Mujeres que orientan mujeres: La filosofía en una perspectiva comparada
DOI:
https://doi.org/10.1590/1980531410852Palabras clave:
Relaciones de Género, Educación Superior, FilosofíaResumen
Este es un estudio descriptivo y cuantitativo que tiene como objetivo resaltar las desigualdades de género en la posgraduación en Brasil, con énfasis en el área de Filosofía, a partir de las posibles combinaciones entre estudiantes y orientadores hombres y mujeres. Fueron analizados datos del Catálogo de Tesis y Disertaciones de la Capes de 1991 a 2021 relacionados con las Grandes Áreas, las Ciencias Humanas y las diez áreas con menor número de autoras. Se concluye que todas las áreas con mayoría femenina entre los egresados presentan el índice MQOM: mujeres orientando al menos un 50% más de mujeres que de hombres. MQOM es siempre cuando los hombres orientan a más mujeres que hombres y está ausente en las diez áreas con menos autoras. En Filosofía, los hombres orientaron más que el doble, y las mujeres casi el doble, de hombres que de mujeres.
Descargas
Citas
Agrello, D. A., & Garg, R. (2009). Mulheres na física: Poder e preconceito nos países em desenvolvimento. Revista Brasileira de Ensino de Física, 31(1), Artigo e1305. https://doi.org/10.1590/S1806-11172009000100005
Alcoff, L. M. (2011). A call for climate change. APA Newsletters: Newsletter on Feminism and Philosophy, 11(1), 7-9. https://cdn.ymaws.com/www.apaonline.org/resource/collection/D03EBDAB-82D7-4B28-B897-C050FDC1ACB4/v11n1_Feminism.pdf
Almeida, H. B. de. (2020). Gênero. Blogs de Ciência da Universidade Estadual de Campinas: Mulheres na Filosofia, 6(3), 33-43. https://www.blogs.unicamp.br/mulheresnafilosofia/wp-content/uploads/sites/178/2020/03/PDF-G%C3%AAnero.pdf
Araujo, C. (2018). A matemática brasileira sob a perspectiva de gênero. Ciência e Cultura, 70(1), 32-33. http://dx.doi.org/10.21800/2317-66602018000100010
Araújo, C. (2019). Quatorze anos de desigualdade: Mulheres na carreira acadêmica de Filosofia no Brasil entre 2004 e 2017. Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade, 24(1), 13-33. https://doi.org/10.11606/issn.2318-9800.v24i1p13-33
Arêas, R., Abreu, A., Nobre, C., Barbosa, M. C., & Santana, A. E. (2023). Androcentrism in the scientific field: Brazilian systems of graduate studies, science and technology as a case study. Annals of the Brazilian Academy of Sciences, 95(1), Article e20211629. https://doi.org/10.1590/0001-3765202320211629
Barros, S. C. da V., & Silva, L. M. C. e. (2019). Desenvolvimento na carreira de bolsistas produtividade: Uma análise de gênero. Arquivos Brasileiros de Psicologia, 71(2), 68-83. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-52672019000200006
Beebee, H. (n.d.). Women in Philosophy: What’s changed? The Philosophers’ Magazine. https://philosophersmag.com/essays/242-women-in-philosophy-what-s-changed
Beltrão, K. I., & Alves, J. E. D. (2009). A reversão do hiato de gênero na educação brasileira no século XX. Cadernos de Pesquisa, 39(136), 125-156. https://doi.org/10.1590/S0100-15742009000100007
Bernd, D. C., Anzilago, M., & Beuren, I. M. (2017). Presença do gênero feminino entre os discentes dos Programas de Pós-Graduação de Ciências Contábeis no Brasil. Revista de Educação e Pesquisa em Contabilidade, 11(4), 408-429. https://doi.org/10.17524/repec.v11i4.1487
Bonelli, M. da G., Bertolin, P. T. M., Albuquerque, R. M. M., Campos, V. P. P., & Barbalho, R. M. (2019). Intersecções e identidades na docência do direito no Brasil. Sociedade e Estado, 34(3), 661-688. https://doi.org/10.1590/s0102-6992-201934030002
Brech, C. (2018). O “dilema Tostines” das mulheres na matemática. Matemática Universitária, (54), 1-5. https://rmu.sbm.org.br/wp-content/uploads/sites/27/2018/08/kika_final.pdf
Butler, J. (1990). Gender trouble: Feminism and the subversion of identity. Routledge.
Canadian Philosophical Association (CAP). (2018). Report on the Canadian Philosophical Association Equity Survey. CAP. https://www.acpcpa.ca/cpages/reports
Candido, M. (2023a, 23 março). Como anda a inclusão de mulheres na ciência brasileira? Três modos de observar os dados. Nexo Políticas Públicas. https://pp.nexojornal.com.br/opiniao/2023/como-anda-a-inclus%c3%a3o-de-mulheres-na-ci%c3%aancia-brasileira-tr%c3%aas-modos-de-observar-os-dados
Candido, M. (2023b, 9 fevereiro). Dados de participação das mulheres na ciência. Grupo de Estudos Multidisciplinares da Ação Afirmativa (Gemma). https://gemaa.iesp.uerj.br/infografico/participacao-de-mulheres-na-ciencia/
Candido, M. R., Feres, J., Jr., & Campos, L. A. (2019). Desigualdades na elite da ciência política brasileira. Civitas: Revista de Ciências Sociais, 19(3), 564-582. https://doi.org/10.15448/1984-7289.2019.3.33488
Candido, M. R., Campos, L. A., & Feres, J. (2021). The gendered division of labor in Brazilian political science journals. Brazilian Political Science Review, 15(3), Article e0002. https://doi.org/10.1590/1981-3821202100030002
Conklin, S. L., Artamonova, I., & Hassoun, N. (2020). The state of the discipline: New data on women faculty in Philosophy. Ergo, 6(30), 841-868. https://doi.org/10.3998/ergo.12405314.0006.030
Cruz, G. A. A. da, Marques, T. C. S., & Segantini, G. T. (2022). Participação feminina nos programas de pós-graduação na área de Ciências Sociais Aplicadas no Brasil. Revista de Educação e Pesquisa em Contabilidade (REPeC), 16(4), 450-465. https://doi.org/10.17524/repec.v16i4.3114
Cunha, R., Dimenstein, M., & Dantas, C. (2021). Desigualdades de gênero por área de conhecimento na ciência brasileira: Panorama das bolsistas PQ/CNPq. Saúde em Debate, 45(especial), 83-97. https://doi.org/10.1590/0103-11042021E107
Estrela, H. (2020). Sexo e gênero na ciência: As desigualdades nas atividades acadêmicas científicas entre mulheres e homens docentes de programas de pós-graduação em Ciências Agrárias [Dissertação de mestrado, Universidade Federal de Goiás]. DSpace – Repositório UFG. https://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/10546
Freitas, B. B. (2013). Diferenças de gênero na pesquisa e pós-graduação em engenharia no Brasil [Dissertação de mestrado, Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca]. Cefet/RJ. http://pppro.cefet-rj.br/T/348_B%C3%A1rbara%20Bezerra%20Freitas.pdf
Furlin, N. (2016). Cruzando fronteiras de gênero: A docência feminina em campos profissionais “masculinos”. Cadernos Pagu, (48), Artigo e164816. https://doi.org/10.1590/18094449201600480016
Furlin, N. (2021). A produção acadêmica de mulheres professoras no campo do saber teológico: Sujeição ou subjetivação ética? Educação e Pesquisa, 47, Artigo e223075. https://doi.org/10.1590/S1678-4634202147223075
Goddard, E. (2008). Improving the participation of women in the philosophy profession. Australasian Association of Philosophy. https://aap.org.au/Womeninphilosophy
Guedes, M. de C., Azevedo, N., & Ferreira, L. O. (2015). A produtividade científica tem sexo? Um estudo sobre bolsistas de produtividade do CNPq. Cadernos Pagu, (45), 367-399. https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/8645232
Iannone, R., Cheng, J., Schloerke, B., Hughes, E., Lauer, A., Seo, J., Brevoort, K., & Roy, O. (2023). GT: Easily Create Presentation-Ready Display Tables. R package version 0.10.0.9000. https://github.com/rstudio/gt, https://gt.rstudio.com
Lauretis, T de. (1982). Semiotics and experience. In T. de Lauretis, Alice doesn’t: Feminism, semiotics, cinema (pp. 158-186). Indiana University Press; Bloomington.
Marques, C. V. (2019). Análise da produção científica dos bolsistas de produtividade do CNPq no campo de geociências no Brasil: Subsídios para a elaboração de uma política de gestão científica [Dissertação de mestrado, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro]. Repositório Institucional UFF. https://app.uff.br/riuff/handle/1/16469
Meireles, F. (2021). genderBR: Predict gender from brazilian first names. R package version 1.1.2. https://CRAN.R-project.org/package=genderBR
Mena-Chalco, J. P., & Rocha, V. E. (2014). Caracterização do banco de teses e dissertações da Capes. In Anais do 4. Encontro Brasileiro de Bibliometria e Cientometria (pp. 1-9). EBBC. https://doi.org/10.13140/RG.2.1.2062.7046
Monard, M. C., & Fortes, R. P. de M. (2013). Uma visão da participação feminina nos cursos de Ciência da Computação no Brasil. In Anais do 5. Congreso de la Mujer Latinoamericana en la Computacion (pp. 6-12). Clei. https://www.clei.org/LAWCC/lawcc2013/proceedings-LAWCC2013.pdf
Moreira, M. L., & Velho, L. (2010). Pós-graduação do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais numa perspectiva de gênero. Cadernos Pagu, (35), 279-308. https://doi.org/10.1590/S0104-83332010000200010
Naidek, N., Santos, Y. H., Soares, P., Hellinger, R., Hack, T., & Orth, E. S. (2020). Mulheres cientistas na Química brasileira. Química Nova, 43(6), 823-836. http://dx.doi.org/10.21577/0100-4042.20170556
Oliveira, A., Melo, M. F. de, Rodrigues, Q. B. de, & Pequeno, M. (2021). Gênero e desigualdade na academia brasileira: Uma análise a partir dos bolsistas de produtividade em pesquisa do CNPq. Configurações, 27, 75-93. https://doi.org/10.4000/configuracoes.11979
Oliveira, E. R. B. de, Unbehaum, S., & Gava, T. (2019). A educação STEM e gênero: Uma contribuição para o debate brasileiro. Cadernos de Pesquisa, 49(171), 130-159. https://doi.org/10.1590/198053145644
Pilcher, J. (2017). Names and “doing gender”: How forenames and surnames contribute to gender identities, difference, and inequalities. Sex roles, 77, 812-822. https://doi.org/10.1007/s11199-017-0805-4
R Core Team. (n.d.). The R project for statistical computing. The R Foundation. https://www.R-project.org/
Rocha, F., Pereda, P., Matsunaga, L., Montoya Diaz, M. D., Narita, R., & Borges, B. (2021). Gender differences in the academic career of economics in Brazil. Cuadernos de Economía, 40(84), 815-852. https://doi.org/10.15446/cuad.econ.v40n84.86778
Schwitzgebel, E. (2023, September 22). Percentage of women philosophy majors has risen sharply since 2016 – Why? Or: The 2017 Knuckle. The Splintered Mind: Reflections in philosophy of psychology, broadly construed. https://schwitzsplinters.blogspot.com/2023/09/percentage-of-women-philosophy-majors.html
Schwitzgebel, E., & Jennings, C. D. (2017). Women in philosophy: Quantitative analyses of specialization, prevalence, visibility, and generational Change. Public Affairs Quarterly, 31(2), 83-105. http://www.jstor.org/stable/44732784
Scott, J. W. (1986). Gender: A useful category of historical analysis. The American Historical Review, 91(5), 1053-1075. https://doi.org/10.2307/1864376
Silva, N. G. A., Moura, L. R. de S., & Souza T. de O. e. (2022). Desigualdade de gênero na ciência: Uma realidade nas engenharias. Revista Brasileira de Pós-Graduação, 18(especial), 1-21. https://doi.org/10.21713/rbpg.v18iespecial.1917
Tavares, A. S., & Parente, T. G. (2015). Gênero e carreira científica: Um estudo a partir dos dados das universidades federais da região norte do Brasil. Revista Ártemis, 20, 66-75. https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/artemis/article/view/27046
Tonini, A. M., & Araújo, M. T. de. (2019). A participação das mulheres nas áreas de STEM (Science, Technology, Engineering and Mathematics). Revista de Ensino de Engenharia, 38(3), 118-125. https://repositorio.ufop.br/server/api/core/bitstreams/c7146fde-5ea7-4e07-8d48-c3cca8f20214/content
Tuesta, E. F., Digiampietri, L. A., Delgado, K. V., & Martins, N. F. A. (2019). Análise da participação das mulheres na ciência: Um estudo de caso da área de Ciências Exatas e da Terra no Brasil. Em Questão, 25(1), 37-62. https://seer.ufrgs.br/EmQuestao/article/view/80193
Valentova, J. V., Otta, E., Silva, M. L., & McElligott, A. G. (2017). Underrepresentation of women in the senior levels of Brazilian science. PeerJ, 5, Article e4000. https://doi.org/10.7717/peerj.4000
Venturini, A. C. (2017). A presença das mulheres nas universidades brasileiras: Um panorama de desigualdade. In Anais do 11. Seminário Internacional Fazendo Gênero & 13. Women’s Worlds Congress (pp. 1-15). http://www.wwc2017.eventos.dype.com.br/resources/anais/1500230828_ARQUIVO_AnnaCarolinaVenturini_Texto_completo_MM_FG.pdf
Watzlawik, M., Guimarães, D. S., & Jung, A. J. (2016). First names as signs of personal identity: An intercultural comparison. Psychology & Society, 8(1), 1-21.
Wickham, H., Averick, M., Bryan, J., Chang, W., McGowan, L. D., François, R., Grolemund, A. H., Hayes, A., Henry, L., Hester, J., Kuhn, M., Pedersen, T. L., Miller, E., Bache, S. M., Müller, K., Ooms, J., Robinson, D., Seidel, D. P., Spinu, V., . . . Yutani, H. (2019). Welcome to the tidyverse. Journal of Open Source Software, 4(43), 1-6. https://doi.org/10.21105/joss.01686
Wilke, V. C. L. (2020). Quantas somos? Onde estamos? Um olhar lançado sobre a evolução da formação de filósofas graduadas, entre 2000 e 2016, no Brasil. Problemata, 11(3), 233-257. http://dx.doi.org/10.7443/problemata.v11i3.54199
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Cadernos de Pesquisa

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
a. Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo licenciado, simultáneamente, bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
b. Los autores tienen autorización para asumir, separadamente, contratos adicionales, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (ej.: publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
c. Los autores tienen autorización y son estimulados para publicar y distribuir sus trabajos on-line (ej.: en repositorios institucionales o en su respectiva página personal en la Internet) en cualquier fecha antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar modificaciones productivas, así como aumentar el impacto y las citas del trabajo publicado (Véase: El Efecto del Acceso Libre).