La biopolítica educativa y el gobierno de cuerpos transexuales y travestis
Palabras clave:
Transexualidad, Escuelas, Estado, BiopolíticaResumen
Este texto se propone a dialogar con algunos conceptos de Michel Foucault para pensar la transexualidad en la escuela por medio de la invención del dispositivo de la sexualidad, de uno de sus desplazamientos –el dispositivo da transexualidad–, así como sobre los agenciamientos biopolíticos de la institución escolar con miras al control y al gobierno de los cuerpos y subjetividades trav e trans. Problematiza la utilización del nombre social por travestis y transexuales en las escuelas, por un lado vista como una conquista y, por otro, como una estrategia biopolítica de gobierno y control de los cuerpos y subjetividades de esos(as) personajes. Presenta asimismo una provocación en lo que se refiere a las posibilidades de escape de los agenciamientos biopolíticos de la escuela.Descargas
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