Desenvolvimentismo e pragmatismo: o ideário do MEC nos anos 1950

Autores/as

  • Miriam Waidenfeld Chaves Universidade Federal do Rio de Janeiro

Palabras clave:

Educação, ISEB, INEP, Políticas Educacionais

Resumen

Este artigo tem como objetivo mostrar como o desenvolvimentismo e o pragmatismo, dois pensamentos de natureza distinta, contribuem, cada um à sua maneira, para fundamentar uma política de reconstrução nacional nos anos 1950, em particular no âmbito do Ministério da Educação e Cultura - MEC. A idéia central é que, por circularem nos mesmos espaços institucionais, esses dois pensamentos acabam por interagir um com o outro, de tal modo que a ideologia desenvolvimentista se transforma em um solo fértil para a retomada e expansão do pragmatismo. Para explicar esse fenômeno, recorda-se que ambos se ancoram em uma concepção de cunho prático baseada na política. Chama-se a atenção para a maneira como o Instituto Superior de Estudos Brasileiros - Iseb - e o Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos - Inep -, dois órgãos do MEC responsáveis por fomentar um pensamento nacional, se apropriam desses ideários para a formulação e a implementação de políticas de reconstrução nacional.

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Biografía del autor/a

Miriam Waidenfeld Chaves, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Publicado

2006-12-30

Cómo citar

Chaves, M. W. (2006). Desenvolvimentismo e pragmatismo: o ideário do MEC nos anos 1950. Cadernos De Pesquisa, 36(129), 705–725. Recuperado a partir de https://publicacoes.fcc.org.br/cp/article/view/394

Número

Sección

Outros Temas