Elles constituent la plupart des gameurs, mais elles ne programment pas
Mots-clés :
Femmes, Marché de Travail, Technologie, Jeux VidéoRésumé
Au Brésil, les femmes constituent la plupart des gameuses, mais leur representativité dans la force de travail dans le champ du développement et de la programmation n’est pas importante, comme dans les autres carrières STEM. Compte tenu de cette contradiction, on a cherché à repérer, à l’aide d’une étude qualitative avec 22 femmes qui exercent le métier de programmeuse dans ce secteur, quels sont les obstacles à l’augmentation de la représentativité féminine dans le développement des jeux au Brésil. Les résultats revèlent qu’il y a six catégories d’obstacles qui se présentent dès le choix de la formation et persistent avec plus de force dans le marché de travail, dont le principal est le manque de crédibilité concernant leurs connaissances techniques.
Téléchargements
Références
Accenture. (2021). Gaming: The next super plataform. https://www.accenture.com/us-en/insights/software-platforms/gaming-the-next-super-platform
Bacelar, A. S., Campos, A. C., Santos, L. T., Nascimento, T. B. P. do, & Rezende, D. C. de. (2021). Gênero e construcionismo social: Os desafios das mulheres na tecnologia da informação. Revista de Administração IMED, 11(1), 1-23. https://doi.org/10.18256/2237-7956.2021.v11i1.4364
Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo. Edições 70.
Bristot, P. C., Pozzebon, E., & Frigo, L. B. (2017). A representatividade das mulheres nos games. In Proceedings of XVI SBGames (pp. 862-871). Sociedade Brasileira de Computação.
CNN Business (2022). Brasil tem mais smartphones que habitantes, aponta FGV. CNN Brasil. https://www.cnnbrasil.com.br/economia/brasil-tem-mais-smartphones-que-habitantes-aponta-fgv/
Fernandes, A. (2021). Mulheres são só 26% em profissões tecnológicas. Valor Investe. https://valorinveste.globo.com/mercados/brasil-e-politica/noticia/2021/09/10/mulheres-sao-so-26percent-em-profissoes-tecnologicas.ghtml
Follador, S. R. (2021). {reprograma}: Gênero e tecnologia em um estudo de caso preliminar. Revista Estudos Feministas, 29(1), Artigo e67314. https://doi.org/10.1590/1806-9584-2021v29n167314
Forbes. (2020, September). 20-First’s gender balance scorecard. Top 14 global gaming companies. Please wait... Gender balance loading. https://20-first.com/wp-content/uploads/2020/08/200825-2020-Global-Gaming-Scorecard-Web.pdf
Fortim, I. (Org.). (2022). Pesquisa da indústria brasileira de games. Abragames.
Giovannetti, V. E. G. (2023). Elas são maioria do volume de jogadores, mas não programam: Por trás da baixa representatividade das mulheres na programação de jogos digitais no Brasil [Dissertação de Mestrado Profissional MPGC, Fundação Getulio Vargas]. Biblioteca Digital FGV. https://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/handle/10438/33549
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (2021). Estatísticas de gênero: Indicadores sociais das mulheres no Brasil. IBGE.
Lombardi, M. R. (2018). Carreiras femininas nas engenharias: Barreiras intransponíveis? In J. A. de Oliveira, & M. Matsuo (Orgs.), Condições de trabalho das mulheres no Brasil (pp. 27-37). Fundacentro. https://www.researchgate.net/publication/330369807_Condicoes_de_Trabalho_das_Mulheres_no_Brasil_-_II_Seminario_de_Sociologia_da_Fundacentro
Machado, C. (2022, 26 abril). Mulheres em Stem: É emblemática a baixa adesão das mulheres às carreiras de alto retorno. Folha de S.Paulo, A24.
McCullough, L. (2011). Women’s leadership in Science, Technology, Engineering and Mathematics: Barriers to participation. Forum on Public Policy Online, 2011(2).
Na prática. (2022). Síndrome do impostor: O que é e como pode atrapalhar profissionais a se desenvolverem na carreira. https://napratica.org.br/o-que-e-sindrome-do-impostor/
Newzoo. (2022a). Global games market report.
Newzoo. (2022b). Key insight into Brazilian gamers. https://newzoo.com/resources/trend-reports/key-insights-into-brazilian-gamers-newzoo-gamer-insights-report
Oliveira-Silva, L. C., & Parreira, V. A. D. (2022). Barreiras e enfrentamentos de mulheres em carreiras predominantemente masculinas. Revista Estudos Feministas, 30(1), Artigo e74161. https://doi.org/10.1590/1806-9584-2022v30n174161
Page Group. (2021). Women in tech. O que as organizações estão fazendo para quebrar as barreiras? https://www.michaelpage.com.br/estudos-e-tend%C3%AAncias/women-in-tech
Pesquisa Game Brasil (PGB). (2022). Tudo sobre o Perfil Gamer. https://www.pesquisagamebrasil.com.br/pt/
Pires, Y. P., Rego, L., Lima, M. R. A., & Albuquerque, F. A. de, Jr. (2021). Diagnóstico da presença feminina nos cursos superiores e no mercado de trabalho em tecnologia da informação no estado do Pará. In Anais do XII Computer on the Beach (pp. 428-434). Univali.
Resmini, M. (2016). The “Leaky Pipeline”. Chemistry – A European Journal, 22(11), 3533-3534. https://doi.org/10.1002/chem.201600292
Romano, S. M. V., Espíndola, M. G., & Santos, T. N. dos. (2020). A discriminação de gênero na TI e seus impactos na sociedade. Processando o Saber, 12, 146-162. https://fatecpg.edu.br/revista/index.php/ps/article/view/210
Sakuda, L., & Fortim, I. (Orgs.). (2018). II Censo da Indústria Brasileira de Jogos Digitais. Ministério da Cultura.
Santos, C. M. (2018, 7 março). Por que as mulheres “desapareceram” dos cursos de computação? Jornal da USP.
Santos, E. F. dos, Diogo, M. F., & Shucman, L. V. (2014). Entre o não lugar e o protagonismo: Articulações teóricas entre trabalho, gênero e raça. Cadernos de Psicologia Social do Trabalho, 17(1), 17-32. https://doi.org/10.11606/issn.1981-0490.v17i1p17-32
Tockey, D., & Ignatova, M. (2019). Gender Insights Report: How women find jobs differently. LinkedIn Talent Solutions. https://business.linkedin.com/content/dam/me/business/en-us/talent-solutions-lodestone/body/pdf/Gender-Insights-Report.pdf
Publié-e
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
© Cadernos de Pesquisa 2023
Cette œuvre est sous licence Creative Commons Attribution - Pas d'Utilisation Commerciale 4.0 International.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho on-line (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).