Agenda féministe et politiques de garde d´enfants: Brésil, Argentine et Uruguay
Mots-clés :
Garde d’Enfant, Relations de Genre, Politique Publique, Analyse ComparativeRésumé
Cet article examine le niveau d’adhésion à l’agenda féministe des politiques publiques concernant les services de garde d’enfants de zéro à trois ans. A ce fin, nous avons mené une étude de cas qualitative dans trois pays d’Amérique latine (Brésil, Argentine et Uruguay) à l’époque de leur “tournant à gauche”. En analysant trois indicateurs paramétrés (éligibilité), couverture et modalités d’accueil), nous avons constaté que les progrès les plus importants concernaient l’Uruguay et les moindres l’Argentine alors qu’au Brésil ils étaient. La variation positive était plus significative. Pour l’égibilité et la couverture que pour les modalités d’accueil. Nous avons conclu que cette asymétrie dans la variation des indicateurs suggère que les progrès découlent plutôt de la reconnaissance des droits de l’enfant à l’éducation, et, secondairement, de l’engagement en faveur de l’égalité de genre.
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