Lhão, lhão, lhão, quem não entra é um bobão. Ou como se alfabetizam as crianças no Estado de São Paulo
Mots-clés :
Material didático, Manual, Processo de ensino-aprendizagem, SóciolingüísticaRésumé
A vasta contribuição da Lingüística parece não ter afetado as propostas de alfabetização, já que a Lingüística sequer é consultada para a elaboração de projetos e material didático. A Secretaria de Educação do Estado de São Paulo reproduz, há três governos, um manual que se intitula Subsídios para Implementação do Guia Curricular de Língua Portuguesa para o 1º Grau: 1ª série. Nota-se nesse manual uma grande confusão teórica e metodológica. Não se distinguindo teoricamente fonema e grafema, as sugestões metodológicas para o aprendizado da leitura e escrita são uma série de equívocos. Do ponto de vista sociolingüístico há uma desvalorização sistemática do aluno - eterno dependente, produto de uma "subcultura". Fica difícil responder à pergunta inicial: que língua ensinar? Mais difícil ainda é pretender sucesso de professores tão mal informados e orientados. Este artigo é uma reflexão sobre esses problemas.Téléchargements
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