“¡No es una caja!”: Transformaciones de los sentidos atribuidos a una caja de cartón
Palabras clave:
Juego, Imaginación, Teoría Histórica y Cultural, EtnografíaResumen
Este artículo tiene como objetivo argumentar que el juego es una actividad de producción de subjetividades, significados, narrativas y, por tanto, conciencia humana en condiciones histórica y culturalmente situadas. A partir de la teoría histórico-cultural y de la etnografía en educación, discutimos que el juego es un acto de creación de posibilidades, tanto de participación en el grupo social como de producción de significados para lo que sucede en la vida colectiva, a través del análisis de la creación de significados para un caja de cartón en el evento “¡Não é uma caixa!” [“¡No es una caja!”]. Concluimos que el juego crea contradicciones entre los campos perceptivo, narrativo e imaginario, ampliando las posibilidades de acción, lenguaje y relaciones sociales, lo que impulsa el desarrollo cultural de los niños.
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