Sobre el fin de la gratuidad de la educación superior pública brasileña

Autores/as

Palabras clave:

Privatización de la Educación, Desigualdades Educativas, Enseñanza Gratuita, Educación Superior

Resumen

El artículo reflexiona sobre la gratuidad de la educación superior pública brasileña. Inicialmente se contextualiza el tema y a continuación se sistematizan las tesis favorables al cobro de la matrícula, verificando su validez a la luz de las evidencias empíricas y de los conceptos utilizados para apoyar los argumentos. En el mismo movimiento de análisis, se presentan contrapuntos a las tesis planteadas y, finalmente, se discuten brevemente los intereses ideológicos y financieros que exigen el fin de la educación superior pública gratuita.

 

 

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Wilson Mesquita de Almeida, Universidade Federal do ABC (UFABC), São Bernardo do Campo (SP), Brazil

UFABC - CECS - POLÍTICAS PÚBLICAS

 

 

Citas

ALMEIDA, Wilson M. USP para todos? Estudantes com desvantagens socioeconômicas e educacionais e fruição da universidade pública. São Paulo: Musa; Fapesp, 2009.

ALMEIDA, Wilson M. ProUni e o ensino superior privado lucrativo em São Paulo: uma análise sociológica. São Paulo: Musa; Fapesp, 2014.

ANDERSON, Perry. Balanço do neoliberalismo. In: SADER, Emir; GENTILI, Pablo (org.). Pós-neoliberalismo: as políticas sociais e o Estado democrático. Rio de Janeiro: Paz & Terra, 1995. p. 9-23.

ANDRADE, Cibele Y.; DACHS, Norberto. Uma análise do acesso à educação no Brasil por jovens de 18 a 24 anos no período de 1995-2006. Revista USP, São Paulo, n. 78, p. 32-47, jul./ago. 2008.

ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS DIRIGENTES DAS INSTITUIÇÕES FEDERAIS DE ENSINO SUPERIOR; FÓRUM NACIONAL DE PRÓ-REITORES DE ASSUNTOS COMUNITÁRIOS E ESTUDANTIS. IV Pesquisa do Perfil Socioeconômico e Cultural dos Estudantes de Graduação das Instituições Federais de Ensino Superior Brasileira 2014. Uberlândia, jul. 2016.

BANCO MUNDIAL. Um ajuste justo: análise da eficiência e equidade do gasto público no Brasil. Volume I: Síntese. Brasil, 2017.

BOSI, Alfredo. A educação e a cultura nas Constituições brasileiras. Novos Estudos, São Paulo, n. 14, p. 62-67, fev. 1986.

BOSI, Alfredo. A universidade pública brasileira: perfil e acesso. Cadernos Adenauer, São Paulo, v. 6, p. 9-26, ago. 2000.

BOURDIEU, Pierre. Le paradoxe du sociologue. Sociologie et Sociétés, v. 11, n. 1, p. 85-94, 1979.

BRASIL. Ministério da Fazenda. Secretaria de Política Econômica. Gasto social do governo central: 2001 e 2002. Brasília, 2003.

CARDOSO, Ruth L.; SAMPAIO, Helena. Estudantes universitários e o trabalho. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, ano 9, n. 26, p. 30-50, out. 1994.

CARRASCO, Luis; LENHARO, Mariana. No ensino superior, 38% dos alunos não sabem ler e escrever plenamente. O Estado de S. Paulo, São Paulo, p. A14, 17 jul. 2002.

CARVALHO, José Murilo; GRIN, Mônica. Universidade pública, elitista? Ciência Hoje. Revista de Divulgação Científica da SBPC, Rio de Janeiro, v. 34, n. 203, p. 16-20, abr. 2004.

CARVALHO, Márcia M. A educação superior no Brasil: o retorno privado e as restrições ao ingresso. Sinais Sociais, Rio de Janeiro, v. 5, n. 15, p. 82-111, jan./abr. 2011.

CASTRO, Claudio M. Educação superior e eqüidade: inocente ou culpada? Ensaio: avaliação de políticas públicas em educação, Rio de Janeiro, v. 9, n. 30, p. 109-122, jan./mar. 2001.

CASTRO, Claudio M. Os chineses leram Marx. Veja, São Paulo, 23 nov. 2005.

CORBUCCI, Paulo. Desafios da educação superior e desenvolvimento no Brasil. Brasília: Ipea, 2007. (Textos para Discussão, 1287).

CORREIA, Davi. Por uma universidade pública, paga e de qualidade. Ciência Hoje, Revista de Divulgação Científica da SBPC, Rio de Janeiro, v. 37, n. 218, p. 60-62, 2005.

CRUZ, Carlos H. B. Universidade pública – o mito do elitismo. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 18 de jan. 2004.

CUNHA, Luiz A. A expansão do ensino superior: causas e consequências. Debate e Crítica, São Paulo, n. 5, p. 27-58, 1975.

CUNHA, Luiz A. A universidade reformanda: o golpe de 1964 e a modernização do ensino superior. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1988.

CUNHA, Luiz A. Ensino superior: a gratuidade necessária. Revista Brasileira de Política e Administração da Educação, Porto Alegre, v. 2, n. 12, jul./dez. 1996.

DURHAM, Eunice. R. O ensino superior privado no Brasil: público e privado. São Paulo: Nupes, 2003. (Documentos de Trabalho, n. 3/03).

FERREIRA, Marcelo. Seleção social e o ensino superior das desigualdades: os determinantes da aprovação no vestibular da UFRJ – 1993. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, Brasília, v. 80, n. 194, p. 53-70, jan./abr. 1999.

FORACCHI, Marialice M. A análise sociológica da educação. In: FORACCHI, Marialice M. A participação social dos excluídos, São Paulo: Hucitec, 1982. p. 64-82.

GHISOLFI, J. C. Ensino superior no Brasil: qual o sentido? Relatório parcial de atividades – Iniciação Científica. Campinas: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Departamento de Ciência Política da Unicamp, jul. 2000.

GRYNSZPAN, Mario. A teoria das elites e sua genealogia consagrada. BIB – Revista Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais, Rio de Janeiro, n. 41, p. 35-83, 1996.

HIRANO, Sedi et al. A universidade e a identidade da condição estudantil: um estudo sobre a situação sócio-econômica, níveis de saúde e modo de vida dos estudantes da USP. Temas IMESC: sociedade, direito saúde, São Paulo, v. 4, n. 1, p. 83-108, 1988.

HUTCHINSON, Bertram. A origem sócio-econômica dos estudantes universitários. Mobilidade e Trabalho. Rio de Janeiro: Inep, 1960. p. 139-155.

INSTITUTO DE ESTUDOS DO TRABALHO E SOCIEDADE – IETS. Desenvolvimento com justiça social: esboço de uma agenda integrada para o Brasil. Rio de Janeiro: Iets, 2001. (Policy Paper, n. 1).

INTERNATIONAL FINANCE CORPORATION – IFC. IFC Project Information Portal. Disponível em: https://disclosures.ifc.org/#/landing. Acesso em: 14 mar. 2019.

INTERNATIONAL FINANCE CORPORATION – IFC. Creating markets, creating opportunities. Washington D. C., World Bank Group. 2017b. Disponível em https://www.ifc.org/wps/wcm/connect/09333291-1089-4dba-9231-7d7de6c2e14b/EI-Global_1_IFC_May17.pdf?MOD=AJPERES. Acesso em: 14 mar. 2019.

KLEBER, Klaus; TREVISAN, Leonardo (org.). Produzindo capital humano: o papel do ensino superior privado como agente econômico e social. São Paulo: Editora de Cultura, 2010.

LEHER, Roberto. A new lord of education? World Bank policy for peripheral capitalism. Journal for Critical Education Policy Studies, v. 2, n. 1, p. 140-158, 2004. Disponível em: http://www.jceps.com/index.php?pageID=home&issueID=3. Acesso em: 18 fev. 2019.

MARTINS, Carlos B. Privatização: a política do Estado autoritário para o ensino superior. Cadernos Cedes, Campinas, n. 5, p. 43-61, 1987.

MARTINS, Carlos B. O novo ensino superior privado no Brasil (1964-1980). In: MARTINS, Carlos B. (org.). Ensino superior brasileiro: transformações e perspectivas. São Paulo: Brasiliense, 1989. p. 11-48.

MARTINS, Carlos B. A Reforma Universitária de 1968 e a abertura para o ensino superior privado no Brasil. Educação e Sociedade, Campinas, v. 30, n. 106, p. 15-35, jan./abr. 2009.

MILLS, Charles W. A elite do poder: militar, econômica e política. In: FERNANDES, Heloísa R. (org.). Wright Mills: sociologia. São Paulo: Ática, 1985. p. 62-80.

MIROWSKY, Philip; DIETER, Plehwe (ed.). The road from Mount Pélérin: the making of the neoliberal thought collective. Cambridge: Harvard University Press, 2009.

MONTESANTI, Beatriz. 4 análises sobre a proposta de acabar com o ensino superior gratuito. Nexo, 30 de julho de 2016. Disponível em: https://www.nexojornal.com.br/expresso/2016/07/30/4an%C3%A1lises-sobre-aproposta-de-acabar-com-o-ensino-superior-gratuito. Acesso em: 27 nov. 2017.

MUNDY, Karen; MENASHI, Francine. The World Bank, the International Finance Corporation, and private sector participation in basic education: examining the education sector strategy 2020. International Perspectives on Education and Society, v. 16, p. 113-131, 2012.

NÚCLEO DE APOIO AOS ESTUDOS DA GRADUAÇÃO. Pró-reitoria de Graduação da Universidade de São Paulo. Observações sobre o Projeto Tempo Zero 1991-1993. São Paulo: Naeg/USP, 1993.

OLIVEIRA, Romualdo Portela de. A transformação da educação em mercadoria no Brasil. Educação & Sociedade, Campinas, v. 30, n. 108, p. 739-760, out. 2009.

POMPEU, Sergio; LORDELO, Carlos; SILVA, Cedê. Unip é acusada de selecionar alunos para fazer ENADE; MEC pede explicação. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 3 mar. 2012.

ROMANELLI, Otaíza de O. História da educação no Brasil (1930-1973). Petrópolis: Vozes, 2001.

SALDAÑA, Paulo. Mais de 30 universidades são suspeitas de terem ‘inflado’ as notas do Enade. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 23 mar. 2012.

SALMON, Wesley. Lógica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1978.

SAMPAIO, Helena. O ensino superior no Brasil: o setor privado. São Paulo: Hucitec/Fapesp, 2000.

SAMPAIO, Helena (coord.); LIMONGI, Fernando; TORRES, Haroldo. Equidade e heterogeneidade no ensino superior brasileiro. Brasília: Inep, 2000.

SANTOS, Cássio M. A aparente responsabilidade do vestibular na elitização da universidade pública: uma análise dos dados da Universidade Estadual Paulista – VUNESP/1993. Estudos em Avaliação Educacional, São Paulo, v. 15, p. 227-254, jan./jul. 1997.

SCHWARTZMAN, Simon. Ricos e pobres nas universidades. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 9 set. 2003.

SOUZA, Paulo R. A revolução gerenciada: educação no Brasil (1995-2002). São Paulo: Prentice Hall, 2005.

STEINER, João E. Qualidade e diversidade institucional na pós-graduação brasileira. Estudos Avançados, São Paulo, v. 19, n. 54, p. 341-361, 2005.

TOLEDO, Luiz Fernando. Só 8 grupos privados concentram 27,8% das matrículas do ensino superior. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 8 jun. de 2016.

Publicado

2019-10-09

Cómo citar

Almeida, W. M. de. (2019). Sobre el fin de la gratuidad de la educación superior pública brasileña. Cadernos De Pesquisa, 49(173), 10–16. Recuperado a partir de https://publicacoes.fcc.org.br/cp/article/view/6494

Número

Sección

Artículos