¿Existe diferencia de calidad entre las modalidades presencial y a distancia?

Autores/as

Palabras clave:

Educación Superior, Calidad, Enseñanza a Distancia, Desigualdad Social

Resumen

En los últimos años, la expansión de la educación superior brasileña se ha basado en la modalidad a distancia (EAD), especialmente en instituciones privadas con fines de lucro. Como los estudiantes de educación a distancia generalmente pertenecen a grupos de menor estatus socioeconómico, analizar esta modalidad es fundamental para evaluar la equidad del sistema. Así, en este artículo, utilizando la base de datos del Examen Nacional de Desempeño de los estudiantes (Enade), se buscó verificar si existen diferencias en el desempeño entre las modalidades presencial y a distancia. Por medio de la deducción lógica entre la teoría de la efectividad escolar y comparaciones de los promedios de Enade, se trató de demostrar que los cursos presenciales tienden a proporcionar mejores condiciones de aprendizaje. En un contexto de acceso y perfil desigual, se puede deducir que la expansión de EAD está reforzando la iniquidad del sistema.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Julio Cesar Godoy Bertolin, Universidade de Passo Fundo (UPF), Passo Fundo (RS), Brasil

Possui doutorado em Educação e mestrado em Ciência da Computação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Realizou estágio de doutoramento na Universidade de Aveiro - Portugal e Pós-doutorado no Centro de Investigação de Políticas do Ensino Superior (CIPES), em Porto, Portugal. Atualmente é professor titular e pesquisador da Universidade de Passo Fundo (UPF). Fez parte da Comissão Especial de Avaliação (CEA) do Ministério da Educação (MEC) que elaborou o SINAES. Atuou como consultor da UNESCO, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e do MEC no desenvolvimento de sistemas de avaliação da educação superior. Tem experiência em pesquisas, planejamento e avaliação na educação superior.

Citas

Allen, I. E., & Seaman, J. (2013). Changing course: Ten years of tracking online education in the United States. Babson Survey Research Group; Sloan Consortium; Pearson. https://files.eric.ed.gov/fulltext/ ED541571.pdf

Allen, M., Bourhis, J., Burrell, N. A., & Mabry, E. (2002). Comparing student satisfaction with distance education to traditional classrooms in higher education: A meta-analysis. The American Journal of Distance Education, 16(2), 83-97.

Anderson, G., Benjamin, D., & Fuss, M. A. (1994). The determinants of success in university introductory economics courses. The Journal of Economic Education, 25(2), 99-119.

Aragon, S. R., Johnson, S. D., & Shaik, N. (2002). The influence of learning style preferences on student success in online versus face-to-face environments. The American Journal of Distance Education, 16(4), 227-243.

Banco Mundial. (2017). Um ajuste justo: Análise da eficiência e equidade do gasto público no Brasil: vol.1. Síntese. Banco Mundial. http://documents1.worldbank.org/curated/en/884871511196609355/pdf/121480-REVISED- -PORTUGUESE-Brazil-Public-Expenditure-Review-Overview-Portuguese-Final-revised.pdf

Beekhoven, S., De Jong, U., & Van Hout, H. (2003). Different courses, different students, same results? An examination of differences in study progress of students in different courses. Higher Education, 46(1), 37-59.

Bertolin, J. C. G. (2009). Qualidade em educação superior: Da diversidade de concepções a inexorável subjetividade conceitual. Avaliação: Revista da Avaliação da Educação Superior, 14(1), 127-149.

Bertolin, J. C. G., Amaral, A., & Almeida, L. (2019). Os cursos de graduação podem compensar a falta de capital cultural e background de estudantes? Educação e Pesquisa, 45, 1-18.

Bertolin, J. C. G., & Marcon, T. (2014). O (des)entendimento de qualidade na educação superior brasileira: Das quimeras do provão e do Enade à realidade do capital cultural dos estudantes. Avaliação: Revista da Avaliação da Educação Superior, 20(1), 105-122.

Betts, J. R., & Morell, D. (1999). The determinants of undergraduate grade point average: The relative importance of family background, high school resources, and peer group effects. Journal of Human Resources, 34(2), 268-293.

Bielschowsky, C. E. (2018). Qualidade na educação superior a distância no Brasil: Onde estamos, para onde vamos? EaD em Foco, 8(1), e709.

Bolton, D. L., Smidt, E., & Li, R. (2019). Assessing the quality of distance education at a university. In E. Smidt, & R. Li (Eds.). Ensuring quality and integrity in online learning programs (pp. 149-177). IGI Global.

Bourdieu, P. (1966). L’inégalité sociale devant l’école et devant la culture. Revue Française de Sociologie, (3), 325-347.

Cohn, E., Cohn, S., Balch, D. C., & Bradley, J., Jr. (2004). Determinants of undergraduate GPAs: SAT scores, high-school GPA and high-school rank. Economics of Education Review, 23(6), 577-586.

Coleman, J. S., Campbell, E. Q., Hobson, C. J., Mcpartland, J., Mood, A. M., Weinfeld, F. D., & York, R. L. (1966). Equality of educational opportunity. US Government Printing Office.

Corbucci, P. R. (2014). Evolução do acesso de jovens à educação superior no Brasil (Texto para Discussão, 1950). Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada.

Costin, C. (2019, 19 maio). Professores do Brasil. Folha de S.Paulo. https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ claudia-costin/2019/05/professores-do-brasil.shtml?loggedpaywall

Dean Nielsen, H. (1997). Quality assessment and quality assurance in distance teacher education. Distance Education, 18(2), 284-317.

Department of Education. (2010). Education Statistics in South Africa. 2008. Department of Education. https://www.dhet.gov.za/PSET%20Statistics/DoE%20Stats%20at%20a%20Glance%202008.pdf

Department of Education and Science. (1967). Children and their primary schools: a report of the Central Advisory Council for Education (England) (Vol. I: The Report). Her Majesty’s Stationery Office.

Figueiredo, M. A., Amaral, R. C. B. M., & Ropoli, E. A. (2017). Avaliação dos cursos de graduação: estudo comparativo entre cursos oferecidos nas modalidades a distância e presencial. In Anais do 23 Congresso Iternacional ABED de Educação a Distância. Foz do Iguaçu: Abed. http://www.abed.org.br/ congresso2017/trabalhos/pdf/438.pdf

Gatti, B. A., Barretto, E. S. de S., André, M. E. D. A. de, & Almeida, P. C. A. de (2019). Professores do Brasil: Novos cenários de formação. Unesco.

Harvey, L., & Green, D. (1993). Defining quality. Assessment & Evaluation in Higher Education, 18(1), 9-26.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2017). Síntese de indicadores sociais: Uma análise das condições de vida da população brasileira (Estudos e Pesquisas. Informação Demográfica e Socioeconômica, n. 39).

Lephalala, M. M. K., & Makoe, M. (2012). The impact of socio-cultural issues for African students in the South African distance education context. International Journal of E-Learning & Distance Education, 26(1). http://www.ijede.ca/index.php/jde/article/download/759/1320?inline=1

Macgilchrist, B., Reed, J., & Myers, K. (2004). The intelligent school. Sage.

Mccowan, T., & Bertolin, J. C. G. (2020). Inequalities in higher education access and completion in Brazil. UNRISD.

Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. (2004). SINAES – Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior: Da concepção à regulamentação (2a ed.). Inep.

Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. (2019). Microdados. http://inep.gov.br/web/guest/microdados.

Mortimore, P. (1997). Can effective schools compensate for society? In A. H. Halsey, H. Lauder, P. Brown, & A. Stuart-Wells. Education: Culture, economy and society. Oxford University Press.

Orden Hoz, A. de la, Asensio, I., Carballo, R., Fernández Díaz, M. J., Fuentes, A., García Ramos, J. M., Guardia, S., & Navarro, M. (1997). Desarrollo y validación de un modelo de calidad universitaria como base para su evaluación. Relieve – Revista ELectrónica de Investigación y EValuación Educativa, 3(1), 1-19.

Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – Unesco. (2002). Open and distance learning: Trends, policy and strategy considerations. Division of Higher Education.

Park, K. H. & Kerr, P. M. (1990). Determinants of academic performance: A multinomial logit approach. The Journal of Economic Education, 21(2), 101-111.

Pinho, A. (2019, 14 outubro). Em 1 ano, ensino a distância rouba 120 mil alunos de cursos presenciais. Folha de S.Paulo. https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2019/10/em-1-ano-ensino-a-distancia-rouba-120- mil-alunos-de-cursos-presenciais.shtml

Reynolds, D., Teddlie, C., Creemers, B., Scheerens, J., & Townsend, T. (2002). An introduction to school effectiveness research. In D. Reynolds, & C. Teddlie. The international handbook of school effectiveness research (pp. 17-39). Routledge.

Sammons, P., Hillman, J., & Mortimore, P. (1995). Key characteristics of effective schools: A review of school effectiveness research. Institute of Education, University of London.

Simonson, M., Smaldino, S., & Zvacek, S. M. (2019). Teaching and learning at a distance: Foundations of distance education (7a ed.). IAP.

Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo. (2019). Mapa do ensino superior no Brasil, 2019. https://www.semesp.org.br/pesquisas/mapa-do-ensino-superior-no-brasil-2019/

Smith, J., & Naylor, R. (2001). Determinants of degree performance in UK universities: A statistical analysis of the 1993 student cohort. Oxford Bulletin of Economics and Statistics, 63(1), 29-60.

Subotzky, G., & Prinsloo, P. (2011). Turning the tide: A socio-critical model and framework for improving student success in open distance learning at the University of South Africa. Distance Education, 32(2), 177-193.

Summers, A. A. (1981). School social systems and student achievement: Schools can make a difference. [Resenha do livro School social systems and student achievement: Schools can make a difference, de Wilbur Brookover, Charles Beady, Patricia Flood, John Schweitzer, & Joe Wisenbaker]. Economics of Education Review, 1(3), 397-400.

Todos pela Educação. (2019a). Anuário brasileiro da educação básica 2019. Moderna. https://www. todospelaeducacao.org.br/_uploads/_posts/302.pdf

Todos pela Educação. (2019b). Formação inicial de professores no Brasil. Todos Pela Educação. https://www. todospelaeducacao.org.br/_uploads/_posts/317.pdf?1619510590

Vroeijenstijn, T. I. (1991). External quality assessment: Servant of two masters? In Conference on Quality Assurance in Higher Education. Hong Kong: HKCAA.

Ziguras, C. (2018). Will global online higher education ever take off? University World News. https://www. universityworldnews.com/post.php?story=20180116150633478

Publicado

2021-05-28

Cómo citar

Bertolin, J. C. G. (2021). ¿Existe diferencia de calidad entre las modalidades presencial y a distancia? . Cadernos De Pesquisa, 51, e06958. Recuperado a partir de https://publicacoes.fcc.org.br/cp/article/view/6958

Número

Sección

Educación Superior, Profesiones, Trabajo