Intersectionnalités et éducation spéciale dans la perspective de l’éducation inclusive

Auteurs-es

Mots-clés :

Éducation Inclusive, Éducation Spéciale, Ethnographie, Relations Raciales

Résumé

L’objectif de cet article est de montrer que les intersectionnalités des questions de genre, de race, de classe sociale et d’ethnicité sont fondamentales dans les recherches sur la scolarisation des enfants handicapés ou souffrant de maladies chroniques. L’analyse s’appuie sur cette hypothèse, considérée comme structurante de l’éducation inclusive. Pour mettre en oeuvre un récit qui puisse valider cette hypothèse, la démarche méthodologique a consisté à collecter des informations obtenues au cours de longs entretiens ethnographiques auprès d’adultes s’occupant d’enfants, public cible de l’éducation spéciale, inscrits dans leurs écoles respectives. Nous en avons conclu que sans une critique des normes de genre, de race et de classe qui prévalent, il n’aurait pas été possible d’analyser les corporalités en question dans une perspective inclusive.

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Bibliographies de l'auteur-e

Marcos Cezar de Freitas, Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Guarulhos (SP), Brasil

Professor Associado Livre-Docente do Departamento de Educação da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade Federal de São Paulo. Coordenador do Projeto EDUCINEP: Educação Inclusiva na Escola Pública.

Larissa Xavier dos Santos, Educinep: Educação Inclusiva na Escola Pública, Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Guarulhos (SP), Brasil

Mestre em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade Federal de São Paulo. Pesquisadora colaboradora do Projeto EDUCINEP: Educação Inclusiva na Escola Pública.

Références

Barton, L. (2017). Superar las barreras de la discapacidad. Cortez.

Berckmoes, L., & Reis, R. (2017). Intergenerational transmission of violence and resilience in conflict-affected Burundi. Cambridge University Press.

Bluebond-Langner, M. (2000). In the shadows of illness. Princeton University Press.

Bourdieu, P. (2005). A miséria do mundo. Vozes.

Brah, A. (2006). Diferença, diversidade, diferenciação. Cadernos Pagu, 26, 329-376.

Brah, A. (2019). Ain’t I a woman? Revisiting intersectionality. Journal of International Women’s Studies, 5(3), 75-86.

Butler, J. (2015). Problemas de gênero: Feminismo e subversão da identidade. Civilização Brasileira.

Certeau, M. (2000). A invenção do cotidiano. Vozes.

Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. (1988). http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/ Constituicao/Constitui%C#%A&ao.htm

Corsaro, W. (2000). Sociology of childhood. Indiana University Press.

Corsaro, W. (2005). Transitions in early childhood. In R. Jessor & A. Colby (Eds.), Ethnography and human development. Chicago University Press.

Crenshaw, K. (2002). Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero. Revista Estudos Feministas, 10(1), 171-188.

Csordas, T. (2008). Corpo, significado, cura. Editora da UFGRS.

Davis, A. (2010). Mulher, raça e classe. Plataforma Gueto.

Decreto n. 10.502 de 30 de setembro de 2020. (2020). Homologa nova Política Nacional de Educação Especial.

Diniz, D. (2010). O que é deficiência. Brasiliense.

Freitas, M. C. (2013). O aluno incluído na educação básica: Avaliação e permanência. Cortez.

Freitas, M. C., & Jacob, R. N. (2019). Inclusão educacional de crianças com deficiência: Notas do chão da escola. Educação e Pesquisa, 45, e186303.

Garland-Thomson, R. (2002). Integrating disability: Transforming feminist theory. NWSA Journal, 14(3), 1-32.

Geertz, C. (2000). A interpretação das culturas. Guanabara Koogan.

Goffman, E. (2000). Estigma: Notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. LTC.

Goffman, E. (2011). A representação do eu na vida cotidiana. Vozes.

Goffman, E. (2012). Rituais de interação: Ensaios sobre o comportamento face a face. Vozes.

Goffman, E. (2013). The Goffman reader. Library of Congress Press.

Goffman, E. (2014). Comportamento em lugares públicos. Vozes.

Goffman, E. (2016). Os quadros da experiência social. Vozes.

Gomes, R. B., & Lopes, P. H. (2017). Estudos feministas da deficiência: Novas perspectivas e intersecções. In Anais, 11 Seminário Internacional Fazendo Gênero. Universidade Federal de Santa Catarina.

Hall, K. (2005). New conversations in feminist disability studies: Feminism, philosophy, and borders. Hypatia, 30(1), 1-12.

Hall, S. (2000). Cultura e representação. Editora PUC-Rio.

Haraway, D. (2004). Gênero para um dicionário marxista: A política sexual de uma palavra. Cadernos Pagu, 22, 201-246.

Haraway, D. (2010). Antropologia do ciborgue. Autêntica.

Hirata, H. (2014). Gênero, classe, raça. Tempo Social, 26, 61-73.

Lei n. 13.146 de 6 julho de 2015. (2015, 6 julho). Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência).

Lei n. 9.394 de 20 de dezembro de 1996. (1996, 20 dezembro). Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

Martinez, A. M., & Rey, F. G. (2017). Psicologia, educação e aprendizagem escolar. Cortez.

McRuer, R., & Johnson, M. L. (2014). Proliferating cripistemologies: A virtual roundtable. Journal of Literary & Cultural Disability Studies, 8(2), 149-169. https://www.muse.jhu.edu/article/548848

Mello, A. G. (2016). Deficiência, incapacidade e vulnerabilidade: do capacitismo ou a preeminência capacitista e biomédica do Comitê de Ética em Pesquisa da UFSC. Ciência e Saúde Coletiva, 21(10), 3265-3276.

Ministério da Educação. (2008). Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, PNEEPEI.

Moscovici, S. (2010). Representações. Vozes.

Mozzi, A., & Nuernber, A. H. (2017). Concepção sobre deficiência em processo de adoção de crianças com deficiência. Anais, 11 Seminário Internacional Fazendo Gênero. Universidade Federal de Santa Catarina.

Rockwell, E. (2014). La experiência etnográfica. Paidós.

Santillan, L. (2017). Quiénes educan a los chicos. Biblos.

Scott, J. W. (1995, julho/dezembro). Gênero: Uma categoria útil de análise histórica. Educação e Realidade, 2(20), 71-99.

Shakespeare, T. (1999). The sexual politics of disabled masculinity. Sexuality and Disability, 17(1), 53-64.

Shakespeare, T. (2010). The social model of disability. In L. Davis (Ed.), The disability studies reader (pp. 197-2014). Routledge.

Tremain, S. L. (2017). Foucault and the feminist philosophy of disability. University of Michigan Press.

Weber, F. (2010). Trabalho fora do trabalho: Uma etnografia das percepções. Garamond.

Publié-e

2021-05-11

Comment citer

Freitas, M. C. de, & dos Santos, L. X. (2021). Intersectionnalités et éducation spéciale dans la perspective de l’éducation inclusive . Cadernos De Pesquisa, 51, e07896. Consulté à l’adresse https://publicacoes.fcc.org.br/cp/article/view/7896

Numéro

Rubrique

Éducation de Base, Culture, Programme d’Études