Género y preescolar: experiencias y estrategias de hombres educadores de la niñez

Autores/as

  • Maria Helena Santos Iscte – Instituto Universitário de Lisboa, CIS-Iscte, Lisboa, Portugal https://orcid.org/0000-0001-7708-4634
  • Eduardo Ferreira Cruz Iscte – Instituto Universitário de Lisboa, Lisboa, Portugal https://orcid.org/0000-0002-6519-3814
  • António Manuel Marques Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Setúbal e Centro de Investigação Interdisciplinar Aplicada em Saúde (CIIAS), Setúbal, Portugal https://orcid.org/0000-0002-0200-8976

Palabras clave:

Educación Preescolar, Relaciones De Género, Hombre, Masculinidad

Resumen

Este estudio analizó la dinámica de género en el contexto de la educación infantil en Portugal. Intentamos observar si los educadores infantiles experimentan las consecuencias negativas asociadas a los tokens y la posible aparición de fenómenos relacionados con la construcción social de la masculinidad. El análisis temático de los contenidos de 14 entrevistas individuales semiestructuradas con educadores/as infantiles originó seis temas y evidenció la especificidad de la inserción profesional de los hombres. Las experiencias y estrategias descritas por los entrevistados y percibidas por los entrevistados muestran los efectos de la construcción social de la masculinidad y confirman parte de su estatuto de tokens, aunque de manera diferente a la revelada por estudios centrados en las mujeres en esta situación.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Maria Helena Santos, Iscte – Instituto Universitário de Lisboa, CIS-Iscte, Lisboa, Portugal

Maria Helena Santos concluiu o seu doutoramento em Psicologia Social e Organizacional no Iscte - Instituto Universitário de Lisboa em 2011. Atualmente é investigadora integrada no Centro de Investigação e Intervenção Social (CIS-Iscte), Portugal. Os seus principais interesses de investigação centram-se nos estudos de género e nas medidas de ação afirmativa em contextos profissionais marcadamente femininos e masculinos.

Eduardo Ferreira Cruz, Iscte – Instituto Universitário de Lisboa, Lisboa, Portugal

Eduardo Ferreira Cruz concluiu o seu Mestrado em Psicologia Social e das Organizações em 2020 no Iscte - Instituto Universitário de Lisboa (Iscte-IUL), Portugal. Os seus interesses de investigação estão centrados nos estudos de gênero, particularmente nos contextos profissionais em que a representação masculina é escassa.

António Manuel Marques, Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Setúbal e Centro de Investigação Interdisciplinar Aplicada em Saúde (CIIAS), Setúbal, Portugal

António Manuel Marques, Doutorado em Psicologia Social e Organizacional no ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa. Docente do Ensino Superior Politécnico e investigador no CIIAS - Centro Interdisciplinar de Investigação Aplicada em Saúde. Áreas de investigação: género, masculinidade, sexualidade, saúde e mudança comportamental em saúde.

 

Citas

Acker, J. (1990). Hierarchies, jobs, bodies: A theory of gendered organizations. Gender and Society, 4, 139-158. https://dx.doi.org/10.1177/089124390004002002

Alves, B. F. (2012). A experiência vivida de professores do sexo masculino na educação infantil: Uma questão de gênero? [Dissertação de Mestrado]. Universidade de Fortaleza, Fundação Edson Queiroz. https://bdtd.ibict.br/vufind/Record/UFOR_dc1264d3925358739f9c587e925c0c50

Amâncio, L. (1994). Masculino e feminino: Construção social da diferença (3a ed.). Edições Afrontamento.

Amâncio, L., & Oliveira, J. M. (2006). Men as individuals, women as a sexed category: Implications of symbolic asymmetry for feminist practice and feminist psychology. Feminism & Psychology, 16, 35-43. http://dx.doi.org/10.1177/0959-353506060818

Amâncio, L., & Santos, M. H. (2021). Gender equality and modernity in Portugal: An analysis on the obstacles to gender equality in highly qualified professions. Social Sciences, 10(5), 162. https://doi.org/10.3390/socsci10050162

Barreto, M., Ellemers, N., & Palacios, M. S. (2004). The backlash of token mobility: The impact of past group experiences on individual ambition and effort. Personality and Social Psychology Bulletin, 30, 1433-1445. https://dx.doi.org/10.1177/0146167204264336

Børve, H. E. (2017). Men in kindergartens: work culture and gender. Early Child Development and Care, 187(7), 1083-1094. http://doi.org/10.1080/03004430.2016.1154853

Bozani, V. (2021). Masculinity, femininity, and workplace outcomes. In K. F. Zimmermann (Ed.), Handbook of labor, human resources and population economics (pp. 1-27). Springer, Cham. https://doi.org/10.1007/978-3-319-57365-6_24-1

Braun, V., & Clarke, V. (2006). Using thematic analysis in psychology. Qualitative Research in Psychology, 3, 77-101. https://dx.doi.org/10.1191/1478088706qp063oa

Calás, M. B., Smircich, L., & Holvino, E. (2014). Theorizing gender-and-organizations. In S. Kumra, R. Simpson, & J. Burke (Eds.), The Oxford handbook of gender in organizations (pp. 17-52). Oxford University Press.

Casaca, S. F., & Lortie, J. (2017). Handbook on gender and organizational change. Training Centre of the International Labour Organization.

Connell, R. W. (1987). Gender and power: Society, the person, and sexual politics. Standford University Press.

Connell, R. W. (1990). The state, gender, and sexual politics: Theory and appraisal. Theory and Society, 19(5), 507-544. https://www.jstor.org/stable/657562

Connell, R. W. (1995). Masculinities. Polity Press.

Connell, R. W. (2002). Gender. Polity Press.

Connell, R. W. (2005). Globalization, imperialism, and masculinities. In M. S. Kimmel, J. Hearn, & R. W. Connell (Eds.), Handbook of studies on men and masculinities (pp. 71-89). Sage Publications.

Connell, R. (2006). Glass ceilings or gendered institutions? Mapping the gender regimes of public sector worksites. Public Administration Review, 66, 792-960. https://doi.org/10.1111/j.1540-6210.2006.00652.x

Connell, R., & Pearse, R. (2015). Gender in world perspective (3a ed.). Polity Press.

Cortez, M. G. (2015). A profissão de educador de infância e o género masculino. Whitebooks.

Costa, M. (1998). A construção social da identidade do educador de infância. Edições APPACDM.

Cromer, L. D., & Goldsmith, R. E. (2010). Child sexual abuse myths: Attitudes, beliefs, and individual differences. Journal of Child Sexual Abuse, 19, 618-647. https://doi.org/10.1080/10538712.2010.522493

Delgado, C. A. P. C. (2016). Dinâmicas de género na Polícia Judiciária: Análise em contexto maioria e minoria [Dissertação de Mestrado]. Iscte – Instituto Universitário de Lisboa.

Donnelly, K., & Twenge, J. M. (2017). Masculine and feminine traits on the Bem Sex-Role Inventory, 1993-2012: A cross-temporal meta-analysis. Sex Roles, 76, 556-565. https://doi.org/10.1007/s11199-016-0625-y

Drudy, S. (2008). Gender balance/gender bias: The teaching profession and the impact of feminization. Gender and Education, 20(4), 309-323. https://doi.org/10.1080/09540250802190156

Floge, L., & Merrill, D. (1986). Tokenism reconsidered male nurses and female physicians in a hospital setting. Social Forces, 64, 925-947.

Gamble, R., & Wilkins J. (1997). Beyond tradition: Where are men in elementary education? Contemporary Education, 68, 187-193.

Hearn, J. (2004). From hegemonic masculinity to the hegemony of men. Feminist Theory, 5(1), 49-72. https://doi.org/10.1177/1464700104040813

Heikes, J. (1991). When men are the minority: The case of men in nursing. Sociological Quarterly, 32, 389-401. https://doi.org/10.1111/j.1533-8525.1991.tb00165.x

Hetherton, J. (1999). The idealization of women: Its role in the minimization of child sexual abuse by females. Child Abuse & Neglect, 23, 161-174. https://doi.org/10.1016/S0145-2134(98)00119-7

Kanter, R. M. (1977). Some effects of proportions on group life: Skewed sex ratios and responses to token women. The American Journal Sociology, 82, 965-990. https://dx.doi.org/10.1086/226425

Kanter, R. M. (1993). Men and women of the corporation (2a ed.). Basic Books.

Klecker, B. M., & Loadman, W. E. (1999). Measuring principals’ openness to change on three dimensions: Affective, cognitive and behavioral. Journal of Instructional Psychology, 26(4), 213-225.

Lam, D. (2014). A study of male participation in early childhood education. International Journal of Educational Management, 28(5), 498-509. https://doi.org/10.1108/IJEM-02-2013-0024

Lewis-Beck, M. S., Bryman, A., & Liao, T. F. (Eds.). (2004). The SAGE Encyclopedia of Social Science Research Methods (vols. 1-3). Sage Publications, Inc.

Maccorquodale, P., & Jensen, G. (1993). Women in the law: Partners or tokens? Gender & Society, 7, 582-593. https://dx.doi.org/10.1177/089124393007004007

Margalha. H. (2009). A feminização na educação básica: Os docentes do género masculino na educação de crianças [Dissertação de Mestrado]. Universidade de Évora.

Marques, A. M. (2011). Masculinidade e profissões: Discursos e resistências. Fundação Calouste Gulbenkian/ Fundação para a Ciência e a Tecnologia.

Morais, P. S. (2019). Dinâmicas de género num contexto profissional masculino: O caso da Força Aérea Portuguesa [Dissertação de Mestrado]. Iscte – Instituto Universitário de Lisboa.

Oliveira, M. (2007). A Casa Pia e a imprensa: Jornalistas em acto de contrição. A impiedade das críticas ou auto-regulação? In M. Pinto, & H. Sousa (Orgs.), Casos em que o jornalismo foi notícia (pp. 125-148). Campo das Letras, Editores S.A.

Organisation for Economic Co-operation and Development (OECD). (2014). Education at a glance 2014: OECD Indicators. OECD Publishing. http://dx.doi.org/10.1787/eag-2014-en

Ott, M. (1989). Effects of the male-female ratio at work: Policewomen and male nurses. Psychology of Women Quarterly, 13, 41-57. https://dx.doi.org/10.1111/j.1471-6402.1989.tb00984.x

Peeters, J., Rohrmann, T., & Emilsen, K. (2015). Gender balance in ECEC: Why is there little progress? European Early Childhood Education Research Journal, 23(3), 302-314. https://doi.org/10.1080/1350293X.2015.1043805

Pordata. (2021). Educação. Docentes. https://www.pordata.pt/Subtema/Portugal/Docentes-43

Rabelo, A. O. (2013). Professores discriminados: Um estudo sobre os docentes do sexo masculino nas séries do ensino fundamental. Educação e Pesquisa, 39, 907-925. https://doi.org/10.1590/S1517-97022013005000004

Roberts-Holmes, G., & Brownhill, S. (2012). Where are the men? A critical discussion of male absence in the early years. In L. Miller, & C. Cable (Eds.), Professionalization, leadership and management in the early years (pp. 119-132). Sage.

Santos, M. H., & Amâncio, L. (2014). Sobreminorias em profissões marcadas pelo género: Consequências e reações. Análise Social, 212, 700-726. http://analisesocial.ics.ul.pt/documentos/AS_212_d04.pdf

Santos, M. H., & Amâncio, L. (2018). Gender dynamics in elementary school teaching: The advantages of men. European Journal of Women’s Studies, 26(2), 1-16. https://dx.doi.org/10.1177/1350506818802468

Santos, M. H., & Amâncio, L. (2019). Gender and nursing in Portugal: The focus on double status of men in the health context. International Journal of Iberian Studies, 32(3), 159-172. https://doi.org/10.1386/ijis_00003_1

Santos, M. H., Amâncio, L., & Roux, P. (2015). Numbers do not tell the whole story: Gender and medicine in Portugal. Women’s Studies International Forum, 53, 73-82. https://doi.org/10.1016/j.wsif.2015.08.005

Santos, M. H., Roux, P., & Amâncio, L. (2016). Experiences et strategies de femmes investies dans un “monde d’hommes”: Le cas de la politique locale portugaise. Sociologia Problemas e Práticas, 82, 69-87. http://dx.doi.org/10.7458/SPP2016826945

Sargent, P. (2004). Between a rock and a hard place: Men caught in the gender bind of early childhood education. San Diego State University. The Journal of Men’s Studies, 12, 173-192. https:/dx.doi.org/10.3149/jms.1203.173

Sargent, P. (2005). The gendering of men in early childhood education. Sex Roles, 52, 251-259. https://dx.doi.org/10.1007/s11199-005-1300-x

Sarmento, T. (2002). Histórias de vida de educadoras de infância. Instituto de Inovação Educacional.

Sarmento, T. (2004). Correr o risco: Ser homem numa profissão “naturalmente” feminina. In Actas dos ateliers do V Congresso Português de Sociologia (pp. 99-107). Universidade do Minho. https://associacaoportuguesasociologia.pt/cms/docs_prv/docs/DPR4628d6492bf35_1.pdf

Seco, T. (2015). O papel do homem na educação de infância: Construção de uma identidade profissional no masculino [Dissertação de Mestrado]. Escola Superior de Educação de Lisboa, Instituto Politécnico de Lisboa. http://hdl.handle.net/10400.21/5674

Sullivan, V., Coles, L., Xu, Y., Perales, F., & Thorpe, K. (2020). Beliefs and attributions: Insider accounts of men’s place in early childhood education and care. Contemporary Issues in Early Childhood, 21, 126-137. https://doi.org/10.1177/1463949120929462

Sumsion, J. (2005). Male teachers in early childhood education: Issues and case study. Early Childhood Research Quarterly, 20(1), 109-123. https://doi.org/10.1016/j.ecresq.2005.01.001

Whitehead, S. (1999). Hegemonic masculinity revisited. Gender, Work and Organization, 6(1), 58-62. https://doi.org/10.1111/1468-0432.00069

Williams, C. L. (1992). The glass escalator: Hidden advantages for men in the “female” professions. Social Problems, 39, 253-267. https://dx.doi.org/10.2307/3096961

Williams, C. L. (1995). Still a man’s world: Men who do women’s work. University of California Press.

Yoder, J. D. (1991). Rethinking tokenism: Looking beyond numbers. Gender and Society, 5, 178-192. https://dx.doi.org/10.1177/089124391005002003

Yoder, J. D. (2002). 2001 division 35 presidential address: Context matters: Understanding tokenism processes and their impact on women’s work. Psychology of Women Quarterly, 26, 1-8. https://dx.doi.org/10.1111/1471-6402.00038

Yoder, J. D., Adams, J., & Prince, H. (1983). The price of a token. Journal of Political & Military Sociology, 11, 325-336.

Yoder, J. D., & Berendsen, L. L. (2001). “Outsider within” the firehouse: African American and white women firefighters. Psychology of Women Quarterly, 25, 27-36. https://dx.doi.org/10.1111/1471-6402.00004

Zimmer, L. (1988). Tokenism and women in the workplace: The limits of gender-neutral theory. Social Problems, 35, 64-76. https://doi.org/10.2307/800667

Publicado

2022-06-24

Cómo citar

Santos, M. H., Cruz, E. F. ., & Marques, A. M. . (2022). Género y preescolar: experiencias y estrategias de hombres educadores de la niñez . Cadernos De Pesquisa, 52, e08974. Recuperado a partir de https://publicacoes.fcc.org.br/cp/article/view/8974

Número

Sección

Educación Básica, Cultura, Currículo