Inégalités de genre dans les professions juridiques

Auteurs-es

Mots-clés :

Marché de l’Emploi Juridique, Relations de Genre, Professionnalisme

Résumé

Cet article cherche à analyser empiriquement comment l’effet de l’éducation des femmes étudiant le droit à l’université affecte leur insertion dans le marché du travail formel. A ce fin, nous avons utilisé des données provenant du Relação Anual de Informações Sociais [Rapport Annuel d’Informations Sociales] (Rais) afin d’analyser les groupes professionnels pour lesquels une formation juridique est requise. Les données montrent que les femmes représentaient déjà la majorité au ministère public de justice et autres postes de même niveau et qu’elles sont aussi devenues majoritaires dans les cabinets privés depuis 2010. En ce qui concerne les revenus, contrôlés par d’autres variables, les résultats montrent que les femmes ont tendance à recevoir moins que les hommes occupant les mêmes postes. Des revenus plus élevés chez les femmes ne concernent que les procureures et les défenseures publiques.

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Biographie de l'auteur-e

Décio Vieira da Rocha, Fundação Getulio Vargas (FGV), Rio de Janeiro (RJ), Brasil

Graduado em Ciência Sociais e mestre em Sociologia Política, ambos pela UENF. Doutor em Ciência Política pelo IESP-UERJ. Pós-doutorado em Direito da Regulação pela FGV Direito Rio. Atualmente é professor adjunto na graduação em Direito na FGV Direito Rio.

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Publié-e

2023-11-09

Comment citer

Rocha, D. V. da. (2023). Inégalités de genre dans les professions juridiques. Cadernos De Pesquisa, 53, e10255. Consulté à l’adresse https://publicacoes.fcc.org.br/cp/article/view/10255

Numéro

Rubrique

Enseignement Supérieur, Professions, Travail