological Association, Toronto.

Giuffre, M. (1997a). Designing research survey design − Part one. Journal of PeriAnesthesia Nursing, 12(4), 275-280.

Giuffre, M. (1997b). Designing research survey design − Part two. Journal of PeriAnesthesia Nursing, 12(5), 358-362.

Hair, J. F., Black, W. C., Babin, B. J., Anderson, R. E., & Tatham, R. L. (2009). Análise multivariada de dados (6a ed.). Bookman.

Hora, H. R. M., Monteiro, G. T. R., & Arica, J. (2010). Confiabilidade em questionário para qualidade: Um estudo com o coeficiente alfa de Cronbach. Produto & Produção, 11(2), 85-103.

Howell, D. C. (2012). Statistical methods for psychology (7a ed.). Cengage Learning.

Kelly, K. R., & Nelson, R. C. (1999). Task specific occupational self-efficacy scale: A predictive validity study. Journal of Career Assessment, 7(4), 381-392.

Knechtel, M. R. (2014). Metodologia da pesquisa em educação: Uma abordagem teórico-prática dialogada. Intersaberes.

Lent, R. W., Brown, S. D., & Larkin, K. C. (1986). Self-efficacy in the prediction of academic performance and percieved career options. Journal of Counseling Psychology, 33(3), 265-269.

Lent, R. W., Lopez, F. G., & Bieschke, K. J. (1991). Mathematics self-efficacy: Sources and relation to science-self-efficacy: Sources and relation to science based career choice. Journal of Counseling Psychology, 38(4), 424-430.

Li, Y., Whitcomb, K., & Singh, C. (2020). How perception of being recognized or not recognized by instructors as a “physics person” impacts male and female students’ self-efficacy and performance. arXiv, preprint arXiv: 2007.07440.

Lima, B. S. (2011). Quando o amor amarra: Reflexões sobre as relações afetivas e a carreira científica. Revista Gênero, 12(1), 9-21. https://doi.org/10.22409/rg.v12i1

Lima, B. S. (2013). O labirinto de cristal: As trajetórias das cientistas na Física. Revista Estudos Feministas, 21(3), 883-903. https://doi.org/10.1590/S010026X2013000300007

Lopes, M. M., Branco, V. T. F. C., & Soares, J. B. (2013). Utilização dos testes estatística de Kolmogorov- -Smirnov e Shapiro-Wilk para verificação da normalidade para materiais de pavimentação. Revista Transportes, 21(1), 59-66.

Matsui, T. (1994). Mechanisms underlying sex differences in career self-efficacy expectations of university students. Journal of Vocational Behavior, 45(2), 177-184.

Nascimento, D. C., Melo, G. F., Prestes, J., & Tibana, R. A. (2015). Testes de normalidade em análises estatísticas: Uma orientação para praticantes em ciências da saúde e atividade física. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte, 14(2), 73-77.

Nauta, M. M. (2004). Self-efficacy as a mediator of the relationships between personality factors and career interests. Journal of Career Assessment, 12(4), 381-394.

Nehmeh, G., & Kelly, A. M. (2018). Women physicists and sociocognitive considerations in career choice and persistence. Journal of Women and Minorities in Science and Engineering, 24(2), 95-119. https://doi.org/0.1615/JWomenMinorScienEng.2017019867

Nunes, M. F. O. (2008). Funcionamento e desenvolvimento das crenças de auto-eficácia: Uma revisão. Revista Brasileira de Orientação Profissional, 9(1), 29-42.

Nunes, M. F. O., & Noronha, A. P. P. (2008). Análise correlacional entre interesses e auto-eficácia para atividades ocupacionais. In Anais da IV Conferência Desenvolvimento Vocacional / I Virtual: Investigação e Ensino, Braga, Portugal.

Oliveira, K. L. (2008). Escala de estratégias de aprendizagem para o ensino fundamental: Análise de suas propriedades psicométricas. [Tese de doutorado]. Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação, Campinas, SP. http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/251798

Osorio, R. (2003). O sistema classificatório de “cor ou raça” do IBGE (Texto para discussão, n. 996). Ipea.

Pajares, F. (2002). Overview of social cognitive theory and of self-efficacy. http://www.uky.edu/~eushe2/Pajares/ eff.html

Pajares, F., & Olaz, F. (2008). Teoria social cognitiva e auto-eficácia: uma visão geral. In A. Bandura, R. G. Azzi, & S. A. J. Polydoro (Orgs.), Teoria social cognitiva: Conceitos básicos (pp. 97-114). Artmed.

Pasquali, L. (2003). Psicometria: Teoria dos testes na psicologia e na educação (2a ed.). Vozes.

Pinto, É. J. S., Carvalho, M. E. P., & Rabay, G. (2012). Escolhas de cursos superiores de estudantes do ensino médio segundo a condição de cor e sexo. Cadernos Imbondeiro, 2(1), 1-12.

Rodríguez-Sierra, O. (2016). A representação binária do cérebro “feminino” e “masculino” na ciência e nos meios de comunicação. Revista da Biologia, 15(1), 56-64.

Rudio, F. V. (2007). Introdução ao projeto de pesquisa científica (34a ed.). Vozes.

Santos, V. M. dos. (2016). Uma “perspectiva parcial” sobre ser mulher, cientista e nordestina no Brasil. Revista Estudos Feministas, 24(3), 801-824. https://doi.org/10.1590/1806-9584-2016v24n3p801

Sarstedt, M., & Mooi, E. (2011). A concise guide to market research. The process, data, and methods using IBM SPSS Statistics. Springer.

Sawtelle, V. (2011). A gender study investigating physics self-efficacy. [Tese de doutorado em Física]. Florida International University, Miami, Florida.

Scudino, P. A. (2008). A utilização de alguns testes estatísticos para análise da variabilidade do preço do mel nos municípios de Angra dos Reis e Mangaratiba, Estado do Rio de Janeiro. [Monografia de licenciado e bacharel em Matemática]. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ.

Selau, F. F., Espinosa, T., Araujo, I. S., & Veit, E. A. (2019). Fontes de autoeficácia e atividades experimentais de física: Um estudo exploratório. Revista Brasileira de Ensino de Física, 41(2), Artigo e20180188.

Silva, D. A. F., Morais, R. F., Almeida, V. M., Ossofo, A. A., Oliveira. T. G., & Santos, A. C. F. (2019). Identidades de gênero e de raça nas trajetórias acadêmicas em ciências exatas. Perspectivas da Educação Matemática, 11(27), 582-604.

Silva, F. F. da. (2012). Mulheres na ciência: Vozes, tempos, lugares e trajetórias. [Tese de doutorado em Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde]. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.

Silva, F. F. da, & Ribeiro, P. R. C. (2014). Trajetórias de mulheres na ciência: “Ser cientista” e “ser mulher”. Ciência & Educação, 20(2), 449-466. https://doi.org/10.1590/1516-73132014000200012

Silva, V. G. (2008). Os testes psicológicos e as suas Práticas. Psicologia.pt – O Portal dos Psicólogos.

https://www.psicologia.pt/artigos/ver_artigo.php?codigo=A0448

Sisto, F. F. (2005). Desenho da figura humana – Escala Sisto. Vetor.

Traxler, A., Cid, X. C., Blue, J., & Barthelemy, R. (2016). Enriching gender in Physics education research: A binary past and a complex future. Physical Review Physics Education Research, 12(2), 1-15. https://doi.org/10.1103/PhysRevPhysEducRes.12.020114

Tukey, J. W. (1953). The problem of multiple comparisons: Unpublished manuscript. In The Collected Works of John W. Tukey VIII. Multiple Comparisons: 1948-1983 1-300. Chapman and Hall.

Vidor, C. de B., Danielsson, A., Rezende, F., & Ostermann, F. (2020). Quais são as representações de problemas e os pressupostos sobre gênero subjacentes à pesquisa em gênero na física e no ensino de física? Uma revisão sistemática da literatura. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, 20, 1095-1132. https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec2020u10951132

Vieira, D., & Coimbra, J. L. (2006). A auto-eficácia na transição para o trabalho. In R. G. Azzi, & S. A. J. Polydoro (Orgs.), Auto-eficácia em diferentes contextos (pp. 25-58). Alínea.

Vieira, S. (2009). Como elaborar questionários. Atlas.

Publié-e

2022-03-30

Comment citer

Ribeiro Ramos, I., Camurça, A., & Pantoja, G. C. F. . (2022). Genre et race: une étude sur l’auto-efficacité des étudiants en physique. Cadernos De Pesquisa, 52, e08465. Consulté à l’adresse https://publicacoes.fcc.org.br/cp/article/view/8465

Numéro

Rubrique

Enseignement Supérieur, Professions, Travail