La comprensión histórica del fracaso escolar en Brasil
Palabras clave:
Fracaso Escolar, Escolarización, Historia de La Educación, Investigación EducacionalResumen
El texto, organizado en tres partes, discute el modo en el que se puso en cuestión la idea de fracaso escolar en Brasil. En la primera parte, el autor aborda las condiciones de producción de las investigaciones sobre el tema, prestando atención al sentido histórico de su empleo como noción de análisis. En la segunda, examina el material producido sobre el tema, bajo la forma de investigación o de traducción al portugués, a fin de problematizar el registro más común de su historia. La tercera parte propone que la movilización popular por escolarización entre los años 1970/1980 en São Paulo es un elemento explicativo relevante, pero ausente de la reflexión sobre la elaboración de la noción de fracaso escolar como categoria de análisis en educación.
Descargas
Citas
ANGELUCCI, Carla Biancha et al. O estado da arte da pesquisa sobre o fracasso escolar (1991-2002): um estudo introdutório. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 30, n. 1, p. 51-72, jan./abr. 2004.
BAUDELOT, Christian; ESTABLET, Roger. L’école capitaliste en France. Paris: François Maspero, 1971.
BOURDIEU, Pierre. L’ école conservatrice: lês inégalités devant l’ecole et la culture. Revue Française de Sociologie, v. 7, n. 3, p. 325-347, 1966.
BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000.
BOURDIEU, Pierre; BOLTANSKI, Luc; SAINT-MARTIN, Monique de. Les strategies de reconversion. Information sur les Sciences Socials, v. 12, n. 5, p. 61-113, 1973.
BOURDIEU, Pierre; DARBEL, Alain. L’amour de l’art, lês musées et leur public. Paris: Minuit, 1966.
BOURDIEU, Pierre; PASSERON, Jean Claude. Les etudiants et leurs etudes. Paris: Mouton, 1964a.
BOURDIEU, Pierre; PASSERON, Jean Claude. Les héritiers: les étudiants et la culture. Paris: Minuit, 1964b.
BOURDIEU, Pierre; PASSERON, Jean Claude. La reproduction. Paris: Minuit, 1970.
BOURDIEU, Pierre; PASSERON, Jean Claude. A reprodução: elementos para uma teoria do sistema de ensino. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1975. BOURDIEU, Pierre; PASSERON, Jean Claude; SAINT-MARTIN, Monique de. Les étudiants et la langue d’enseignement. Cahiers Du Centre de Sociologie Européene, n. 2, 1965.
BOURDIEU, Pierre; SAINT-MARTIN, Monique de. L’excellence scolaire et les valeurs du système d’enseignement français. Annales, v. 25, n. 1, p. 147-175, jan./fev. 1970.
BOWLES, Samuel; GINTIS, Hebert. Schooling in capitalist America. Nova York: Routledge & Kegan Paul, 1976.
BOWLES, Samuel; GINTIS, Hebert. Schooling in capitalista America revisited. Socioloy of Education, v. 75, p. 1-18, jan. 2002.
BRANDÃO, Zaia; BAETA, Anna Maria Bianchini; ROCHA, Any Dutra Coelho da. O estado da arte da pesquisa sobre evasão e repetência no ensino de 1º grau no Brasil (1971-1981). Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, Brasília, v. 64, n. 147, p. 38-69, maio/ago. 1983.
CANDEIAS, António. Ritmos e formas de alfabetização na população portuguesa na transição do século: o que nos mostram os censos populacionais compreendidos entre os anos de 1890 e 1930. Educação, Sociedade e Culturas, n. 5, p. 39-63, 1996.
CERTEAU, Michel de. A escrita da história. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2007.
CHAPOULIE, Jean-Michel; BRIAND, Jean-Pierre. A instituição escolar e a escolarização: uma visão de conjunto. Educação & Sociedade, Campinas, n. 47, p. 11-60, abr. 1994.
COLE, Mike (Org.). Bowles and Gintis revisited: correspondence and contradction in educational theory. Londres: Routledge, 1988.
CUNHA, Nadia Franco da. Sistemas de ensino no Brasil como instrumento de discriminação econômica e estratificação social. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, Brasília, v. 54, n. 119, p. 61-71, jul./set. 1970.
CUNHA, Luiz Antônio. Educação e desenvolvimento social no Brasil. 2. ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1977.
FORQUIN, Jean-Claude. Saberes escolares, imperativos didáticos e dinâmicas sociais. Teoria e Educação, Porto Alegre, n. 5, p. 28-49, 1992.
FREITAS, Marcos Cezar de. História, antropologia e a pesquisa educacional: itinerários intelectuais. São Paulo: Cortez, 2001.
GOUVEIA, Aparecida Joly. A pesquisa educacional no Brasil. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 1, p. 1-48, 1971.
ISLAMBART-JAMATI, Viviane. Culture tecnique et critique sociale a l’école élémentaire em France. Variations selon la composition du public scolaire. In: PLAISANCE, E. (Org.). L’echec scolaire. Nouveaux objets, nouvelles approaches sociologiques. Paris: Editions du CNRS, 1985a. p. 83-86.
ISLAMBART-JAMATI, Viviane. Quelques rappels de l’émergence de l’echec scolaire comme “problème social” dans les milieux pedagogiques français. In: PLAISANCE, E. (Org.). L’echec scolaire. Nouveaux objets, nouvelles approaches sociologiques. Paris: Editions du CNRS, 1985b. p. 28-40.
KOWARICK, Lúcio. Os caminhos dos encontros: as lutas sociais em São Paulo na década de 70. Presença, n. 2, p. 1984.
KRAMER, Sonia. Privação cultural e educação compensatória: uma análise crítica. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 42, p. 54-62, ago. 1982.
LAHIRE, Bernard. Sucesso escolar nos meios populares: as razões do improvável. São Paulo: Ática, 1997.
LOVISOLO, Hugo. Tradição desafortunada: Anísio Teixeira, velhos textos e ideias atuais. In: ALMEIDA, Stela Borges de. (Org.). Chaves para ler Anísio Teixeira. Salvador: OEA/UFBA/EGBA, 1990. p. 11-85.
LUC, Jean-Nöel. Du bom usage des statistiques de l´enseignement primaire aux XIXe. et XXe. Siècles. Histoire d’Education, n. 29, p. 47-64, jan. 1987. MACEDO, Carmen Cinira. Tempo de gênesis: o povo das comunidades eclesiais de base. São Paulo: Brasiliense, 1986.
MENDONÇA, Ana Waleska Pollo C. O CBPE: um projeto de Anísio Teixeira. In: BRANDÃO, Zaia; MENDONÇA, Ana Waleska Pollo C. (Org.). Por que não lemos Anísio Teixeira? 2. ed. Rio de Janeiro: Forma & Ação, 2008. p. 41-64.
NOGUEIRA, Maria Alice. A sociologia da educação do final dos anos 60/início dos anos 70: o nascimento do paradigma da reprodução. Em Aberto, ano 9, n. 46, p. 49-58, abr./jun. 1990
NOGUEIRA, Maria Alice; CATANI, Afrânio. Pierre Bourdieu. Escritos de Educação. Petrópolis: Vozes, 1998.
PATTO, Maria Helena Souza. O fracasso escolar como objeto de estudo: anotações sobre as características de um discurso. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 65, p. 72-77, maio 1988.
PATTO, Maria Helena Souza. A produção do fracasso escolar: histórias de submissão e rebeldia. São Paulo: T. A. Queiroz, 1991.
PEREIRA, Luiz. A escola numa área metropolitana. São Paulo: Edusp, 1967.
PETITAT, André. Produção da escola/produção da sociedade. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.
PINHEIRO, Luca Marques. Por que tanta repetência na 1ª série? Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, Brasília, v. 55, n. 122, p. 242-253, abr./jun. 1971.
POPPOVIC, Ana Maria. Atitudes e cognição do marginalizado cultural. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, Brasília, v. 57, n. 126, p. 244-254, abr./jun. 1972.
PROST, Antoine. Histoire de l’enseignement en France 1800-1967. Paris: A. Colin, 1968.
PROST, Antoine. Une sociologie stérile: la reproduction. Esprit, ano 38, n. 12, p. 851-861, dez. 1970.
PROST, Antoine. L’ échec scolaire: usage social e usage scolaire de l’orientation. In: PLAISANCE, E. (Org.). L’ échec scolaire. Nouveaux objets, nouvelles approaches sociologiques. Paris: Editions du CNRS, 1985. p. 179-190.
RAVON Bertrand. L’ « échec scolaire » histoire d’un problème public. Paris, in Press Editions, 2000.
SANTOS, João Paulo dos. Evasão da escola e desenvolvimento. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, Brasília, v. 55, n. 122, p. 333-335, abr./jun. 1971.
SÃO PAULO. Proposta curricular do Estado de São Paulo: História. São Paulo: SEE, 2008.
SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia. São Paulo: Cortez, 1982.
SCHNEIDER, Dorith. Alunos excepcionais: um estudo de caso de desvio. In: VELHO, Gilberto (Org.). Desvio e divergência. Rio de Janeiro: Zahar, 1974.
SPOSATI, Aldaiza. Estudo monográfico das SABs do município de São Paulo. 1976. Mimeografado.
SPOSITO, Marilia Pontes. A ilusão fecunda: a luta por educação nos movimentos populares. São Paulo: Hucitec/Edusp, 1993.
TEIXEIRA, Anísio. Educação pública: administração e desenvolvimento. Relatório do Director Geral do Departamento de Educação do Districto Federal – dezembro de 1934. Rio de Janeiro: Oficina Gráfica do Departamento de Educação, 1935.
TELLES, Vera. Uma revolução no cotidiano. São Paulo: Brasiliense, 1987.
TRAGTENBERG, Maurício. A escola como organização complexa. In: GARCIA, Walter E. (Org.). Educação brasileira contemporânea: organização e funcionamento. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1978. p. 15-30.
VINCENT, Guy; LAHIRE, Bernard; THIN, Daniel. Sobre a história e a teoria da forma escolar. Educação em Revista, Belo Horizonte, n. 33, p. 7-47, jun. 2001.
WILLIS, Paul. Aprendendo a ser trabalhador: escola, resistência e reprodução social. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991.
XAVIER, Libânea Nacif. O Brasil como laboratório: educação e ciências sociais no projeto dos Centros Brasileiros de Pesquisas Educacionais CBPE/Inep/MEC (1950-1960). Bragança Paulista: Edusf, 1999.
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2017 Cadernos de Pesquisa
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
a. Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo licenciado, simultáneamente, bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
b. Los autores tienen autorización para asumir, separadamente, contratos adicionales, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (ej.: publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
c. Los autores tienen autorización y son estimulados para publicar y distribuir sus trabajos on-line (ej.: en repositorios institucionales o en su respectiva página personal en la Internet) en cualquier fecha antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar modificaciones productivas, así como aumentar el impacto y las citas del trabajo publicado (Véase: El Efecto del Acceso Libre).