Avaliação da educação infantil na Austrália: contribuições para o Brasil
DOI:
https://doi.org/10.18222/eae.v29i70.5143Palavras-chave:
Avaliação da Educação, Educação Infantil, Qualidade da Educação, Austrália.Resumo
Este artigo tem o propósito de apresentar resultados de investigação cujo objetivo foi identificar eventuais contribuições da experiência de avaliação da educação infantil australiana para a análise de iniciativas da mesma natureza, em curso no Brasil. Tem como base análise documental e informações coletadas in loco, quando da realização de estágio de pesquisa no exterior, na Graduate School of Education da Universidade de Melbourne, Austrália, em 2016. Os resultados do estudo evidenciam que o desenho avaliativo australiano reflete a preocupação com dimensões da qualidade consideradas fundamentais pela legislação e documentos norteadores da educação infantil no Brasil, ainda que os contextos social e educacional de ambos os países sejam bem diferentes. Ademais, indicam a importância da articulação e colaboração entre entes federados para a implantação de políticas voltadas para a primeira infância.
Downloads
Referências
ADRIÃO, Theresa; GARCIA, Teise; BORGHI, Raquel; ARELARO, Lisete. Uma modalidade peculiar de privatização da educação pública: a aquisição de “sistemas de ensino” por municípios paulistas. Educação e Sociedade, Campinas, v. 30, n. 108, p. 799-818, out. 2009.
AUSTRALIAN CHILDREN’S EDUCATION AND CARE QUALITY AUTHORITY. Guide to the National Quality Standard. Australia: ACECQA, 2011a.
AUSTRALIAN CHILDREN’S EDUCATION AND CARE QUALITY AUTHORITY. National Quality Framework. Australia: ACECQA, 2011b. Disponível em: . Acesso em: 07 set. 2012.
AUSTRALIAN CHILDREN’S EDUCATION AND CARE QUALITY AUTHORITY. National quality standard assessment and rating instrument. Australia: ACECQA, 2012.
AUSTRALIAN CHILDREN’S EDUCATION AND CARE QUALITY AUTHORITY. NQF Snapshot Q4 2016: a quarterly report. Austrália: ACECQA, Feb. 2017.
BAUER, Adriana; HORTA NETO, João Luiz; SOUSA, Sandra Zákia; PIMENTA, Cláudia Oliveira. Avaliação e gestão educacional em municípios brasileiros: mapeamento e caracterização de iniciativas em curso: relatório final. São Paulo: FCC/Inep, 2016. Mimeo.
BRASIL. Lei n. 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação – PNE e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, n. 120-A, 26 de junho de 2014, Seção 1, p. 1-7. Edição extra.
COMMONWEALTH OF AUSTRALIA. National Childcare Accreditation Council. Putting children fi : quality improvement and accreditation system handbook. First Edition. Sydney: NCAC, 1993.
COUNCIL OF AUSTRALIAN GOVERNMENTS. Belonging, being & becoming: the early years learning framework for Sydney: COAG, 2009. Disponível em:<https://www.coag.gov.au/sites/default/files/early_years_learning_framework.pdf>. Acesso em: 15 ago. 2016.
FENECH, Marianne; GIUGNI, Miriam; BOWN, Kathryn. Critical analysis of the National Quality Framework: mobilising for a vision for children beyond minimum standards. Australasian Journal of Early Childhood, Australian Capital Territory, v. 37, n. 4, Dec. 2012.
GRIFFITH, Gareth. Managerial federalism: COAG and the states. New South Wales: NSW Parliamentary Library, 2009. (Briefing Paper 10/09).
LEVY, Evelyn. Eficácia na contratualização intergovernamental na Austrália. Revista Gestão e Políticas Públicas, São Paulo, v. 1, n. 2, p. 87-112, jul./dez. 2011.
LOGAN, Helen; SUMSION, Jennifer. Early childhood teachers’ understandings of and provision for quality. Australasian Journal of Early Childhood, Australian Capital Territory, v. 35, n. 3, Sept. 2010.
MENTHA, Sue; CHURCH, Amelia; PAGE, Jane Page. Teachers as brokers: perceptions of “participation” and agency in early childhood education and care. International Journal of Children’s Rights, Koninklijke Brill NV, Leiden, n. 23, 2015.
MINISTERIAL COUNCIL ON EDUCATION, EMPLOYMENT, TRAINING AND YOUTH AFFAIRS. Melboune Declaration on Educational Goals for Young Australians. Melbourne: December 2008.
NASCIMENTO, Maria Letícia Barros Pedroso. As políticas públicas de educação infantil e a utilização de sistemas apostilados no cotidiano de creches e pré-escolas públicas. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v. 17, n. 49, jan./abr. 2012.
PIMENTA, Cláudia Oliveira. Avaliações municipais da educação infantil: contribuições para a garantia do direito à educação das crianças brasileiras? 670 p. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2017.
PIOTTO, Débora Cristina et al. Promoção da qualidade e avaliação na educação infantil: uma experiência. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 105, p. 52-77, nov. 1998.
SOUSA, Sandra Zákia. Avaliação da educação infantil: propostas em debate no Brasil. Interacções, Lisboa, v. 10, n. 32, p. 68-88, 2014.
SOUSA, Sandra Zákia; PIMENTA, Cláudia Oliveira. Avaliação da educação infantil: aportes de iniciativas estrangeiras. Estudos em Avaliação Educacional, São Paulo, v. 27, n. 65, p. 376-406, maio/ago. 2016.
TAYLER, Collette. Avaliação da qualidade da educação infantil na Austrália. Tradução de Peter Laspina. Estudos em Avaliação Educacional, São Paulo, v. 25, n. 58, p. 6-7, maio/ago., 2014.
VICTORIA. State Government. Parliament. Education and Care Services National Law Act 2010. Victoria, AU, 2010. Disponível em: . Acesso em: 20 set. 2016.
WESTON, Karen; TAYLER, Collette. A policy frame on early learning and teaching. In: PAGE, Jane; TAYLER, Collette. Learning and teaching in the early years. Melbourne, Cambridge University, 2016.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2018 Estudos em Avaliação Educacional
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons BY-NC do tipo "Atribuição Não Comercial" que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).