Special education and autism: from evidence-based practices to school
Keywords:
Special Education, Autism, Evidence-Based PracticesAbstract
In recent years, the literature has shown a significant increase in the enrollment of studentswith autism in regular classrooms. Among the essential teacher competencies to effectively deal with this demand is the knowledge on Evidence-Based Practices (EBP), conceived as scientifically effective intervention strategies. Knowledge produced by research centers about these practices is not disseminated and incorporated by teachers in the school context. In this scenario, this article aims: to revise the concept of EBP, in the scope of research in Special Education and autism; and identify factors that interfere with the transposition of the knowledge. As a complement, a theoretical-explanatory model of transposition of scientific knowledge beyond the walls of the academy is proposed.
Downloads
References
ALMEIDA, P. C. A.; BIAJONE, J. Saberes docentes e formação inicial de professores: implicações e desafios para as propostas de formação. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 33, n. 2, p. 281-29, maio/ago. 2007.
AZEVEDO. M. O. Práticas pedagógicas desenvolvidas com alunos com transtorno do espectro autista na escola regular: uma revisão integrativa da literatura. 2017. 153 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2017.
BAIO, J. et al. Prevalence of autism spectrum disorder among children aged 8 years – autism and developmental disabilities monitoring network, 11 sites, United States, 2014. Surveillance Summaries, v. 67, n. SS-6, p. 1-23, 2018. http://dx.doi.org/10.15585/mmwr.ss6706a1External
BARBERINI, K. Y. A escolarização do autista no ensino regular e as práticas pedagógicas. Cadernos de Pós-Graduação em Distúrbios do Desenvolvimento, São Paulo, v. 16, n. 1, p. 46-55, jun. 2016.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução CNE/CEB n. 2, de 11 de setembro de 2001. Institui Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Brasília, 2001. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CEB0201.pdf. Acesso em: 24 jun. 2019. BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Conselho Pleno. Resolução n. 1, de 18 de fevereiro de 2002. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Diário Oficial da União, Brasília, 9 abr. 2002.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Conselho Pleno. Resolução CNE/CP n. 1, de 15 de maio de 2006. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia, licenciatura. Brasília, 2006. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/rcp01_06.pdf. Acesso em: 24 mar. 2019.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução n. 4, de 2 de outubro de 2009. Institui Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, modalidade Educação Especial. Brasília, 2009. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb004_09.pdf. Acesso em: 24 jun. 2019.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Saberes e práticas da inclusão. Dificuldades acentuadas de aprendizagem: autismo. Brasília: MEC, Seesp, 2003. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me000436.pdf. Acesso em: 11 set. 2017.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: MEC/SEESP, 2008. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/politica.pdf. Acesso em: 24 jun. 2019.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão. Nota Técnica n. 24/2013/MEC/SECADI/DPE. Orientação aos Sistemas de Ensino para a implementação da Lei nº 12.764/2012. Brasília, 2013.
CHASSON, G. S.; HARRIS, G. E.; NEELY, W. J. Cost comparison of early intensive behavioral intervention and special education for children with autism. Journal of Child and Family Studies, v. 16, p. 401-413, 2007.
COUNCIL FOR EXCEPTIONAL CHILDREN. What every special educator must know: ethics, standards, and guidelines for special education. Arlington, VA: Council for Exceptional Children, 2009.
DAWSON, G.; ROGERS, S. J.; MUNSON, J.; SMITH, M.; WINTER, J.; GREENSON, J.; DONALDSON, A.; VARLEY, J. Randomized, controlled trial of an intervention for toddlers with autism: The Early Start Denver Model. Pediatrics, v. 125, n. 1, p. 17-23, 2010.
DINGFELDER, H. E.; MANDELL, D. Bridging the research-to-practice gap in autism intervention: an application of diffusion of innovation theory. Journal of Autism and Developmental Disorders, v. 41, n. 5, p. 597-609, 2011.
FENSTERMACHER, G. The knower and the known: the nature of knowledge in research on teaching. Review of Research in Education, v. 20, n. 1, p. 3-56, 1994.
FONSECA-JANES, C. R. X.; SILVA JR., C. A.; OLIVEIRA, A. A. S. Pedagogia, educação especial e educação inclusiva na UNESP: história e trajetória. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v. 18, n. 55, p. 985-1008, dez. 2013.
GREEN, V. A.; PITUCH, K. A.; ITCHON, J.; CHOI, A.; O’REILLY, M.; IGAFOOS, J. Internet survey of treatments used by parents of children with autism. Research in Developmental Disabilities, v. 27, n. 1, p. 70-84, 2006.
GULDBERG, K. Evidence-based practice in autism educational research: can we bridge the research and practice gap? Oxford Review of Education, v. 43, n. 2, p. 149-161, 2016.
HEMPENSTALL, K. What does evidence-based practice in education mean? Australian Journal of Learning Disabilities, v. 11, n. 2, p. 83-92, 2006.
JESTE, S. S.; TUCHMAN, R. Autism spectrum disorder and epilepsy: two sides of the same coin? Journal of Child Neurology, v. 30, n. 14, p. 1963-1971, 2015.
JESUS, D. A. D.; GERMANO, J. A importância do planejamento e da rotina na educação infantil. In: JORNADA DE DIDÁTICA, 2.; SEMINÁRIO DE PESQUISA DO CEMAD, 1., 2013, Londrina. Anais [...]. Londrina: Universidade Estadual de Londrina, 2013. p. 29-40.
KELLY, M. P.; TENNANT, L.; AL-HASSAN, S. Autism treatments used by parents in Abu Dhabi, United Arab Emirates. Austin Journal of Autism & Related Disabilities, v. 2, n. 3, 2016.
KOHANE, I. S.; MCMURRY, A.; WEBER, G.; MACFADDEN, D.; RAPPAPORT, L.; KUNKEL, L.; CHURCHILL, S. The co-morbidity burden of children and young adults with autism spectrum disorders. PLoS ONE, v. 7, n. 4, p. e33224, 2012.
LEON, V. Estudo das propriedades psicométricas do perfil psicoeducacional PEP-R: elaboração da versão brasileira. 2002. 122 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia do Desenvolvimento) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, 2002.
LUBAS, M.; MITCHEL, J.; DE LEO, G. Evidence-based practice for teachers of children with autism: a dynamic approach. Intervention in School and Clinic, v. 51, n. 3, p. 188-193, 2016.
MESIBOV, G. B.; SHEA, V.; SCHOPLER, E. The TEACCH approach to autism spectrum disorders. New York: Springer, 2005.
MICHELS, M. H. O que há de novo na formação de professores para a educação especial? Revista Educação Especial, Santa Maria, v. 24, n. 40, p. 219-232, maio/ago. 2011. DOI 10.5902/1984686X2668. Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/2668. Acesso em: 25 mar. 2019.
MILTON, D. So what exactly are autism interventions intervening with? Good Autism Practice, v. 15, n. 2, p. 6-14, 2014.
MORAIS, A. G.; LEAL, T.; ALBUQUERQUE, E. B. C. “Provinha Brasil”: monitoramento de aprendizagens e formulação de políticas educacionais. Revista Brasileira de Política e Avaliação da Educação, Recife, v. 25, n. 2, p. 301-320, maio/ago. 2009.
NATIONAL AUTISM CENTER – NAC. National standards project: addressing the need for evidence-based practice guidelines for autism spectrum disorder. Findings and conclusions, 2009. Disponível em: https://www.nationalautismcenter.org/reports/. Acesso em 24 jun. 2019.
NACARATO, A. M. A parceria universidade-escola: utopia ou possibilidade de formação continuada no âmbito das políticas públicas? Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v. 21, n. 66, p. 699-716, 2016.
NASCIMENTO, F. F.; CRUZ, M. M.; BRAUN, P. Escolarização de pessoas com transtorno do espectro do autismo a partir da análise da produção científica disponível na SciELO Brasil (2005-2015). Arquivos Analíticos de Políticas Educativas, v. 25, n. 125, 2016.
NATIONAL RESEARCH COUNCIL – NRC. Educating children with autism. Washington, DC: National Academy Press, 2001.
NUNES, D. R. P. Teoria, pesquisa e prática em educação: a formação do professor-pesquisador. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 34, n. 1, p. 97-107, jan./abr. 2008.
NUNES, D. R. P.; AZEVEDO, M. Q. O.; SCHMIDT, C. Inclusão educacional de pessoas com autismo no Brasil: uma revisão da literatura. Revista Educação Especial, Santa Maria, v. 26, n. 47, p. 557-572, set./dez. 2013.
NUNES, D. R. P.; WALTER, E. C. Processos de leitura em educandos com autismo: um estudo de revisão. Revista Brasileira de Educação Especial, Marília, v. 22, n. 4, p. 619-632, out./dez. 2016.
OLIVEIRA, J. B. Cartilhas de alfabetização: a redescoberta do Código Alfabético. Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação, Rio de Janeiro, v. 18, n. 69, p. 669-709, out./dez. 2010.
PASIAN, M. S.; MENDES, E. G.; CIA, F. Atendimento educacional especializado: aspectos da formação do professor. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, v. 47, n. 165, p. 964-981, jul./set. 2017.
REICHOW. B.; VOLKMAR, F. R.; CICCHETTI, D. V. Development of the evaluative method for evaluating and determining evidence-based practices in autism. Journal of Autism and Developmental Disorders, v. 38, n. 7, p. 1311-1319, 2008.
ROGERS, E. Diffusion of innovations. 5. ed. New York: The Free Press, 2003.
SAMPAIO, A. A. S.; AZEVEDO, F. H. B.; CARDOSO, L. R. D.; LIMA, C.; PEREIRA, M. B. R.; ANDERY, M. A. P. A. Uma introdução aos delineamentos experimentais de sujeito único. Interação em Psicologia, Curitiba, v. 12, n. 1, p. 151-164, jan./jun. 2008.
SCHLOSSER, R.; WENDT, O. Augmentative and alternative communication intervention for children with autism. In: LUISELLI, J. K.; RUSSO, D. C.; CHRISTIAN, W. P.; WILCZYNSKI, S. M. (org.). Effective practices for children with autism: educational and behavioral support interventions that work. New York: Oxford University Press, 2008. p. 325-389.
SCHMIDT, C.; NUNES, D. R. P.; PEREIRA, D. M.; OLIVEIRA, V. F.; NUERNBERG, A. H.; KUBASKI, C. Inclusão escolar e autismo: uma análise da percepção docente e práticas pedagógicas. Revista Psicologia: Teoria e Prática, v. 17, n. 3, p. 222-235, jan./abr. 2016.
SCOTTISH INTERCOLLEGIATE GUIDELINES NETWORK. Assessment, diagnosis and clinical interventions for children and young people with autism spectrum disorders: a national clinical guideline. 2007. Disponível em: http://www.sign.ac.uk/. Acesso em: 22 mar. 2017.
SEABRA, A.; DIAS, N. Métodos de alfabetização: delimitação de procedimentos e considerações para uma prática eficaz. Revista de Psicopedagogia, São Paulo, v. 28, n. 87, p. 306-320, 2011.
SHIMIZU, V. T.; MIRANDA, M. C. Processamento sensorial na criança com TDAH: uma revisão da literatura. Revista de Psicopedagogia, São Paulo, v. 29, n. 89, p. 256-268, 2012.
SHULMAN, L. S. Toward a pedagogy of cases. In: SHULMAN, J. H. (ed.). Case methods in teacher education. New York: Teachers College Press, 1992. p. 1-30.
SHULMAN, L. S. Knowledge and teaching: foundations of the new reform. Harvard Educational Review, v. 57, n. 1, p. 1-23, 1987.
SHULMAN, L. S. Those who understand: knowledge growth in teaching. Educational Researcher, v. 15, n. 2, p. 4-14, 1986.
SIMPSON, R. L. Evidence-based practices and students with autism spectrum disorders. Focus on Autism and Other Developmental Disabilities, v. 20, n. 3, p. 140-149, 2005.
STAHMER, A. C.; REED, S.; LEE, E.; REISINGER, E. M.; CONNELL, J. E.; MANDELL, D. S. Training teachers to use evidence-based practices for autism: examining procedural implementation fidelity. Psychology in the Schools, v. 52, n. 2, p. 181-195, 2015.
STRAIN, P. S.; BOVEY, E. LEAP preschool. In: HANDLEMAN, J.; HARRIS, S. (ed.). Preschool education programs for children with autism. Austin: Pro-Ed, 2008. p. 249-2008.
TARDIF, M. Saberes profissionais dos professores e conhecimentos universitários: elementos para uma epistemologia da prática profissional dos professores e suas consequências em relação à formação para o magistério. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v. 13, n. 5, p. 5-24, 2000.
TARDIF, M.; MOSCOSO, J. A noção de “profissional reflexivo” na educação: atualidade, usos e limites. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, v. 48, n. 168, p. 388-411, abr./jun. 2018.
THOMPSON, T. Individualized autism intervention for young children: blending discrete trial and naturalistic strategies. Baltimore, MD: Paul H. Brookes, 2011.
VISMARA, L. A.; BOGIN, J. Steps for implementation: pivotal response training. Sacramento, CA: The National Professional Development Center on Autism Spectrum Disorders, The MIND Institute, The University of California at Davis School of Medicine, 2009.
WONG, C.; ODOM, S. L.; HUME, K. A.; COX, A. W.; FETTIG, A.; KUCHARCZYK, S.; SCHULTZ, T. R. Evidence-based practices for children, youth, and young adults with autism spectrum disorder: a comprehensive review. Journal of Autism and Developmental Disorders, v. 45, n. 7, p. 1951-1966, 2015.
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2019 Cadernos de Pesquisa
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Authors who publish in this journal agree to the following terms:
a. Authors retain the copyright and grant the journal the right to first publication, with the paper simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution license that allows the sharing of the paper with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal.
b. Authors are authorized to assume additional contracts separately, for non-exclusive distribution of the version of the paper published in this journal (for example publishing in institutional repository or as a book chapter), with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal.
c. Authors are allowed and encouraged to publish and distribute their paper on-line (for example in institutional repositories or on their personal page) at any moment before or during the editorial process, as this can generate productive changes, as well as increase the impact and citation of the published paper (See The Effect of Open Access).