Estudiantes en tiempo completo en el campo: aprendizajes, procesos y sentidos

Autores/as

  • Maria Celeste Reis Fernandes de Souza Universidade Vale do Rio Doce – Univale –, Governador Valadares, Minas Gerais, Brasil

Palabras clave:

Escuela de Tiempo Complet, Aprendizaje, Educación en el Camp

Resumen

Este artículo presenta resultados de una investigación que intenta comprender las relaciones que estudiantes de los años finales de la Educación Básica establecen com el saber en el marco de la Escuela de Tiempo Completo en el campo. El referente teórico son las contribuciones de Bernard Charlot sobre la relación con el saber. Participaron en el estudio 67 estudiantes de tres escuelas del campo, y el material empírico fue producido por “balance de saber” y “entrevistas”. El análisis pone de manifiesto el peso de los aprendizajes escolares y los descompases entre el cuerpo y los modos de vida en el campo. Las conclusiones muestran la necesidad de incorporar la Educación del Campo al debate sobre el tiempo integral y de valorizar el arte, el cuerpo y el movimiento como aprendizajes válidos en la ampliación de la jornada escolar.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Maria Celeste Reis Fernandes de Souza, Universidade Vale do Rio Doce – Univale –, Governador Valadares, Minas Gerais, Brasil

Professora da Universidade Vale do Rio Doce – Univale –, Governador Valadares, Minas Gerais, Brasil

Citas

ANTUNES-RO a escola multisseriada. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.

ARROYO, Miguel G. Os movimentos sociais e a construção de outros currículos. Educar em Revista, Curitiba, n. 55, p. 47-68, jan./mar. 2015.

BRASIL. Portaria Interministerial nº. 17, de 24 de abril de 2007.

Institui o Programa Mais Educação. Brasília, 2007.

BRASIL. Ministério da Educação. Educação integral/educação integrada e(m) tempo integral: concepções e práticas na educação brasileira. Mapeamento das experiências de jornada escolar ampliada no Brasil: estudo qualitativo. Brasília: MEC, 2010a. Disponível em:<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=8199-8-2-pesquisa-qualitativarelatorio-enviado-010511-seb-pdf&category_slug=junho-2011-pdf&Itemid=30192>.Acesso em: jun. 2015.

BRASIL. Ministério da Educação. Educação integral/educação integrada e(m) tempo integral: concepções e práticas na educação brasileira. Mapeamento das experiências de jornada escolar ampliada no Brasil: estudo quantitativo. Brasília: Ministério da Educação, 2010b. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br>. Acesso em: jun. 2015.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão. Educação do campo: marcos normativos. Brasília: Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão, 2012.

BRASIL. Ministério da Educação. Lei n. 13.005, de 25 de Junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação - PNE e dá outras providências. Brasília, DF, 2014a.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral. Manual operacional de Educação Integral. Brasília, 2014b. Disponível em:

<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=15842-manual-operacional-de-educacao-integral-2014&category_slug=junho-2014-pdf&Itemid=30192>. Acesso em: mar. 2015.

BRASIL. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Pesquisas e Estudos Educacionais Anísio Teixeira. Censo Escolar 2015. Disponível em: <http://portal.inep.gov.br/basica-censo. Acesso em: out. 2015.

CALDART, Roseli S.; PEREIRA, Isabel Brasil; ALENTEJANO, Paulo; FRIGOTTO, Gaudêncio (Org.). Dicionário da educação do campo. São Paulo: Expressão Popular, 2012.

CAVALIERE, Ana Maria. Notas sobre o conceito de educação integral. In: COELHO, Lígia Martha Coimbra da Costa (Org.) Educação Integral em tempo integral: estudos e experiências em processo. Petrópolis, RJ: DP et Alii; Rio de Janeiro: Faperj, 2009. p. 41-51.

CAVALIERE, Ana Maria. As zonas de educação prioritária francesas: repercussões e paralelos no Brasil. In: MAURÍCIO, L. V.(Org.). Tempos e espaços escolares: experiências, políticas e debates no Brasil e no mundo. Rio de Janeiro: Ponteio, Faperj, 2014. p. 147-165.

CAVALIERE, Ana Maria; COELHO, Lígia Martha Coimbra da Costa; MAURÍCIO, Lúcia V. Implicações da ampliação do tempo escolar nas relações entre família e escola. In: ROMANELLI, G.; NOGUEIRA, M. A.; ZAGO, N. (Org.). Família & Escola: novas perspectivas de análise. Petrópolis: Vozes, 2013. p. 257-277.

CHARLOT, Bernard. Da relação com o saber: elementos para uma teoria. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.

CHARLOT, Bernard. (Org.). Os jovens e o saber: perspectivas mundiais. Porto Alegre: Artes Médicas, 2001.

CHARLOT, Bernard. Relação com o saber, Formação dos Professores e Globalização. Questões para a educação hoje. Porto Alegre: Artmed, 2005.

CHARLOT, Bernard. A relação com o saber nos meios populares. Uma investigação nos liceus profissionais de subúrbio. Porto: Livpsic, 2009.

CHARLOT, Bernard. Fundamentos e usos do conceito de relação com o saber. In: DIEB, M. (Org.). Relações e saberes na escola: os sentidos do aprender e do ensinar. Belo Horizonte: Autêntica, 2008. p. 173-181.

CHARLOT, Bernard. Da relação com o saber às práticas educativas. São Paulo: Cortez, 2013. COELHO, Lígia Martha Coimbra da Costa; CAVALIERE, Ana Maria Villela (Org.). Educação Brasileira e(m) tempo integral. Petrópolis: Vozes, 2002.

COELHO, Lígia Martha C. da Costa. História(s) da Educação Integral. In: MAURICIO, Lúcia Velloso (Org.). Em aberto. Brasília: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, v.22, n.80, p. 83-96, abr. 2009.

DIEB, Messias (Org.). Relações e saberes na escola: os sentidos do aprender e do ensinar. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.

ESPINDOLA, Haruf Salmen et al. Emergência do movimento social no campo: conflito entre posse e propriedade em Minas Gerais. In: ENCONTRO NACIONAL DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL. Anais ... Rio de Janeiro; ANPUR, 2011. p. 1-18.

GOVERNADOR VALADARES. Secretaria de Educação. Escola em tempo integral: caderno 1. Governador Valadares: Secretaria Municipal de Educação, 2009.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. Censo Demográfico 2010. Disponível em: <http://cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?codmun=312770>. Acesso em: set. 2016.

LOMONACO, Beatriz P. A escola rural: entre a internet e os sacis. In: DIEB, M. (Org.). Relações e saberes na escola: os sentidos do aprender e do ensinar. Belo Horizonte: Autêntica, 2008. p. 173-181.

MAURÍCIO, Lúcia V. Ampliação da jornada escolar: configurações próprias para diferentes contextos – Brasil e Europa. Ensaio: avaliação e políticas públicas em Educação, Rio de Janeiro, v. 22, n. 85, p. 875-898, out./dez. 2014.

MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da percepção. São Paulo: Martins Fontes, 1994.

MOLINA, Mônica C. Possibilidades e limites de transformação das escolas do campo: reflexões suscitadas pela Licenciatura em Educação do Campo – UFMG. In: ANTUNES-ROCHA, M. I.; MARTINS, A. A. (Org.). Educação do campo: desafios para a formação de professores. Belo Horizonte: Autêntica, 2009. p. 185-197.

MOLL, Jaqueline et al. Caminhos da educação integral no Brasil: direito a outros tempos e espaços educativos. Porto Alegre: Penso, 2012.

TESTU, François. Rythmes de vie et rythmes scolaires : aspects chronobiologiques etchronopsychologiques. Issy-les-Moulineaux: Elsevier Masson, 2008.

WALKERDINE, Valerie. The mastery of reason. London: Routledge, 1988.

Publicado

2016-10-14

Cómo citar

Souza, M. C. R. F. de. (2016). Estudiantes en tiempo completo en el campo: aprendizajes, procesos y sentidos. Cadernos De Pesquisa, 46(161), 756–782. Recuperado a partir de https://publicacoes.fcc.org.br/cp/article/view/3440

Número

Sección

Artículos