Os jovens e as mudanças estruturais na década de 70: questionando pressupostos e sugerindo pistas
Mots-clés :
Famílias, Juventude, Trabalho, Crianças, Mudança Social, Salário, Desemprego, Mercado de Trabalho, EducaçãoRésumé
A ONU (Organização das Nações Unidas) denominou, 1985, Ano Internacional da Juventude. Para este evento a CEPAL (Comissão Econômica para a América Latina e Caribe) encomendou diagnósticos da situação do jovem em diferentes dimensões - seu papel nas tendências da dinâmica demográfica, alterações na organização familiar, condições de trabalho, escolaridade etc. - baseados fundamentalmente em dados censais. O diagnóstico brasileiro foi realizado por mim com a colaboração de Albertina Costa e foi divulgado pela CEPAL com o nome de Os jovens e as Mudanças Estruturais no Brasil ao Longo da Década de 70. Este artigo é o resumo de uma das dimensões abordadas naquele relatório. Trata de avaliar o impacto das intensas mudanças qualitativas e quantitativas ocorridas na estrutura econômica e social do Brasil, na década de 70, nas condições de trabalho de crianças (10-14 anos), adolescentes (15-19 anos) e jovens (20-24 anos). Na verdade propõe-se a duas tarefas básicas e complementares - a de mostrar como estas parcelas da população foram condicionadas a participar das tendências do mercado de trabalho ocorridas ao longo deste período, contribuindo a sua maneira para os novos contornos que assumiu a sociedade brasileira, e, em segundo lugar, como estas mudanças acionaram mecanismos de acesso pelos setores populares à identidade jovem.Téléchargements
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© Cadernos de Pesquisa 2013
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