A prova formativa na educação superior: possibilidade de regulação e autorregulação

Autores

  • Dirce Aparecida Folleto de Moraes Universidade Estadual de Londrina (UEL)

DOI:

https://doi.org/10.18222/eae255820142846

Palavras-chave:

AVALIAÇÃO FORMATIVA, PROVA, FORMAÇÃO DE PROFESSORES, AVALIAÇÃO ESCOLAR

Resumo

Este artigo tem como propósito principal relatar os resultados da investigação sobre as possibilidades do uso da prova como instrumento de avaliação formativa em um curso de formação de professores na tentativa de superar sua visão classificatória da prova. Nesses cursos, faz-se necessário vivenciar experiências que ajudem os sujeitos a entender a utilização dos instrumentos avaliativos em uma perspectiva formativa capaz de subsidiar a regulação e a autorregulação dos processos de ensino e aprendizagem, distanciando-se da função de apenas verificar o que foi aprendido e dar uma nota. A pesquisa focou a prática de uma prova em sua função formativa, servindo tanto ao professor como aos alunos para repensar e modificar suas ações. Os resultados apontaram que, quando se compreende o significado da avaliação em sua função formativa, a visão classificatória pode ser superada e uma nova concepção de avaliação constituída.

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Biografia do Autor

Dirce Aparecida Folleto de Moraes, Universidade Estadual de Londrina (UEL)

Doutoranda em Educação. Docente da Universidade Estadual de Londrina.

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Acesso em: 18 ago. 2011.

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Publicado

30-08-2014

Como Citar

Moraes, D. A. F. de. (2014). A prova formativa na educação superior: possibilidade de regulação e autorregulação. Estudos Em Avaliação Educacional, 25(58), 272–294. https://doi.org/10.18222/eae255820142846

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