Les écoles privées bilingues et la qualification des enseignants

Auteurs-es

Mots-clés :

Enseignement Bilingue, Éducation de la Petite Enfance , École Privée , Travail D’enseignement

Résumé

Dans le contexte où le réseau privé d’enseignement au Brésil répond re à une demande des élites, cet article discute l’offre du bilinguisme dans l’éducation de la petite enfance, en analysant la qualification exigée des enseignants à la lumière des discussions sur la stratification horizontale du système d’enseignement supérieur brésilien et ses effets dans les cours de Pédagogie. Des interviews ont été réalisées avec des représentantes de cinq établissements dans des quartiers nobles de la ville de Rio de Janeiro. Des titres (ou diplômes), certificats de compétence en langues, maîtrise comme un « natif » et habiletés pratiques sont des exigences minimales de la qualification des enseignants pour travailler avec des enfants de 0 à 5 ans. Cela met en évidence que la tendance au bilinguisme dans les écoles privées aggrave les inégalités d’opportunités entre les enseignants.

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Bibliographies de l'auteur-e

Thais Arantes Padinha, Fundação Getulio Vargas (FGV), Rio de Janeiro (RJ), Brasil

Mestre em Gestão Empresarial (EBAPE/FGV), especialista em Gerenciamento de Projetos (FGV) e Bacharel em Turismo (UFF). 

Marisol Rodriguez Goia, Fundação Getulio Vargas (FGV), Rio de Janeiro (RJ), Brasil

Doutora em Antropologia Urbana (Universitat Rovira i Virgili - Catalunha/Espanha), Mestre em Sociologia e Antropologia (UFRJ) e Graduada em Ciências Sociais (UFRJ).

Références

Aguiar, A. (2009). Estratégias educativas de internacionalização: uma revisão da literatura sociológica. Educação e Pesquisa, 35(1), 67-79.

Aguiar, A., & Nogueira, M. A. (2012). Internationalisation strategies of Brazilian private schools. International Studies in Sociology of Education, 22(4), 353-368.

Almeida, A. M. (2015). The changing strategies of social closure in elite education in Brazil. In A. Van Zanten, S. Ball, & B. Darchy-Koechlin (Orgs.), Elites, privilege and excellence: The national and global redefinition of educational advantage. (World Yearbook of Education). Routledge.

Almeida, A. M., & Nogueira, M. A. (2002) A escolarização das elites: Um panorama internacional da pesquisa. Vozes.

Almeida, A. M., Moschkoivich, M., & Polaz, K. (2012). Pesquisando os grupos dominantes: Notas de pesquisa sobre acesso às informações. Revista Pós Ciências Sociais, 9(17), 161-174.

Associação Brasileira de Franchising. (s.d). Com mais unidades e empregos, setor de franquias cresce 5,9% no 2º tri de 2019. Associação Brasileira de Franchising. https://www.abf.com.br/com-mais-unidades-e-empregos-setor-de-franquias-cresce-59-no-2o-tri-de-2019/

Cattani, A. D., & Kieling, F. S. (2007). A escolarização das classes abastadas. Sociologias, 9(18), 170-187.

Charles, M., & Bradley, K. (2002). Equal but separate? A cross-national study of sex segregation in higher education. American Sociological Review, 67(4), 573-599.

Cunha, L. A. (2011, setembro). Contribuição para a análise das interferências mercadológicas nos currículos escolares. Revista Brasileira de Educação, 16(48), 585-607.

Deliberação n. 22, de 02 de agosto de 2012. (2012). Fixa normas para autorização de funcionamento de instituições privadas de Educação Infantil do Sistema de Ensino do Município do Rio de Janeiro e dá outras providências.

Deliberação n. 341, de 12 de novembro de 2013. (2013). Estabelece normas para a oferta de Ensino Bilíngue e Internacional na Educação Básica, pelas instituições pertencentes ao Sistema de Ensino do Estado do Rio de Janeiro.

Doherty, C. (2009). The appeal of the International Baccalaureate in Australia’s educational market: a curriculum of choice for mobile futures. Discourse: Studies in the Cultural Politics of Education, 30(1), 73-89.

Dubet, F. (2015, maio). Qual democratização do ensino superior? Caderno CRH, 28(74), 255-266.

Fávaro, F. M. (2009). A educação infantil bilíngue (português/inglês) na cidade de São Paulo e a formação dos profissionais da área: Um estudo de caso [Dissertação de Mestrado em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem]. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo.

Federação Nacional Do Ensino Privado (s. d.). Dado do ensino privado. Brasília: Federação Nacional do Ensino Privado (2019, maio 15). https://www.fenep.org.br/biblioteca/dados-do-ensino-privado/

Freeman, R. D. (1998). Bilingual education and social change. Multilingual Matters.

Gardner, S. (2012). Global English and bilingual education. In M. Martin-Jones, A. Blackledge, & A. Creese. The Routledge handbook of multilingualism (pp. 247-263). Routledge.

Gatti, B. A. (2009). Professores do Brasil: Impasses e desafios. Unesco.

Gatti, B. A. (2010). Formação de professores no Brasil: Características e problemas. Educação & Sociedade, 31(113), 1355-1379.

Gerber, T., & Cheung, S. Y. (2008). Horizontal stratification in postsecondary education: Forms, explanations, and implications. Annual Review of Sociology, 34, 299-318. https://doi.org/10.1146/annurev. soc.34.040507.134604

Grill, M., & Honorato, G. (2019). Expansão, diversificação e estratificação da área de Educação no Brasil: os cursos de Pedagogia em foco. In G. Honorato (Org.), Avanços e desafios na democratização da educação superior do Brasil. (Coleção Cadernos do Lepes, 2), (pp. 45-70). Faculdade de Educação, UFRJ.

Gripp, G. & Rodrigues, L. (2017). Quem modela o trabalho dos professores: Currículos dos cursos de formação de professores no Brasil. Congresso da Associação Latino-Americana de Sociologia, Montevidéu, 31. (Texto apresentado no GT 24 Sociología de la Educación y Políticas Educativas).

Gripp, G. & Rodrigues, L. (2019, setembro 5-6). Estudo dos currículos dos cursos de formação de professores no Brasil. [Apresentação de trabalho]. Seminário do Projeto Estratificação da Educação Básica Brasileira: Uma abordagem multidimensional. Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade Federal do Rio de Janeiro – IESP/UERJ.

Hamers, J. F., & Blanc, M. (2000). Bilinguality and bilingualism. Cambridge University Press.

Honorato, G., Zuccarelli, C., & Vieira, A. (2018). Expansão, diversificação e composição social da área de Educação no ensino superior brasileiro (1995-2015). In R. Heringer (Org.), Educação superior no Brasil contemporâneo: Estudos sobre acesso, democratização e desigualdades (pp. 31-78). Faculdade de Educação, UFRJ.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. (2019, novembro 13). Pretos ou pardos estão mais escolarizados, mas desigualdade em relação aos brancos permanece. Agência IBGE Notícias. https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/25989- pretos-ou-pardos-estao-mais-escolarizados-mas-desigualdade-em-relacao-aos-brancos-permanece

Jay, E. (2002). As escolas da grande burguesia: o caso da Suíça. In A. M. Almeida, & M. A. Nogueira (Orgs.), A escolarização das elites: Um panorama internacional de pesquisa (pp. 120-134). Vozes.

Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. (1996). Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. (1996, dezembro 23). Diário Oficial da União, 27833.

Lei n. 13.005, de 25 de junho de 2014. (2014). Aprova o Plano Nacional de Educação – PNE e dá outras providências. (2014, junho 26). Diário Oficial da União. Edição extra, 1.

Libâneo, J. C. (2010). O ensino da didática, das metodologias específicas e dos conteúdos específicos do ensino fundamental nos currículos dos cursos de Pedagogia. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, 91(229), 562-583.

Lucas, S. (2001). Effectively maintained inequality: Education transitions, track mobility, and social background effects. American Journal of Sociology, 106(6), 1642-1690.

Megale, A., & Liberali, F. (2016). Caminhos da educação bilíngue no Brasil: Perspectivas da linguística aplicada. Raído, 10(23), 9-24.

Megale, A. H. (2018). Educação bilíngue de línguas de prestígio no Brasil: Uma análise dos documentos oficiais. The Especialist, 39(2), 1-17.

Megale, A. H. (2014). A formação de professores para a educação infantil bilíngue: Bilinguismo e formação docente. Pátio Educação Infantil, 1(15), 12-15.

Mello, H. A. B. (2011). Educação bilíngue: Uma breve discussão. Revista Horizontes de Linguística Aplicada, 9(1), 118-140.

Ministério da Educação. (n.d.). Base Nacional Comum Curricular: Educação é a base. Base Nacional Comum Curricular. (2019, novembro 10). http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/

Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. (2019). Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). gov.br. (2020, novembro 3). https://www.gov.br/inep/pt-br/areas-de-atuacao/avaliacao-e-exames-educacionais/enade/resultados

Nogueira, M., Aguiar, A. M. S., & Ramos, V. C. C. (2008). Fronteiras desafiadas: A internacionalização das experiências escolares. Educação & Sociedade, 29(103), 355-376.

Oliveira, J. F., Bittar, M., & Lemos, J. R. (2010, maio). Ensino superior noturno no Brasil: Democratização do acesso, da permanência e da qualidade. Revista de Educação Pública, 19(40), 247-268.

Parecer CNE/CEB n. 1/2003. (2003). Responde consulta sobre formação de profissionais para a Educação Básica. http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/pceb001_03.pdf

Pinto, U. A. (2002). O pedagogo escolar: Avançando no debate a partir da experiência desenvolvida nos cursos de complementação pedagógica. In S. G. Pimenta (Org.), Pedagogia e pedagogos: Caminhos e perspectivas (pp. 153-198). Cortez.

Resolução CNE/CEB 1, de 7 de abril de 1999 (1999). Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Diário Oficial da União, Seção 1, 18. http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/ resolucao_ceb_0199.pdf

Salgado, A. C. P., Matos, P., Correa, T. H., & Rocha, W. I. (2009). Formação de professores para a educação bilíngue: Desafios e perspectivas. Congresso Nacional de Educação, Curitiba, 9.

Storto, A. C. (2015). Discursos sobre bilinguismo e educação bilíngue: A perspectiva das escolas [Dissertação de Mestrado em Linguística Aplicada]. Universidade Estadual de Campinas, Campinas, São Paulo.

Tarc, P. (2009). Global dreams, enduring tensions: International Baccalaureate in a changing world. Peter Lang.

Tendência que veio para ficar: Escolas que têm um programa bilíngue conquistam mais alunos e pais pelo Brasil: Escolas regulares têm apostado em programas bilíngues para oferecer ensino de inglês qualificado dentro da própria instituição. (2019, março 14). Terra. https://www.terra.com.br/noticias/dino/tendencia-que-veio-para-ficar-escolas-que-tem-um-programa-bilingue-conquistam-mais-alunos-e-pais-pelo-brasil,40 b96e0d377debe913541a3fb34a9b0e8qtrmczn.html

Van Zanten, A., Ball, S., & Darchy-Koechlin, B. Elites, privilege and excellence: The national and global redefinition of educational advantage. Routledge.

Vieira, M. C. (2019, agosto 23). Escolas bilíngues se espalham pelo país. Isso é bom – e custa caro: Mercado cresceu 10% desde 2014 e movimenta 250 milhões de reais atualmente. Veja. https://veja.abril.com.br/ educacao/escolas-bilingues-se-espalham-pelo-pais-isso-e-bom-e-custa-caro/

Vieira, M. M. (2007). A mobilidade como competência? Formação de elites e o programa Erasmus. [Texto apresentado]. European Conference on Educational Research, Universidade de Ghent, Bélgica.

Ziegler, S. (2014, março). Regulación del trabajo de los profesores de la elite. Cadernos de Pesquisa, 44(151), 84-103.

Publié-e

2021-05-10

Comment citer

Padinha, T. A., & Goia, M. R. (2021). Les écoles privées bilingues et la qualification des enseignants . Cadernos De Pesquisa, 51, e07113. Consulté à l’adresse https://publicacoes.fcc.org.br/cp/article/view/7113

Numéro

Rubrique

Formation et Travail des Enseignants