Inégalités de genre dans les professions juridiques
Mots-clés :
Marché de l’Emploi Juridique, Relations de Genre, ProfessionnalismeRésumé
Cet article cherche à analyser empiriquement comment l’effet de l’éducation des femmes étudiant le droit à l’université affecte leur insertion dans le marché du travail formel. A ce fin, nous avons utilisé des données provenant du Relação Anual de Informações Sociais [Rapport Annuel d’Informations Sociales] (Rais) afin d’analyser les groupes professionnels pour lesquels une formation juridique est requise. Les données montrent que les femmes représentaient déjà la majorité au ministère public de justice et autres postes de même niveau et qu’elles sont aussi devenues majoritaires dans les cabinets privés depuis 2010. En ce qui concerne les revenus, contrôlés par d’autres variables, les résultats montrent que les femmes ont tendance à recevoir moins que les hommes occupant les mêmes postes. Des revenus plus élevés chez les femmes ne concernent que les procureures et les défenseures publiques.
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