Technologies pédagogiques de gouvernement de soi dans un programme de cours culturellement
Mots-clés :
Technologies de Soi, Subjectivité, Pédagogie CulturelleRésumé
Le présent article est consacré à l’examen des technologies pédagogiques de gouvernement de soi exécutées par un programme de cours culturellement orienté. Pour ce faire, l’analyse se situe dans le champ théorique et méthodologique des études du discours, dans une perspective foucaultienne, et de leur rapport dans la production des subjectivités. L’analyse du matériel empirique, qui comprenait 138 rapports d’expériences pédagogiques liées au programme culturel de l’éducation physique, nous a permis de déduire l’existence de technologies pédagogiques de gouvernement de soi qui encouragent la participation et la réflexion des sujets de l’éducation, de telle sorte que, à travers un lien entre des codes de conduite et une morale orientée, en quelque mesure, vers l’éthique, elles engendrent des subjectivités démocratiques et multiculturelles.
Téléchargements
Références
Aguiar, C. S. (2009). Danças eletrônicas: Do intervalo as aulas de Educação Física (Relato de experiência – EMEFM Derville Alegretti). Grupo de Pesquisas em Educação Física Escolar. https://www.gpef.fe.usp.br/teses/camila_01.pdf
Alves, S. (2010). Educação Física no Maternal II: Sem essa de “galinhão” (Relato de experiência – Emefei Manoel Caetano de Almeida). Grupo de Pesquisas em Educação Física Escolar. https://www.gpef.fe.usp.br/teses/simone_01.pdf
Baczko, B. (1996). Démocratie rationnelle et enthousiasme révolutionnaire. Mélanges de l’Ecole Française de Rome. Italie et Méditerranée, 108(2), 583-599. https://doi.org/10.3406/mefr.1996.4456
Bampi, L. (2011). Do que é capaz o eu multicultural? Educação & Sociedade, 32(114), 225-242. https://doi.org/10.1590/S0101-73302011000100014
Bonetto, P. X. R. (2013). Skate no Júlio: O currículo cultural em ação (Relato de experiência – Emef Júlio Mesquita). Grupo de Pesquisas em Educação Física Escolar. https://www.gpef.fe.usp.br/teses/pedro_01.pdf
Bonetto, P. X. R., & Neira, M. G. (2017). Multiculturalismo: Polissemia e perspectivas na Educação e Educação Física. Dialogia, (25), 69-82.
Borges, C. C. de O. (2014). Copa do Mundo de futebol no Brasil: Quem perde com este jogo? (Relato de experiência – E. E. Profa. Ida Yolanda Lanzoni de Barros). Grupo de Pesquisas em Educação Física Escolar. https://www.gpef.fe.usp.br/teses/Relato_Clayton_copa.pdf
Borges, C. C. de O. (2019). Governo, verdade, subjetividade: Uma análise do currículo cultural da Educação Física [Tese de doutorado]. Universidade de São Paulo, Faculdade de Educação.
Boto, C. (1996). A escola do homem novo: Entre o Iluminismo e a Revolução Francesa. Unesp.
Boto, C. (2003). Na Revolução Francesa, os princípios democráticos da escola pública, laica e gratuita: O relatório de Condorcet. Educação & Sociedade, 24(84), 735-762.
Boto, C. (2006). Um credo pedagógico na democracia escolar: Algum traçado do pensamento de John Dewey. Educação, 60(3), 599-619.
Candau, V. M. (2008). Multiculturalismo e educação: Desafios para a prática pedagógica. In A. F. Moreira, & V. M. Candau (Orgs.), Multiculturalismo: Diferenças culturais e práticas pedagógicas (pp. 13-27). Vozes.
Condorcet, M. J. A. N. C. (2008). Cinco memórias sobre a instrução pública (Maria das Graças de Souza, Trad., & Apres.). Unesp.
Corazza, S. M. (2006). Artistagens: Filosofia da diferença e educação. Autêntica.
Dewey, J. (1959). Democracia e educação. Companhia Editora Nacional.
Escudero, N. T. G. (2013). Das lutas ao futebol: O que está em jogo? (Relato de experiência – Emef Dona Jenny Gomes). Grupo de Pesquisas em Educação Física Escolar. https://www.gpef.fe.usp.br/teses/nyna_05.pdf
Feth, M., Jr. (2008). Uma viagem multicultural através do basquetebol (Relato de experiência – EE Heidi Alves Lazzarini). Grupo de Pesquisas em Educação Física Escolar. https://www.gpef.fe.usp.br/teses/miguel_01.pdf
Foucault, M. (1993). Verdade e subjectividade (Howison Lectures). Revista de Comunicação e Linguagem, (19), 203-223.
Foucault, M. (1995). O sujeito e o poder. In H. L. Dreyfus, & P. Rabinow, Michel Foucault, uma trajetória filosófica: Para além do estruturalismo e da hermenêutica (pp. 231-249). Forense Universitária.
Foucault, M. (2003). Nietzsche, a genealogia, a história. In M. Foucault, Ditos e Escritos II – Arqueologia das ciências e história dos sistemas de pensamento (pp. 260-281). Forense Universitária. (Obra original publicada em 1971).
Foucault, M. (2004). A ética do cuidado de si como prática de liberdade. In M. Foucault, Ditos e escritos V – Ética, política, sexualidade (pp. 264-287). Forense Universitária. (Obra original publicada em 1984).
Foucault, M. (2010a). Conversa com Michel Foucault. In M. Foucault, Ditos e escritos VI: Repensar a política (pp. 289-347). Forense Universitária. (Obra original publicada em 1980).
Foucault, M. (2010b). O intelectual e os poderes. In M. Foucault, Ditos e escritos VI: Repensar a política (pp. 371-376). Forense Universitária. (Obra original publicada em 1984).
Foucault, M. (2016). Subjetividade e verdade: Curso no Collège de France (1980-1981). Martins Fontes.
Foucault, M. (2017). História da sexualidade I: A vontade de saber (5a ed.). Paz e Terra.
Fujisse, L. N. M. M. (2015). Líderes de torcida da escola Irmã Gabriela: Uma prática corporal para todos, por que não? (Relato de experiência – EE Irmã Gabriela Maria Elisabeth Wienkem). Grupo de Pesquisas em Educação Física Escolar. https://www.gpef.fe.usp.br/semef2016/visemef_arquivos/Textos%20completos/larissa.pdf
Gallo, S. (2012). Governamentalidade democrática e ensino de Filosofia no Brasil contemporâneo. Cadernos de Pesquisa, 42(145), 48-65. https://doi.org/10.1590/S0100-15742012000100005
Gallo, S. (2017a). Biopolítica e subjetividade: Resistência? Educar em Revista, 33(66), 77-94.
Gallo, S. (2017b). Políticas da diferença e políticas públicas em educação no Brasil. Educação e Filosofia, 31(63), 1497-1523.
Hall, S. (2011). A identidade cultural na pós-modernidade. DP&A.
Joaquim, M. O. X. (2016). Maracatu: O som da nação (Relato de experiência – E.E. Prof. Anthenor Fruet). Grupo de Pesquisas em Educação Física Escolar. https://www.gpef.fe.usp.br/semef2016/visemef_arquivos/Textos%20completos/mariana_xavier.pdf
Kern, G. S. (2012). Ações afirmativas e educação: Um estudo genealógico sobre as relações raciais no Brasil [Dissertação de mestrado]. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Faculdade de Educação.
Larrosa, J. (1998). A construção pedagógica do domínio e do sujeito moral. In T. T. da Silva (Org.), Liberdades reguladas: A pedagogia construtivista e outras formas de governo do eu (pp. 46-75). Vozes.
Larrosa, J. (2008). Tecnologias do eu e educação. In T. T. da Silva (Org.), O sujeito da educação: Estudos foucaultianos (pp. 35-86, 6a ed.). Vozes.
Marinho, I. P. (1943). Bases científicas da Educação Física: Contribuição ao futuro método nacional de Educação Física. Imprensa Nacional.
Marinho, I. P. (1954). História da Educação Física e dos desportos no Brasil. Ministério da Educação e Saúde, Divisão de Educação Física.
Martins, J. C. J. (2011). Brincadeiras de meninas e brincadeiras de meninos: Podemos brincar juntos? (Relato de experiência – Emef Tenente Alípio Andrada Serpa). Grupo de Pesquisas em Educação Física Escolar. https://www.gpef.fe.usp.br/teses/jacque_10.pdf
Melo, V. A. (2009). Inezil Penna Marinho: Cientista, filósofo, literato. In S. Goellner, & A. Silva (Orgs.), Nos recônditos da memória: O acervo pessoal de Inezil Penna Marinho (pp. 125-142). Gênese.
Nascimento, A. S. (2015). Brincadeiras regionais: É possível conhecer o outro através delas? (Relato de experiência – Emef Virgínia Lorisa Zeitounian Camargo). Grupo de Pesquisas em Educação Física Escolar. https://www.gpef.fe.usp.br/semef2016/visemef_arquivos/Textos%20completos/aline_brincadeiras.pdf
Nascimento, A. S., Moraes, C. X., & Barbosa, C. H. (2016). O outro tem alguma coisa a dizer? A teoria queer como prática de articulação das vozes silenciadas. In M. G. Neira, & M. L. F. Nunes (Orgs.), Educação Física cultural: Por uma pedagogia da(s) diferença(s) (pp. 127-154). CRV.
Neira, M. G. (2006). O currículo multicultural da Educação Física: Uma alternativa ao neoliberalismo. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte, 5(2), 75-83.
Neira, M. G. (2008). A cultura corporal popular como conteúdo do currículo multicultural da Educação Física. Pensar a Prática, 11(1), 81-89.
Neira, M. G. (2011a). A reflexão e a prática no ensino – Educação Física. Blucher.
Neira, M. G. (2011b). O currículo cultural da Educação Física em ação: A perspectiva dos seus autores [Tese de livre-docência]. Universidade de São Paulo, Faculdade de Educação.
Neira, M. G. (2011c). Teorias pós-críticas da educação: Subsídios para o debate curricular da Educação Física. Dialogia, 2(14), 195-206.
Neira, M. G. (2013). O currículo cultural da Educação Física: Análise da produção discursiva de seus autores. Revista Impetus, 7(9), 7-13.
Neira, M. G. (2015). O currículo cultural da Educação Física: Uma resposta aos dilemas da contemporaneidade. Revista Linhas, 16(31), 276-304.
Neira, M. G. (2016a). O currículo cultural da Educação Física: Por uma pedagogia da(s) diferença(s). In M. G. Neira, & M. L. F. Nunes (Orgs.), Educação Física cultural: Por uma pedagogia da(s) diferença(s) (pp. 67-106). CRV.
Neira, M. G. (2016b). “Artistando” o currículo da Educação Física. Corpoconsciência, 20(1), 80-93.
Neira, M. G. (2018). Educação Física cultural: Inspiração e prática pedagógica. Paco.
Neira, M. G. (2021). A didática-artística da educação física cultural. In L. P. Marcassa, A. Almeida Junior, & C. P. Nascimento (Orgs.), Ensino de educação física e formação humana (pp. 165-188). Appris.
Neira, M. G., & Nunes, M. L. F. (2006). Pedagogia da cultura corporal: Crítica e alternativas. Phorte.
Neira, M. G., & Nunes, M. L. F. (2009). Educação Física, currículo e cultura. Phorte.
Neira, M. G., & Nunes, M. L. F. (2011). Contribuições dos estudos culturais para o currículo da educação física. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, 33(3), 671-685.
Neves, M. R. (2009). Zum Zum Zum Zum: Capoeira mata um? (Relato de experiência – Colégio Maxwell). Grupo de Pesquisas em Educação Física Escolar. https://www.gpef.fe.usp.br/teses/marcos_ribeiro_02.pdf
Neves, M. R. (2017). O maracatu nas aulas de Educação Física: Exu, macumba e outras significações, o sangue de Jesus tem poder! (Relato de experiência – Cieja Campo Limpo). Grupo de Pesquisas em Educação Física Escolar. https://www.gpef.fe.usp.br/teses/marcos_ribeiro_11.pdf
Nunes, M. L. F. (2016). Afinal, o que queremos dizer com a expressão “diferença”? In M. G. Neira, & M. L. F. Nunes (Orgs.), Educação Física cultural: Por uma pedagogia da(s) diferença(s) (pp. 15-66). CRV.
Quaresma, F. N., & Neves, M. R. (2016). Funk, o demônio do currículo. In M. G. Neira, & M. L. F. Nunes (Orgs.), Educação Física cultural: Por uma pedagogia da(s) diferença(s) (pp. 269-278). CRV.
Rodríguez, M. V. (2010). A origem da escola moderna: O legado de Condorcet. Acta Scientiarum. Education, 32(1), 67-74.
Santos, L. A. (2013). O balé nas aulas de educação física na rede estadual de ensino (Relato de experiência – E. E. Pastor João Nunes). Grupo de Pesquisas em Educação Física Escolar. https://www.gpef.fe.usp.br/teses/Relato%20Luiz%20Alberto%20dos%20Santos%20Bale%20nas%20aulas.pdf
Silva, T. T. da. (2011). Documentos de identidade: Uma introdução às teorias do currículo (3a ed.). Autêntica.
Vaghetti, F. C. (2007). Lutar é “coisa” de menina? (Relato de experiência – EE Marechal Floriano). Grupo de Pesquisas em Educação Física Escolar. https://www.gpef.fe.usp.br/teses/fernando_01.pdf
Veiga-Neto, A. (2008). Crise da modernidade e inovações curriculares: Da disciplina para o controle. Revista de Ciências da Educação, (7), 141 150.
Publié-e
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
© Cadernos de Pesquisa 2023
Cette œuvre est sous licence Creative Commons Attribution - Pas d'Utilisation Commerciale 4.0 International.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho on-line (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).