“Not a box!”: Transformations of the senses assigned to a cardboard box
Keywords:
Play, Imagination, Historical-cultural Theory, EthnographyAbstract
This article argues that play is an activity that produces subjectivities, meanings, narratives, and, therefore, human consciousness in historically and culturally situated conditions. From the historical-cultural theory and ethnography in education, we argue that play is an act of creating possibilities, both for participation in the social group and for the production of meanings for what happens in collective life, through the analysis of creation meanings for a cardboard box in the event “Não é uma caixa!” [“Not a box!”]. We conclude that play creates contradictions between the perceptive, narrative, and imaginary fields, expanding the possibilities of action, language, and social relations, which drives the cultural development of children.
Downloads
References
Agar, M. (1994). Language shock: Understanding the culture of conversation. William Morrow.
Agar, M. (2006). An ethnography by any other name. Forum: Qualitative Social Research, 7(4). https://doi.org/10.17169/fqs-7.4.177
Borba, A. (2009). Quando as crianças brincam de ser adultos: Vir-a-ser ou experiência da infância? In J. J. M. Lopes, & M. B. Mello (Orgs.), O jeito de que nós crianças pensamos sobre certas coisas: Dialogando com lógicas infantis (pp. 97-117). Rovelle.
Bragagnolo, R. I., Rivero, A. S., & Wagner, Z. T. (2013, 29 setembro-2 outubro). Entre meninos e meninas, lobos, carrinhos e bonecas: A brincadeira em um contexto da educação infantil. 36ª Reunião Anual da Anped, Goiânia, GO, Brasil. https://www.anped.org.br/biblioteca/item/entre-meninos-e-meninas-lobos-carrinhos-e-bonecas-brincadeira-em-um-contexto-da
Brougère, G. (2010). Brinquedo e cultura (Coleção Questões da Nossa Época, 43) (G. Wajskop, Rev. & Trad.). Cortez.
Bruner, J. (1983). El habla del niño: Cognición y desarrollo humano. Paidós.
Bruner, J. (1990). Acts of meaning. Harvard University Press.
Bruner, J. (2008). Actos de significado (V. Prazeres, Trad.). Edições 70.
Bruner, J., & Sherwood, V. (1976). Early rule structure: The case of peekaboo. In J. Bruner, J. A. Jolly, & K. Sylva (Orgs.), Play: Its role in evolution and development. Penguin.
Carvalho, A. M. A., & Pedrosa, M. I. (2002). Cultura no grupo de brinquedo. Estudos de Psicologia, 7(1), 181-188.
Carvalho, A. M. A., & Rubiano, M. R. (2004). Vínculo e compartilhamento na brincadeira de crianças. In M. C. Rossetti-Ferreira, K. de S. Amorim, A. P. Silva, & A. M. A. Carvalho (Orgs.), Rede de significações e o estudo do desenvolvimento humano (pp. 208-233). Artmed.
Corsaro, W. A. (1985). Friendship and peer culture in the early years. Ablex.
Corsaro, W. A. (2003). We’re friends, right? Inside kids’ cultures. Joseph Henry Press.
Corsaro, W. A. (2009). Reprodução interpretativa e cultura de pares. In F. Müller, & A. M. A. Carvalho (Orgs.), Teoria e prática na pesquisa com crianças: Diálogos com William Corsaro (pp. 31-50). Cortez.
Corsaro, W. A. (2011). Sociologia da infância (L. G. R. Reis, Trad.). Artmed.
Cortezzi, L. P. (2020). As vivências no currículo do berçário: As possibilidades de autonomia e proteção entre bolinhas e almofadas [Dissertação de mestrado não publicada]. Faculdade de Educação, Universidade Federal de Minas Gerais.
Cortezzi, L. P., Neves, V. F. A., & Sales, S. R. (2020). “Quem quer brincar na piscina de bolinhas?”: Vivenciando o currículo com bebês na Educação Infantil. In C. B. Michel, G. M. Nogueira, & S. da R. V. Gonçalves (Orgs.), Práticas educativas em espaços escolares e não escolares: Compartilhando experiências (pp. 5-52, 1a ed., vol. 1). Appris.
Cruz, M. N. (2011). Imaginação, linguagem e elaboração de conhecimento na perspectiva da psicologia histórico-cultural de Vigotski. In A. L. B. Smolka, & A. L. H. Nogueira (Orgs.), Emoção, memória e imaginação: A constituição do desenvolvimento humano na história e na cultura (pp. 85-103) (Série Desenvolvimento Humano e Práticas Culturais). Mercado de Letras.
Fichtner, B. (2010). O surgimento do novo no gesto das crianças: Um diálogo impossível entre Benjamim e Vigotski. Poíesis Pedagógica, 8(2), 18-32.
Fleer, M. (2017). Play in the early years. Monash University.
Fleer, M. (2019). Conceptual playworlds as a pedagogical intervention: Supporting the learning and development of the preschool child in playbased setting. Obutchénie: Revista de Didática e Psicologia Pedagógica, 3(3), 1-22.
Fleer, M., & Peers, C. (2012). Beyond cognitivisation: Creating collectively constructed imaginary situations for supporting learning and development. Australian Educational Research, 39(4), 414-430.
Garvey, C. (2015). A brincadeira: A criança em desenvolvimento (Coleção Clássicos do Jogo). Vozes.
Góes, M. C. R. (2000). A abordagem microgenética na matriz histórico-cultural: Uma perspectiva para o estudo da constituição da subjetividade. Cadernos Cedes, 20(50), 9-25.
Góes, M. C. R., & Cruz, M. N. (2006). Sentido, significado e conceito: Notas sobre a contribuição de Lev Vigotski. Pro-Posições, 17(50), 31-45.
Green, J. L., Dixon, C. N., & Zaharlick, A. (2005). A etnografia como uma lógica de investigação. Educação em Revista, (42), 13-79. http://educa.fcc.org.br/pdf/edur/n42/n42a02.pdf
Inhelder, B., Lézine, I., Sinclair, H. Y., & Stambak, M. (1972). Les debuts de la function symbolique. Archives de Psychologie, 41(163), 187-243.
Kishimoto, T. (2007). Brincadeiras e narrativas infantis: Contribuições de J. Bruner para a pedagogia da infância. In J. Oliveira-Formosinho, T. Kishimoto, & M. A. Pinazza (Orgs.), Pedagogia(s) da infância: Dialogando com o passado, construindo o futuro (pp. 249-275). Artmed.
Leandro, F. C. de B. (2017, 1-5 outubro). O jogo protagonizado infantil como um ato artístico em sala de aula uma abordagem vigotskiana. 38ª Reunião Anual da Anped, São Luís, MA, Brasil. http://anais.anped.org.br/sites/default/files/arquivos/trabalho_38anped_2017_GT07_351.pdf
Lillard, A. S. (2007). Pretend play in toddlers. In C. A. Brownell, & C. B. Kopp (Eds.), Socioemotional
development in the toddler years: Transitions and transformations (pp. 149-176). The Guilford Press.
López, M. E. (2018). Um mundo aberto: Cultura e primeira infância (C. Oliveira, Trad.) Selo Emília.
Marcolino, S. (2013). A mediação pedagógica na educação infantil para o desenvolvimento da brincadeira de papéis sociais [Tese de doutorado, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”]. Repositório Institucional Unesp. https://repositorio.unesp.br/handle/11449/106628
Marcolino, S., & Mello, S. A. (2015). Temas das brincadeiras de papéis na educação infantil. Psicologia: Ciência e Profissão, 35(2), 457-472.
Montes, G. (2020). Buscar indícios, construir sentidos (C. Oliveira, Trad.). Selo Emília; Solisluna.
Oliveira, V. S. (2018). O processo de inserção de bebês em uma escola municipal de educação infantil de Belo Horizonte [Dissertação de mestrado, Universidade Federal de Minas Gerais]. Repositório Institucional da UFMG. https://repositorio.ufmg.br/handle/1843/31840
Oliveira, Z. de M. R. de. (1996). A brincadeira e o desenvolvimento infantil: Implicações para a educação em creches e pré-escolas. Motrivivência, (9). https://periodicos.ufsc.br/index.php/motrivivencia/article/view/5663
Pino, A. (2006). A produção imaginária e a formação do sentido estético: Reflexões úteis para uma educação humana. Pro-Posições, 17(50), 47-69.
Portis, A. (2006). Não é uma caixa (C. E. Machado, Trad.). Cosac Naify.
Prestes, Z. R. (2010). Quando não é quase a mesma coisa: Traduções de Lev Semionovitch Vigotski no Brasil – Repercussões no campo educacional [Tese de doutorado, Universidade de Brasília]. Repositório Institucional da UnB. https://repositorio.unb.br/handle/10482/9123
Ratner, N., & Bruner, J. (1978). Games, social exchange and the acquisition of language. Journal of Child Language, 5(3), 391-401.
Reys, Y. (2010). A casa imaginária: Leitura e literatura na primeira infância. Global Editora.
Rivero, A. S., & Rocha, E. A. C. (2017, 1-5 outubro). O brincar e a constituição das crianças em um contexto de educação infantil. 38ª Reunião Anual da Anped, São Luís, MA, Brasil. http://anais.anped.org.br/sites/default/files/arquivos/trabalho_38anped_2017_GT07_1024.pdf
Rossetti-Ferreira, M. C., Amorim, K. de S., Silva, A. P. S. de, & Carvalho, A. M. A. (Orgs.). (2004). Rede de significações e o estudo do desenvolvimento humano. Artmed.
Sarmento, M. J. (2005). Crianças, educação, culturas e cidadania ativa: Refletindo em torno de uma proposta de trabalho. Perspectiva, 23(1), 17-40.
Silva, E. de B. T. (2021). Atos de criação: As origens culturais da brincadeira dos bebês [Tese de doutorado, Universidade Federal de Minas Gerais]. Repositório Institucional da UFMG. https://repositorio.ufmg.br/handle/1843/35500
Silva, E. de B. T., & Neves, V. F. A. (2023). A construção de uma lógica na pesquisa com bebês. Revista Diálogo Educacional, 23(76), 93-122. https://doi.org/10.7213/1981-416x.23.076.ds04
Spinoza, B. (2017). Ética (T. Tadeu, Trad.). Autêntica. (Obra original publicada em 1677).
Teixeira, S. R. S. (2013). A relação cultura e subjetividade nas brincadeiras de faz de conta de crianças ribeirinhas da Amazônia. 36ª Reunião Anual da Anped, Goiânia, GO, Brasil. https://www.anped.org.br/biblioteca/item/relacao-cultura-e-subjetividade-nas-brincadeiras-de-faz-de-conta-de-criancas
Veresov, N., & Fleer, M. (2016). Perezhivanie as a theoretical concept for researching young children’s development. Mind, Culture, and Activity, 23(4), 325-335.
Vigotski, L. S. (1999). O desenvolvimento psicológico na infância (C. Berliner, Trad.). Martins Fontes. (Obra original publicada em 1932).
Vigotski, L. S. (2003). Psicologia pedagógica. Artmed.
Vigotski, L. S. (2009). Imaginação e criação na infância: Ensaio psicológico (Z. Prestes, Trad.). Ática. (Obra original publicada em 1933).
Vigotski, L. S. (2018). Imaginação e criação na infância (Z. Prestes, & E. Tunes, Trads.). Expressão Popular.
Vigotski, L. S. (2021). A brincadeira e o seu papel no desenvolvimento psíquico da criança. In L. S. Vigotski, Psicologia, educação e desenvolvimento: Escritos de L. S. Vigotski (Z. Prestes, & E. Tunes, Orgs. & Trads.) (pp. 209-239). Expressão Popular.
Zanella, A. V., Reis, A. C, Titon, A. P., Urnau, L. C., & Dassoler, T. R. (2007). Questões de método em textos de Vygotski: Contribuições à pesquisa em psicologia. Psicologia e Sociologia, 19(2), 25-33.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2023 Cadernos de Pesquisa
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Authors who publish in this journal agree to the following terms:
a. Authors retain the copyright and grant the journal the right to first publication, with the paper simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution license that allows the sharing of the paper with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal.
b. Authors are authorized to assume additional contracts separately, for non-exclusive distribution of the version of the paper published in this journal (for example publishing in institutional repository or as a book chapter), with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal.
c. Authors are allowed and encouraged to publish and distribute their paper on-line (for example in institutional repositories or on their personal page) at any moment before or during the editorial process, as this can generate productive changes, as well as increase the impact and citation of the published paper (See The Effect of Open Access).