Capital simbólico, representações sociais, grupos e o campo do reconhecimento

Autores

  • Pedro Humberto Faria Campos Universidade Estácio de Sá – Unesa –, Rio de Janeiro (RJ), Brasil
  • Rita de Cássia Pereira Lima Universidade Estácio de Sá – Unesa –, Rio de Janeiro (RJ), Brasil

Palavras-chave:

Representação Social, Capital Simbólico, Grupos, Interesse

Resumo

O artigo propõe as “representações sociais” (Moscovici) como formações simbólicas condensadoras do “capital simbólico” (Bourdieu). Na primeira parte, são discutidos o “campo social” e o “campo do objeto de representação”, mostrando que, se no primeiro são privilegiadas as bases materiais, no segundo há ênfase nas interações grupais. Na segunda, “capital simbólico” e “representações sociais” são situados em um espaço social de lutas/conflito em que relações influência/poder vão definindo o “poder de fazer-se grupo”. A terceira propõe que o poder do grupo de “fazer valer sua visão de mundo” passa pelo reconhecimento do outro, processo relacionado à “atribuição de valor” e às experiências afetivas. Defendem-se as representações sociais como conceito que ampara uma análise interacionista e posicional do mundo social, tornando-se útil e aplicável ao campo do reconhecimento.

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Publicado

21-03-2018

Como Citar

Campos, P. H. F., & Lima, R. de C. P. (2018). Capital simbólico, representações sociais, grupos e o campo do reconhecimento. Cadernos De Pesquisa, 48(167), 100–127. Recuperado de https://publicacoes.fcc.org.br/cp/article/view/4283

Edição

Seção

Tema em Destaque - Repensando o social: diálogos com Pierre Bourdieu e Serge Moscovici