Familia, trabajo y religión de las mujeres asistidas en São Paulo

Autores/as

  • Yumi Garcia dos Santos Departamento de Sociologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil

Palabras clave:

Familias, Relaciones de Género, Religión, Asistencia Social

Resumen

Este trabajo se propone abrir la “caja negra” de las familias asistidas de los nuevos programas sociales de Brasil con base en el principio de la matriz social y familiar. Estos logran éxito gracias a la colaboración de las madres que obedecen las reglas para recibir los servicios y beneficios. Sin embargo, poco se sabe acerca de las familias atendidas, y en particular a las mujeres titulares de dichos programas–sus trayectorias, valores y subjetividades. A través de entrevistas con ellas fue posible revelar las dificultades que enfrentan en el acceso al trabajo, ya que sonlas cuidadoras insustituibles de casa. Y, sin embargo, el papel de la religión y de la asistencia en la organización de su vida cotidiana y en el mantenimiento de la respetabilidad de la familia.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Yumi Garcia dos Santos, Departamento de Sociologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil

Professora adjunta do Departamento de Sociologia da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG

yumigds@uol.com.br

Citas

ALTIVO, Bárbara. Tramas do amor na Rede Universal: indivíduos, histórias e espíritos produzindo alianças afetivas. 2014. Projeto de Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2014.

BIRMAN, Patrícia. Mediação feminina e identidades pentecostais. Cadernos Pagu, Campinas,

n. 6-7, p. 201-226, 1996.

BRASIL. Lei n. 10.836, de 9 de janeiro de 2004. Cria o Programa Bolsa Família e dá outras

providências. Brasília, DF, 2004.

BRASIL. Conselho Nacional de Assistência Social. Resolução nº 109, de 11 de novembro de 2009. Aprova a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais. Brasília, DF, 2009. Disponível em: <http://www.mds.gov.br/assistenciasocial/protecaobasica/servicos/protecao-e-atendimentointegral-a-familia-paif/arquivos/tipificacao-nacional.pdf/download>. Acesso em: jan. 2014.

BRASIL. Decreto n. 7.492, de 2 de junho de 2011. Institui o Plano Brasil Sem Miséria. Brasília,

DF, 2011. BRASIL. Ministério da Saúde. Atenção básica e a saúde da família. Brasília, DF, s.d. Disponível em: <http://dab.saude.gov.br/atencaobasica.php>. Acesso em: jan. 2014.

COUTO, Maria Thereza. Na trilha do gênero: pentecostalismo e CEBs. Revista de Estudos

Feministas, Florianópolis, n. 10, p. 357-369, 2002.

GEORGES, Isabel; SANTOS, Yumi Garcia. Care e políticas públicas: o caso das agentes

comunitárias de saúde e das agentes de proteção social. In: HIRATA, Helena; GUIMARÃES,

Nadya A. (Org.) Cuidado e cuidadoras. As várias faces do trabalho do care. São Paulo: Atlas, 2012.p. 166-182.

JENSON, Jane. Politiques publiques et investissement social: quelles conséquences pour la

citoyenneté sociale des femmes? In: MARQUES-PEREIRA, Bérengère; PFEFFERKORN, Roland

(Org.). Genre, politiques sociales et citoyenneté. Paris: L’Harmattan, 2011. p. 21-43. (Cahiers du

Genre, hors-série, n. 2).

MACHADO, Maria das Dores Campos. Representações e relações de gênero nos grupos

pentecostais. Revista de Estudos Feministas, Florianópolis, v. 13, n. 2, p. 387-396. 2005.

MARIANO, Ricardo. Sociologia do crescimento pentecostal no Brasil: um balanço. Perspectiva

Teológica, v. 43, n. 119, p. 11-36, 2012.

MOLYNEUX, Maxine. Mothers at the service of the new poverty agenda: progresa/

oportunidades, Mexico’s Conditional Transfer Programme. Social Policy and Administration. v. 40, n. 4, p. 425-449, Aug. 2006.

MOLINIER, Pascale. Ética e trabalho do care. In: HIRATA, Helena; GUIMARÃES; Nadya (Org.). Cuidado e cuidadoras. As várias faces do trabalho do care. São Paulo, Atlas, 2012. p. 29-43.

MOLINIER, Pascale. Le travail du care. Paris: La Dispute, 2013.

OLIVEIRA, Carlos Alonso Barbosa de. Políticas de combate à pobreza no município de São Paulo. São Paulo: Publisher Brasil, 2004.

SADER, Eder. Quando novos personagens entraram em cena. Experiências, falas e luta dos

trabalhadores da Grande São Paulo (1970-1980). Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995.

SANTOS, Yumi Garcia dos. A gestão sexuada do social: os novos programas sociais na saúde e na assistência e reprodução das relações tradicionais de gênero. Relatório de Pesquisa

(Pós-Doutorado). Centro de Estudos da Metrópole/Fapesp, São Paulo, 2012.

SARTI, Cynthia. A família como espelho: um estudo sobre a moral dos pobres na periferia de

São Paulo. São Paulo: Autores Associados, 1996.

SARTI, Cynthia. O lugar da família no Programa Saúde Família. In: TRAD, Leny A. Bonfim (Org.). Família contemporânea e saúde. Significados, práticas e políticas públicas. Rio de Janeiro, Fiocruz, 2010. p. 91-103.

SCOTT, Parry. Gênero, família e comunidades. Observações e aportes teóricos sobre o Programa Saúde Família. In: VILLELA, Wilza; MONTEIRO, Simone (Org.). Gênero e saúde. Programa Saúde da Família em questão. São Paulo: Arbeit Factory, 2005. p. 73-93.

SEN, Amartya K. Gender and co-operative conflicts. In: TINKER, Irene (Ed.). Persistent inequalities. Oxford: Oxford University Press, 1990.

Publicado

2014-06-30

Cómo citar

Santos, Y. G. dos. (2014). Familia, trabajo y religión de las mujeres asistidas en São Paulo. Cadernos De Pesquisa, 44(152), 400–421. Recuperado a partir de https://publicacoes.fcc.org.br/cp/article/view/2749

Número

Sección

Tema em Destaque