Alfabetização e educação básica no Brasil

Autores

  • Bernardete A. Gatti
  • Rose Neubauer da Silva
  • Yara Lúcia Esposito

Palavras-chave:

Ensino de 1º Grau, Alfabetização, Analfabetismo, Políticas Educacionais, Educação de Adultos

Resumo

Numa perspectiva que considera a educação no contexto social, apresentam-se as taxas de analfabetismo no país até 1987, com suas gritantes diferenças regionais, a partir de fontes diversas (PNADs, dados do MEC e da UNICEF). Essas taxas estão associadas ao atendimento das redes de ensino básico cuja expansão quantitativa, notável nas décadas de 40e 50, mostra tendência declinante na última década. Apesar disso, o grande desafio atual não é o do acesso à escola, mas o da permanência nela; e, quanto ao contingente de adultos analfabetos, a sociedade não se tem mostrado capaz de incorporá-los à cultura letrada. A taxa de 21% de analfabetos de 15 anos e mais não é disfuncional em relação à organização sócio-política do país, mas corresponde de forma inequívoca ao modelo de desenvolvimento adotado até hoje. Erradicar o analfabetismo e o semi-analfabetismo impõe-se como uma revolução necessária na política educacional, para a qual são imprescindíveis a vontade política e a mobilização da sociedade.

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Biografia do Autor

Bernardete A. Gatti

Rose Neubauer da Silva

Yara Lúcia Esposito

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Publicado

30-11-1990

Como Citar

Gatti, B. A., Silva, R. N. da, & Esposito, Y. L. (1990). Alfabetização e educação básica no Brasil. Cadernos De Pesquisa, (75), 7–14. Recuperado de https://publicacoes.fcc.org.br/cp/article/view/1066

Edição

Seção

Artigos