¿Puede un currículo “aquilombar-se”?
Palabras clave:
Comunidades Quilombolas, Escuela, Cultura, CurrículoResumen
Este artículo analiza la importancia que las comunidades quilombolas atribuyen a las escuelas. Defiende el argumento de que la escuela y sus prácticas, sus modos de organización y funcionamiento constituyen una colisión entendida como una forma de resistir las imposiciones coloniales y garantizar la existencia de la cultura ancestral, las tradiciones y las herencias de estas comunidades. La investigación, realizada en la escuela quilombo Tomé Nunes (Bahía), utilizó entrevistas y observaciones participativas para la recopilación de datos y concluyó que la lucha porun currículo grueso en sus aspectos políticos, geográficos, históricos y culturales constituye prácticas de resistencia. Contra las imposiciones colonialistas prescritas por las políticas curriculares actuales.
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