Governamentalidade democrática e ensino de filosofia no Brasil contemporâneo

Autores/as

  • Silvio Gallo Universidade Estadual de Campinas

Palabras clave:

Ensino de Filosofia, Ensino Médio, Foucault, Michel

Resumen

Este artigo parte dos conceitos de biopoder e de governamentalidade para analisar alguns documentos governamentais brasileiros recentes que concernem à introdução da Filosofia como disciplina no ensino médio. Durante a década de 1980, no cerne dos movimentos pela redemocratização do país, a ênfase nessa argumentação foi posta na suposta criticidade da Filosofia e em seu potencial na formação de cidadãos para uma sociedade democrática. Esse argumento parece ter sido assimilado pelo governo brasileiro ao estipular, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, que os alunos do ensino médio devem demonstrar os conhecimentos de Filosofia “necessários ao exercício da cidadania”. O estudo analisa, também, documentos como os PCN, os PCN+, as OCEM, em seus capítulos sobre a disciplina Filosofia. Percorrem-se, aqui, pela ótica da governamentalidade, os documentos de política pública, explicitando a instrumentação da Filosofia para a formação de jovens segundo aquilo que se entende como uma sociedade democrática moderna.

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Biografía del autor/a

Silvio Gallo, Universidade Estadual de Campinas

Publicado

2012-04-30

Cómo citar

Gallo, S. (2012). Governamentalidade democrática e ensino de filosofia no Brasil contemporâneo. Cadernos De Pesquisa, 42(145), 48–64. Recuperado a partir de https://publicacoes.fcc.org.br/cp/article/view/45

Número

Sección

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