Alfabetização e educação básica no Brasil
Palavras-chave:
Ensino de 1º Grau, Alfabetização, Analfabetismo, Políticas Educacionais, Educação de AdultosResumo
Numa perspectiva que considera a educação no contexto social, apresentam-se as taxas de analfabetismo no país até 1987, com suas gritantes diferenças regionais, a partir de fontes diversas (PNADs, dados do MEC e da UNICEF). Essas taxas estão associadas ao atendimento das redes de ensino básico cuja expansão quantitativa, notável nas décadas de 40e 50, mostra tendência declinante na última década. Apesar disso, o grande desafio atual não é o do acesso à escola, mas o da permanência nela; e, quanto ao contingente de adultos analfabetos, a sociedade não se tem mostrado capaz de incorporá-los à cultura letrada. A taxa de 21% de analfabetos de 15 anos e mais não é disfuncional em relação à organização sócio-política do país, mas corresponde de forma inequívoca ao modelo de desenvolvimento adotado até hoje. Erradicar o analfabetismo e o semi-analfabetismo impõe-se como uma revolução necessária na política educacional, para a qual são imprescindíveis a vontade política e a mobilização da sociedade.Downloads
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