Cómo leer Marx en el camión transportador de caudales: dilemas de la educación superior brasileña
Palabras clave:
Educación Superior, Escuela Privada, Trabajo Docente, EstudiantesResumen
La propuesta de este artículo es, a partir del relato de mi experiencia como profesor en una institución privada de enseñanza superior rentable en la ciudad de São Paulo, presentar un panorama de quienes son los estudiantes que ingresan en instituciones de este tipo. El texto trae una reflexión sobre la condición social y económica de estos estudiantes, que forman un público universitario bastante diversificado y singular. Mi inserción en una facultad privada también me proporcionó una reflexión sobre las condiciones del trabajo docente. Además, se indaga sobre el espacio que habría para enseñar Ciencias Sociales a estudiantes de otras formaciones en un contexto de ampliación del acceso, pero sin democratización del saber.
Descargas
Citas
ALMEIDA, Wilson. USP para todos? Estudantes com desvantagens socioeconômicas e educacionais e fruição da universidade pública. São Paulo: Musa, 2009.
ALMEIDA, Wilson. Prouni e o ensino superior privado lucrativo em São Paulo: uma análise sociológica. São Paulo, Musa/Fapesp, 2014a.
ALMEIDA, Wilson. Estudantes com desvantagens sociais e os desafios da permanência na universidade pública. In: PIOTTO, D. (Org.). Camadas populares e universidades públicas: trajetórias e experiências escolares. São Carlos: Pedro & João, 2014b. p. 239-272.
BARREIRA, Irlys. O ofício de ensinar para iniciantes: contribuições ao modo sociológico de pensar. Revista de Ciências Sociais, Fortaleza, v. 45, n. 1, p. 63-85, jan. 2014.
BECKER, Howard; GEER, Blanchee; HUGHES, Everett; STRAUSS, Anselm. Boys in white: student culture in medical school. New Brunswick and London: Transaction Publishers, 1977.
CARDOSO, Ruth; SAMPAIO, Helena. Estudantes universitários e trabalho. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 9, n. 26, p. 30-50, out. 1994.
CHARLOT, Bernard. Relação com o saber e com a escola entre estudantes da periferia. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 97, p. 47-63, maio 1996.
CHARLOT, Bernard. Da relação com o saber: elementos para uma teoria. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.
COMIN, Alvaro; BARBOSA, Rogério. Trabalhar para estudar: sobre a pertinência da noção de transição escola-trabalho no Brasil. Novos Estudos – CEBRAP, São Paulo, n. 91, p. 75-95, nov. 2011.
CONNELL, Raewyn. Bons professores em um terreno perigoso: rumo a uma nova visão da qualidade e do profissionalismo. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 36, n. especial, p. 166-184, 2010.
CORROCHANO, Maria. Jovens trabalhadores: expectativas de acesso ao ensino superior. Avaliação: Revista da Avaliação da Educação Superior, Campinas; Sorocaba, SP, v. 18, n. 1, p. 23-44, mar. 2013.
COULON, Alain. A condição de estudante: a entrada na vida universitária. Salvador: EDUFBA, 2008.
GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 1989.
GUSDORF, Georges. Professores para quê: para uma pedagogia da pedagogia. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
GUTIERREZ, Carlos. A ref lexividade evangélica a partir da produção crítica e construção de projetos de vida na Igreja Universal do Reino de Deus. 2017. Tese (Doutorado) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2017.
HOBBES, Thomas. Leviatã. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
HOLSTON, James. Cidadania insurgente: disjunções da democracia e da modernidade no Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 2013.
LAHIRE, Bernard. Viver e interpretar o mundo social: para que serve o ensino da Sociologia? Revista de Ciências Sociais, Fortaleza, v. 45, n. 1, p. 45-61, jan. 2014.
MEHAN, Hugh. Learning lessons: social organization in the classroom. Cambridge Mass: Harvard University Press, 1979.
MOEHLECKE, Sabrina. Fronteiras da igualdade no ensino superior: excelência & justiça racial. 2004. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2004.
MILLS, Charles W. Sobre o artesanato intelectual e outros ensaios. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2009. ONG, Aihwa. Flexible citizenship: the cultural logics of transnacionality. Durham, NC: Duke University Press, 1999.
POCHMANN, Marcio. Nova classe média: o trabalho na base da pirâmide social brasileira. São Paulo: Boitempo, 2012.
ROMANELLI, Geraldo. Famílias de camadas médias e escolarização superior dos filhos: o estudante-trabalhador. In: NOGUEIRA, Maria Alice; ROMANELLI, Geraldo; ZAGO, Nadir (Org.). Família e escola: trajetórias de escolarização em camadas médias e populares. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010. p. 99-124.
SADER, Eder; PAOLI, Maria Célia. Sobre “classes populares” no pensamento sociológico brasileiro. In: CARDOSO, Ruth (Org.). A aventura antropológica: teoria e pesquisa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986. p. 39-67.
SAMPAIO, Helena; SANCHEZ, Ilara. Formação acadêmica e atuação profissional de docentes em educação: USP e Unicamp. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, v. 47, n. 166, p. 1268-1291, out./dez. 2017.
SINGER, André. Os sentidos do lulismo: reforma gradual e pacto conservador. São Paulo: Cia. das Letras, 2012.
SOUZA, Jessé. Os batalhadores brasileiros: nova classe média ou nova classe trabalhadora? Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.
SPOSITO, Marília. O povo vai à escola: a luta popular pela expansão do ensino público em São Paulo. São Paulo: Loyola, 1984.
TARDIF, Maurice; LESSARD, Claude. O trabalho docente: elementos para uma teoria da docência como profissão de interações humanas. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.
THOMPSON, Edward. A formação da classe operária inglesa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2018 Cadernos de Pesquisa
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
a. Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo licenciado, simultáneamente, bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
b. Los autores tienen autorización para asumir, separadamente, contratos adicionales, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (ej.: publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
c. Los autores tienen autorización y son estimulados para publicar y distribuir sus trabajos on-line (ej.: en repositorios institucionales o en su respectiva página personal en la Internet) en cualquier fecha antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar modificaciones productivas, así como aumentar el impacto y las citas del trabajo publicado (Véase: El Efecto del Acceso Libre).