Diagnostics and prognostics: reports on the configuration of many experiences of schooling
Keywords:
Schooling, Deficiencies, School failure, Dyslexia.Abstract
This article examines the topic of medical reports on the experiences of schooling. This topic has been widely discussed since the beginning of the 21st century, associated with the production of individual diagnoses, such as the indication of dyslexia or attention deficit/hyperactivity disorder, to explain school failure. Based on surveys conducted in recent years, this study critically examines the theme of pathologizing school life as more comprehensive. This greater inclusiveness concerns the historical presence of reports on experiences of school segregation. And, it is not just a matter of history. In the current scenario, the schooling of disabled or chronically ill children is marked by the subordination of pedagogical arguments to the stigmatizing logic of the reports.
Downloads
References
ANGELUCCI, Carla; SOUZA, Beatriz de Paula (org.). Medicalização de crianças e adolescentes: conflitos silenciados pela redução de questões sociais a doenças de indivíduos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2010.
AUGÉ, Marc. Não-lugares: introdução a uma antropologia da supermodernidade. Campinas: Papirus, 2010.
BHABHA, Homi. O local da cultura. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2005.
BOURDIEU, Pierre. A ilusão biográfica. In: FERREIRA, Marieta de M.; AMADO, Janaína (org.). Usos e abusos da história oral. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006. p. 183-191.
BOURDIEU, Pierre. O senso prático. Petrópolis: Vozes, 2012.
BRASIL. Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. Resolução n. 41, de 13 de outubro de 1995. Diário Oficial da União, Brasília, 17 out. 1995.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Classe hospitalar e atendimento pedagógico domiciliar: estratégias e orientações. Brasília: MEC/Seesp, 2002.
CARVALHO, Marta M. C. Quando a história da educação é a história da disciplina e da higienização das pessoas. In: FREITAS, Marcos Cezar de (org.). História social da infância no Brasil. São Paulo: Cortez, 2017. p. 395-416.
COLLARES, Cecilia Azevedo Lima. O cotidiano escolar patologizado: espaço de preconceitos e práticas cristalizadas. 1995. Tese (Livre-docência) – Faculdade de Medicina, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1995.
CORREA, Mariza. Cidade dos menores: uma utopia dos anos 30. In: FREITAS, Marcos Cezar de (org.). História social da infância no Brasil. São Paulo: Cortez, 2017. p. 143-164.
COSTA, Patrícia da Silva. Crianças e a memória do confinamento. 2010. Dissertação (Mestrado em Educação e Saúde) – Universidade Federal de São Paulo, Guarulhos, 2010.
CURI, Luciano Marcos. Excluir, isolar e conviver: um estudo sobre a lepra e a hanseníase no Brasil. 2010. Tese (Doutorado em História) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2010.
DUCATTI, Ivan. A hanseníase na Noruega, segundo os arquivos de Bergen. In: SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA, 25., 2009, Fortaleza. Anais [...]. Fortaleza: Associação Nacional de História, 2009. p. 20-29.
FARIA, Amanda Rodrigues. Hanseníase, experiências de sofrimento e vida cotidiana num ex-leprosário. 2009. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) – Universidade de Brasília, Brasília, 2009.
FREITAS, Marcos Cezar de. O aluno incluído na educação básica: avaliação e permanência. São Paulo: Cortez, 2013.
FREITAS, Marcos Cezar de; ARAUJO, Nina Rosa. Relato de experiência com crianças surdas na escola pública: a importância estratégica da língua de sinais. Periódico Horizontes, Itatiba, SP, v. 37, p. 2-17, 2019.
FREITAS, Marcos Cezar de; FREITAS, Marly S. Educação e asma: pressupostos para um diálogo interdisciplinar. In: SOLÉ, Dirceu; WANDALSEN, Gustavo Falbo; LANZA, Fernanda de Cordoba (org.). Asma no lactente, na criança e no adolescente. São Paulo: Atheneu, 2017. p. 343-353.
FREITAS, Marcos Cezar de; GARCIA, Eduardo de Campos. Crianças com implante coclear. Relatório de pesquisa. Guarulhos: PPG Educação e Saúde, Unifesp, 2017.
FREITAS, Marcos Cezar de; JACOB, Rosângela N. Inclusão educacional de crianças com deficiências: notas do chão da escola. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 45, 2019.
FREITAS, Marcos Cezar de; PRADO, Renata Lopes C. O professor e as vulnerabilidades infantis. São Paulo: Cortez, 2017.
FREITAS, Marcos Cezar de; SANTOS SILVA, Kelly C. Crianças desatentas e hiperativas? Controvérsias e a opinião de professores sobre os diagnósticos de TDHA na escola. Revista Travessias, Cascavel, PR, v. 8, n. 1, p. 376-412, 2014.
FREITAS, Marcos Cezar de; ZANINETTI, Bruna. O aluno cronicamente enfermo: vulnerabilidades entre a sala de espera e a escola. Cadernos de Pesquisa em Educação, Vitória, ES, ano 13, n. 44, p. 181-207, 2016.
GARCIA, Eduardo de Campos. Implante coclear: estudos concernentes à biopolítica, ao biopoder e ao biocapital. 2015. Tese (Doutorado em Educação, Arte e História da Arte) – Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, 2015.
GAUDENZI, Paula; ORTEGA, Francisco. Problematizando o conceito de deficiência a partir das noções de autonomia e normalidade. Ciência & Saúde Coletiva, v. 21, n. 10, p. 3061-3070, 2016.
GEERTZ, Clifford. The interpretation of cultures. New York: Basic Books, 2010.
GOFFMAN, Erving. Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. Petrópolis: Vozes, 2008.
GOFFMAN, Erving. Ritual de interação: ensaios sobre o comportamento face a face. Petrópolis: Vozes, 2012.
GOFFMAN, Erving. Comportamento em lugares públicos: notas sobre a organização social dos ajuntamentos. Petrópolis: Vozes, 2014.
KUNZRU, Hari. “Você é um ciborgue”: um encontro com Donna Haraway. In: TADEU, Tomaz (org.). Antropologia do ciborgue: as vertigens do pós-humano. Belo Horizonte: Autêntica, 2010. p. 17-32.
LANDMAN, Patrick. Tous hyperactifs? L’incroyable épidemie de troubles de l’attention. Paris: Albin Michel Press, 2015.
LATOUR, Bruno; WOOLGAR, Steve. A vida de laboratório: a produção dos fatos científicos. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2000.
MARTINEZ, Albertina M.; REY, Fernando G. Psicologia, educação e aprendizagem escolar: avançando na contribuição da leitura cultural-histórica. São Paulo: Cortez, 2017.
MEAD, Margareth. Male and female. New York: Harper Collins, 1990.
MONARCHA, Carlos. O triunfo da razão psicotécnica: medida humana e equidade social. In: STEPHANOU, Maria; BASTOS, Maria Helena Camara (org.). Histórias e memórias da educação no Brasil. Petrópolis: Vozes, 2005. v. 3, p. 129-141.
MONARCHA, Carlos. Estilos de psicoclínicas: livrar a infância dos embaraços psíquicos (1930-1940). In: RODRIGUES, Elaine (org.). História da infância no Brasil. Maringá: EDUEM, 2010. p. 30-40.
MONTEIRO, Paulo Henrique Nico; BIZZO, Nelio. A saúde na escola: análise dos documentos de referência nos quarenta anos de obrigatoriedade dos programas de saúde, 1971-2011. História, Ciência, Saúde-Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 22, n. 2, p. 411-427, 2015.
MONTEIRO, Yara Nogueira. Da maldição divina à exclusão social: um estudo sobre a hanseníase em São Paulo. 1995. Tese (Doutorado) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humana, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1995.
MOTTA FILHO, Candido. Tratamento dos menores delinquentes e abandonados. Relatório ao secretário de Justiça do Estado de São Paulo. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 1935.
MOYSÉS, Maria Aparecida A. A institucionalização invisível: crianças que não aprendem na escola. Campinas: Mercado de Letras, 2001.
NASCIMENTO, Heleno Braz. A lepra em Mato Grosso: caminhos da segregação social e do isolamento hospitalar. 2001. Dissertação (Mestrado em História) – Universidade Federal do Mato Grosso, Cuiabá, 2001.
OPROMOLLA, Paula Araújo. Informação em saúde: a trajetória da hanseníase no Estado de São Paulo. Tese (Doutorado) – Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007.
PORTER, Roy. História do corpo. In: BURKE, Peter (org.). A escrita da história: novas perspectivas. São Paulo: Editora Unesp, 2014. p. 297-334.
RIZZINI, Irene; CELESTINO, Sabrina. A cultura da institucionalização e a intensificação das práticas de confinamento de crianças e adolescentes sob a égide da FUNABEM. In: FREITAS, Marcos Cezar de (org.). História social da infância no Brasil. São Paulo: Cortez, 2017. p. 229-251.
ROZINETI, Maria. Encaminhamentos escolares: ressonâncias e dissonâncias entre profissionais de educação e de saúde. 2016. Dissertação (Mestrado em Educação e Saúde) – Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, 2016.
SÃO PAULO (Município). Secretaria Municipal de Educação. Portaria 5707/11. Regulamenta o Decreto 52.785 de 10/10/11 que criou as Escolas de Educação Bilíngüe para Surdos – EMEBS na rede municipal de ensino e dá outras providências. São Paulo, 2011.
SCHIAVI, Aldino. Infância e criminalidade. 1926. Tese (Doutorado em Medicina) – Escola de Medicina de São Paulo, São Paulo, 1926.
SILVA, Ana Paula F.; FREITAS, Marcos Cezar de. Escolarização, trabalho e sociabilidade em “situação de risco”: apontamentos para uma antropologia da infância e da juventude sob severa pobreza. In: FREITAS, Marcos Cezar de (org.). Desigualdade social e diversidade cultural na infância e na juventude. São Paulo: Cortez, 2006. p. 17-42.
SKLIAR, Carlos. Os estudos surdos em educação: problematizando a normalidade. In: SKLIAR, Carlos (org.). A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 2005. p. 13-23.
SOUZA, Leticia Pumar Alves. Sentidos de um país tropical: a lepra e a chaulmoogra brasileira. 2009. Dissertação (Mestrado em História das Ciências da Saúde) – Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2009.
WILLIAMS, Raymond. Keywords: a vocabulary of culture and society. New York: Columbia University Press, 2010.
WITTGENSTEIN, Ludwig. Investigações filosóficas. Petrópolis: Vozes, 2012.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2019 Cadernos de Pesquisa
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Authors who publish in this journal agree to the following terms:
a. Authors retain the copyright and grant the journal the right to first publication, with the paper simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution license that allows the sharing of the paper with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal.
b. Authors are authorized to assume additional contracts separately, for non-exclusive distribution of the version of the paper published in this journal (for example publishing in institutional repository or as a book chapter), with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal.
c. Authors are allowed and encouraged to publish and distribute their paper on-line (for example in institutional repositories or on their personal page) at any moment before or during the editorial process, as this can generate productive changes, as well as increase the impact and citation of the published paper (See The Effect of Open Access).