School coexistence and neofascism: Pointers to prevent school attacks
DOI:
https://doi.org/10.1590/1980531411359Keywords:
Violence, School Coexistence, Decolonization, Democratic ManagementAbstract
Armed attacks in schools have skyrocketed in Brazil over the past two years, mainly victimizing women and black individuals. Most of these attacks were committed by students or former students who reported grievances related to school life. Many perpetrators were also recruited by extremist groups in online spaces. This article aims to establish a link between these attacks and Brazil’s structural violence, drawing from decolonial feminism to propose preventive actions. After theoretical discussion and report analysis, that such actions envolve the promotion of democratic school management and transformations in the schooling process based on epistemes that embrace diverse knowledge systems, foster social emancipation, and challenge the privileges of the universal subject.
Downloads
References
Abramovay, M. (Coord.). (2012). Conversando sobre violência e convivência nas escolas. Flacso; OEI; MEC. https://flacso.redelivre.org.br/files/2015/03/conversando_sobre_violencia.pdf
Abramovay, M., Oliveira, V. C. de, Xavier, F. P., & Bastos, L. M. (2018). Os caminhos da pesquisa em Violência nas escolas: Entrevista com Miriam Abramovay. Revista Brasileira de Segurança Pública, 12(2), 292-315. https://doi.org/10.31060/rbsp.2018.v12.n2.1084
Andrades-Moya, J. (2020). Convivencia escolar en Latinoamérica: Una revisión bibliográfica. Revista Electrónica Educare, 24(2), 1-23. https://dx.doi.org/10.15359/ree.24-2.17
Basaglia, F. (1985). A instituição negada. Graal.
Basaglia, F., & Basaglia, F. (2010). Loucura/delírio. In F. Basaglia, Escritos selecionados em saúde mental e reforma psiquiátrica (pp. 259-298). Garamond. (Obra original publicada em 1979).
Boito, A., Jr. (2020). Por que caracterizar o bolsonarismo como neofascismo. Crítica Marxista, 27(50), 111-119. https://doi.org/10.53000/cma.v27i50.19004
Cara, D. (2023). Ataques às escolas no Brasil: Análise do fenômeno e recomendações para a ação governamental. Ministério da Educação. https://www.gov.br/mec/pt-br/acesso-a-informacao/participacao-social/grupos-de-trabalho/prevencao-e-enfrentamento-da-violencia-nas-escolas/resultados/relatorio-ataque-escolas-brasil.pdf
Cesarino, L. (2022). O mundo do avesso: Verdade e política na era digital. Ubu.
Chaui, M. (2017). Sobre a violência (Vol. 5). Autêntica.
Chaveiro, M. M. R. de S., & Minella, L. S. (2021). Infâncias decoloniais, interseccionalidades e desobediências epistêmicas. Cadernos de Gênero e Diversidade, 7(1), 99-117. https://doi.org/10.9771/cgd.v7i1.43661
Collins, P., & Bilge, S. (2021). Interseccionalidade. Boitempo.
Dias, A. (2013, junho). Por uma genealogia do capacitismo: Da eugenia estatal à narrativa capacitista social. In Anais do 1. Simpósio Internacional de Estudos sobre a Deficiência – SEDPcD/Diversitas/ USP Legal (pp. 1-14). FFLCH Diversitas.
Fanon, F. (2008). Pele negra, máscaras brancas. EdUFBA. (Obra original publicada em 1952).
Ferrari, M. (2020). Feminismos descoloniales y discapacidad: Hacia una conceptualización de la colonialidad de la capacidad. Nómadas, (52), 115-131. https://doi.org/10.30578/nomadas.n52a7
Filgueiras, L., & Duck, G. (2019). O neoliberalismo neofascista do governo Bolsonaro e os desafios para a esquerda. Marxismo 21. https://marxismo21.org/wp-content/uploads/2019/12/Luiz-Filgueiras-e-Graça-Druck.pdf
Fraser, N. (1997). De la redistribución al reconocimiento? Dilemas en torno a la justicia en una época “postsocialista”. In N. Fraser, Iustitia interrupta: Reflexiones críticas desde la posición “postsocialista” (pp. 17-54). Siglo del Hombre.
Gesser, M., & Moraes, M. O. (2023). Ofensivas capacitistas e o medo de um planeta aleijado: Desafios para o ativismo defiça. Athenea Digital, 23(2), Artigo e3310. https://doi.org/10.5565/rev/athenea.3310
Góes, W. L. (2015). Racismo, eugenia no pensamento conservador brasileiro: A proposta de povo em Renato Kehl [Dissertação de mestrado, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”]. Repositório Institucional Unesp. https://repositorio.unesp.br/items/b3ca521e-f231-4934-a6f5-a159b8deb3fb
Gonzalez, L. (2020). Por um feminismo afro-latino-americano. In H. B. de Hollanda (Org.), Pensamento feminista hoje: Perspectivas decoloniais (pp. 41-55). Bazar do Tempo. (Obra original publicada em 1988).
Grosfoguel, R. (2011). La descolonización del conocimiento: Diálogo crítico entre la visión descolonial de Frantz Fanon y la sociología descolonial de Boaventura de Sousa Santos. In Barcelona Centre for International Affairs (CIDOB), Formas-Otras: Saber, nombrar, narrar, hacer. IV Training Seminar de jóvenes investigadores en dinámicas interculturales (pp. 97-108). CIDOB Edicions. https://www.cidob.org/sites/default/files/2024-12/MONOGRAFIA%20DOCTORANDOS%202011_web.pdf
hooks, b. (2013). Ensinando a transgredir: A educação como prática da liberdade (M. B. Cipolla, Trad.). Martins Fontes.
Lugones, M. (2020). Colonialidade e gênero. In H. B. de Hollanda (Org.), Pensamento feminista hoje: Perspectivas decoloniais (pp. 56-91). Bazar do Tempo.
Martins, M. (2021). Escola sem Partido: Intensificando a formação ideológica da consciência. In E. M. Senhoras (Org.), Políticas públicas na educação e a construção do pacto social e da sociabilidade humana (Vol. 2, pp. 1-15). Atena Editora. https://atenaeditora.com.br/catalogo/ebook/politicas-publicas-na-educacao-e-a-construcao-do-pacto-social-e-da-sociabilidade-humana-2
Marx, K. (2013). A chamada acumulação primitiva. In K. Marx, O capital: Para a crítica da economia política (Vol. 2, pp. 833-885). Civilização Brasileira. (Obra original publicada em 1867).
Mbembe, A. (2018). Necropolítica: Biopoder, soberania, estado de exceção, política da morte (R. Santini, Trad.). N-1.
Mignolo, W. (2003). Histórias globais projetos locais: Colonialidade, saberes subalternos e pensamento liminar. UFMG.
Nunes, R. (2022). Do transe à vertigem. Ubu.
Oliveira, L., Costa, P., & Azevedo, T. (2023). Monitoramento das ameaças massivas de ataques às escolas e universidades: O papel das subcomunidades online que cultuam atiradores em escolas e sua relação com os boatos que produziram pânico generalizado no Brasil a partir do dia 09/04/2023 (Relatório de pesquisa). https://assets.lupa.news/835/8353773.pdf
Quijano, A. (2000). Colonialidad del poder, eurocentrismo y América Latina. In E. Lander (Comp.), La colonialidad del saber, eurocentrismo y ciencias sociales. Perspectivas latinoamericanas (pp. 201-246). Clacso.
Schurig, S. (2023). Relatório sobre a comunidade brasileira de glorificação de assassinos, atiradores escolares e supremacistas brancos (AAS) nas plataformas TikTok e Twitter (Relatório de pesquisa). Senado Federal. https://legis.senado.leg.br/sdleg-getter/documento/download/f1862483-1337-4f17-a71b0592c43b9f90
Tiriba, L., Antunes, J. L., Botelho, J., Argüelles, R., Tamberlini, A. R. M. B., & Souza, W. K. do A. (2022). Ofensiva ultraliberal e ultraconservadora na educação pública e a luta pelo direito a ter direitos. Revista Trabalho Necessário, 20(42), 1-6. https://doi.org/10.22409/tn.v20i42.55296
Vergès, F. (2021). Uma teoria feminista da violência: Por uma política antirracista da proteção. Ubu.
Vergueiro, V. (2015). Por inflexões decoloniais de corpos e identidades de gênero inconformes: Uma análise autoetnográfica da cisgeneridade como normatividade [Dissertação de mestrado, Universidade Federal da Bahia]. Repositório Institucional da UFBA. https://repositorio.ufba.br/handle/ri/19685
Vinha, T., Garcia, C., Nunes, C. A. A., Zambianco, D. D. P., Melo, S. G. de, Lahr, T. B. S., Parente, E. M. P. P. R., Fogarin, B., & Oliveira, V. H. H. (2023). Ataques de violência extrema em escolas no Brasil: Causas e caminhos. D3e. https://d3e.com.br/wp-content/uploads/relatorio_2311_ataques-escolas-brasil.pdf
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Cadernos de Pesquisa

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Authors who publish in this journal agree to the following terms:
a. Authors retain the copyright and grant the journal the right to first publication, with the paper simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution license that allows the sharing of the paper with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal.
b. Authors are authorized to assume additional contracts separately, for non-exclusive distribution of the version of the paper published in this journal (for example publishing in institutional repository or as a book chapter), with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal.
c. Authors are allowed and encouraged to publish and distribute their paper on-line (for example in institutional repositories or on their personal page) at any moment before or during the editorial process, as this can generate productive changes, as well as increase the impact and citation of the published paper (See The Effect of Open Access).