Jongo y Educación Escolar Quilombola: diálogos en el ámbito del currículo
Palabras clave:
Ensenanza, Curriculum, Quilombos, Cultura afro-brasileñaResumen
Este artículo tiene el objetivo de analizar algunos diálogos, en el ámbito del currículo, entre el jongo –práctica cultural afrobrasileña– y la Educación Escolar Quilombola –nueva modalidad de enseñanza institucionalizada en Brasil– a partir de un estudio de caso en una comunidad quilombola (Santa Rita do Bracuí), ubicada en la región sur del estado de Rio de Janeiro, en el municipio de Angra dos Reis. Para ello se llevó a cabo un trabajo de campo de cuño etnográfico a lo largo de dos años, desde la perspectiva de una descripción densa. Percibimos que los niños y jóvenes quilombolas vienen construyendo sus identidades étnicas por medio de la inserción en la práctica del jongo, lo que ha contribuido para legitimar la demanda de los liderazgos políticos de Bracuí por el ingreso de esta práctica en el currículo de la escuela local.
Descargas
Citas
ARRUTI, Jose Maurício. Quilombos. In: PINHO, Osmundo; SANSONE, Livio (Org.). Raça: novas perspectivas antropológicas. Salvador: ABA; Edufba, 2008.
ARRUTI, José Maurício. Da “educação do campo” à “educação quilombola”: identidade, conceitos, números, comparações e problemas. Raízes, v. 33, n. 1, p. 164-179, 2011.
ARRUTI, José Maurício; FIGUEIREDO, André Luiz Videira. Processos Cruzados: configuração da questão quilombola e campo jurídico no Rio de Janeiro. Boletim Informativo Nuer, Florianópolis, v. 2, n. 2, p. 73-93, 2005.
BARTH, Fredrik. Os grupos étnicos e suas fronteiras. In: LASK, Tomke (Org.). O guru, o iniciador e outras variações antropológicas. Rio de Janeiro: Contra-Capa, 2000. p. 25-67.
BRAGATTO, Sandra. Laudo antropológico da Comunidade Remanescente de Quilombo de Santa Rita do Bracuhy. Parecer n. 004/FCP/MinC, 1999.
BRASIL, Ministério da Educação. Lei Federal n. 10.639 de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Africana e Afro-Brasileira”. Brasília, DF, 2003.
BRASIL, Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília, DF, 2004.
BRASIL, Decreto Federal n. 5.051 de 19 de abril de 2004. Promulga a Convenção n. 169 da Organização Internacional do Trabalho – OIT – sobre Povos Indígenas e Tribais. Brasília, DF: Casa Civil, 2004.
BRASIL, Decreto Federal n. 6.040 de 07 de fevereiro de 2007. Institui a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais. Brasília, DF: Casa Civil, 8 ago. 2007.
BRASIL, Ministério da Educação. Resolução n. 4 de 13 de julho de 2010. Fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 anos. Brasília, DF, 2010.
BRASIL, Ministério da Educação. Resolução n. 7 de 14 de dezembro de 2010. Fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 anos. Brasília, DF: MEC, 2010.
BRASIL, Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola. Brasília, DF: MEC, 2012.
BURKE, Peter. A história como memória social. In: BURKE, Peter. O mundo como teatro. Estudos de antropologia histórica. Lisboa: Difel, 1992.
CANDAU, Vera Maria Ferrão. Diferenças culturais, cotidiano escolar e práticas pedagógicas. Currículo sem Fronteiras, v. 11, n. 2, p. 240-255, 2011.
COSTA, Carlos Eduardo. Folia de Reis, a metáfora da migração. A Folia de Reis e a migração de pretos e pardos no pós-abolição: Vale do Paraíba e Baixada Fluminense (1888-1940). In: ABREU, Martha; PEREIRA, Matheus Serva (Org.). Caminhos da liberdade: histórias da abolição e do pós-abolição no Brasil. Niterói: PPGHistória – UFF, 2011. p. 391-413.
FORQUIN, Jean-Claude. Escola e cultura: as bases sociais e epistemológicas do conhecimento escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.
GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1989.
GOHN, Maria da Gloria. Educação não formal e cultura política. Impactos sobre o associativismo do terceiro setor. São Paulo: Cortez, 2011.
GOMES, Nilma Lino. Cultura negra e educação. Revista Brasileira de Educação, São Paulo, n. 23, p. 75-85, 2003.
HALBWACHS, Maurice. A memória coletiva. Rio de Janeiro: Vértice, 1990.
MATTOS, Hebe et al. Relatório antropológico de caracterização histórica, econômica e sócio-cultural do quilombo de Santa Rita do Bracuí. Niterói, RJ: INCRA/SRRJ, UFF/FEC, 2009.
MATTOS, Hebe; ABREU, Martha. Jongo, registros de uma história. In: LARA, Silvia Hunold; PACHECO, Gustavo (Org.). Memória do jongo: as gravações históricas de Stanley J. Stein. Rio de Janeiro: Folha Seca; Campinas, Unicamp/Cecult, 2007. p. 69-106.
MATTOS, Hebe; ABREU, Martha. O mapa do jongo no século XXI e a presença do passado: patrimônio imaterial e a memória da África no antigo sudeste cafeeiro. In: REIS, Daniel Aarão (Org.). Tradições e modernidades. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2010. p. 95-113.
MAROUN, Kalyla. Jongo e educação: a construção de uma identidade quilombola a partir de saberes étnico-culturais do corpo. Tese (Doutorado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2013.
MUNANGA, Kabengele (Org.). Superando o racismo na escola. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, 2005.
OLIVEIRA, Sandra Nivea Soares de. De mangazeiros a quilombolas: terra, educação e identidade em Mangal e Barro Vermelho. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade de Brasília, Brasília, DF, 2006.
PACHECO, Gustavo. Memória por um fio: as gravações históricas de Stanley J. Stein. In: LARA, Silvia Hunold; PACHECO, Gustavo (Org.). Memória do jongo: as gravações históricas de Stanley J. Stein. Rio de Janeiro: Folha Seca; Campinas, Unicamp/Cecult, 2007, p. 15-32.
PASSOS, Mailsa Carla. O jongo, o jogo, a ONG: um estudo etnográfico sobre a transmissão da prática cultural do jongo em dois grupos no Rio de Janeiro. Tese (Doutorado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2004.
PEREZ, Carolina dos Santos Bezerra. Juventude, música e ancestralidade no jongo: som e sentidos no processo identitário. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005.
SAHLINS, Marshall. Adeus aos tristes tropos: a etnografia no contexto da moderna história mundial. In: SAHLINS, Marshall. Cultura na prática. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 2004. p. 503-534.
SILVA, Gilvânia Maria da. Educação como processo de luta política: a experiência de “educação diferenciada” do território quilombola de Conceição das Crioulas. 2012. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade de Brasília, Brasília, DF, 2012.
SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de identidade. Uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.
SLENES, Robert. “Eu venho de muito longe, eu venho cavando”: jongueiros cumba na senzala centro-africana. In: LARA, Silvia Hunold; PACHECO, Gustavo (Org.). Memória do jongo: as gravações históricas de Stanley J. Stein. Vassouras, 1949. Rio de Janeiro; Campinas, SP: Folha Seca; Unicamp/Cecult, 2007. p. 109-156.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2016 Cadernos de Pesquisa
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
a. Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo licenciado, simultáneamente, bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
b. Los autores tienen autorización para asumir, separadamente, contratos adicionales, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (ej.: publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
c. Los autores tienen autorización y son estimulados para publicar y distribuir sus trabajos on-line (ej.: en repositorios institucionales o en su respectiva página personal en la Internet) en cualquier fecha antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar modificaciones productivas, así como aumentar el impacto y las citas del trabajo publicado (Véase: El Efecto del Acceso Libre).