Parallel recovery project: Repercussions in the school permanence and learning
Keywords:
Paralell Recovery, Educational Inequality, Elementary School, City of São Paulo (Brazil)Abstract
This paper presents the main results of a research about a parallel recovery project for the elementary school conducted between 2018 and 2020, in partnership with the Secretaria Municipal de Educação [Department of Education] of the city of São Paulo (Brazil), using the Patio Digital platform. Primary and secondary data are analyzed to characterize its participants (school units, pedagogical coordinators, pedagogical support teachers and students), seeking to understand its application and development of the project, and to provide public managers with information on how to improve it. The results reveal a positive relationship between approval and learning recovery and between school reinforcement and increased student proficiency. The present research confirms on a large scale trends pointed out by other studies, such as the greater participation of male, Black and poorer students in recovery classes, and indicates the need for the Department of Education to provide greater support to schools and their professionals.
Downloads
References
Alavarse, O. M. (2009). A organização do ensino fundamental em ciclos: Algumas questões. Revista Brasileira de Educação, 14(40), 35-50.
Alves, M. T. G., Soares, J. F., & Xavier, F. P. (2016). Desigualdades educacionais no ensino fundamental de 2005 a 2013: Hiato entre grupos sociais. Revista Brasileira de Sociologia, 4(7), 49-81.
Barretto, E. S. de S. (1975). Professores de periferia: Soluções simples para problemas complexos. Cadernos de Pesquisa, (14), 97-109.
Barretto, E. S. de S., Mello, G. N., Arelaro, L. R., & Campos, M. M. (1979). Ensino de 1º e 2º graus: Intenção e realidade. Cadernos de Pesquisa, (30), 21-40.
Bauer, A. (2018). Avaliação e monitoramento da educação integral: De que qualidade se está falando? In A. G. Ferreira, E. S. Bernardo, & J. S. S. Menezes, Políticas e gestão em educação em tempo integral: Desafios contemporâneos (pp. 301-320). CRV.
Bógus, L., & Pásternak, S. (2019). Mapa social de la région metropolitana de São Paulo: Desigualdades espaciales. Andamios: Revista de Investigación Social, 16(39), 151-175.
Caldas, R. F., & Souza, M. P. R. (2014). Recuperação escolar: Uma análise crítica a partir da psicologia escolar. Revista Quadrimestral da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional, 18(1), 17-25.
Carvalho, M. E. P. (2004). Modos de educação, gênero e relações escola-família. Cadernos de Pesquisa, 34(121), 41-58. https://doi.org/10.1590/S0100-15742004000100003
Carvalho, M. P. de. (2004). Quem são os meninos que fracassam na escola? Cadernos de Pesquisa, 34(121), 11-40. https://doi.org/10.1590/S0100-15742004000100002
Carvalho, M. P. de. (2009). Avaliação escolar, gênero e raça. Papirus.
Carvalho, M. P. de. (2012). Teses e dissertações sobre gênero e desempenho escolar no Brasil (1993-2007): Um estado da arte. Pro-Posições, 23(1), 147-161.
Collares, C. A. L., & Moysés, M. A. A. (1996). Preconceitos no cotidiano escolar: Ensino e medicalização. Cortez.
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. (1988). Diário Oficial da União, Brasília, DF.
Crahay, M. (1996). Podemos lutar contra o insucesso escolar? Instituto Piaget.
Crahay, M. (2006). É possível tirar conclusões sobre os efeitos da repetência? Cadernos de Pesquisa, 36(127), 223-246. https://doi.org/10.1590/S0100-15742006000100010
Crahay, M. (2007). Qual pedagogia para os alunos em dificuldade escolar? Cadernos de Pesquisa, 37(130), 181-208. https://doi.org/10.1590/S0100-15742007000100009
Dubet, F. (2003). A escola e a exclusão social. Cadernos de Pesquisa, (119), 9-27. https://doi.org/10.1590/S0100-15742003000200002
Érnica, M., & Batista, A. A. G. (2012). A escola, a metrópole e a vizinhança vulnerável. Cadernos de Pesquisa, 42(146), 640-666. https://doi.org/10.1590/S0100-15742012000200016
Fetzner, A. R. (Org.). (2008). Avaliação: Desejos, vozes, diálogos e processos (Ciclos em Revista, 4). Wak.
Gatti, B. A. (2005). Grupo focal na pesquisa em ciências sociais e humanas (Pesquisa em Educação, 10). Líber Livro.
Gomes, C. A. (2005). Desseriação escolar: Alternativa para o sucesso? Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação, 13(46), 11-38. https://doi.org/10.1590/S0104-40362005000100002
Gualtieri, R. C. E. (2021). Dificuldades de aprendizagem e de disciplina constitutivas da escola moderna. Anotações da Revista de Educação nos anos 30. Revista Brasileira de História da Educação, 21, Artigo e178. https://doi.org/10.4025/10.4025/rbhe.v21.2021.e178
Instrução Normativa SME n. 25, de 11 de dezembro de 2018. (2018). Dispõe sobre a organização do Projeto de Apoio Pedagógico Complementar – Recuperação, bem como sobre a indicação de docentes para exercerem as funções de Professor de Apoio Pedagógico – PAP e Professor Orientador de Área – POA e dá outras providências. São Paulo, SP.
Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. (1996). Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, DF.
Mazzotti, A. J. A. (2000). Representações sociais: Desenvolvimentos atuais e aplicações à educação. In V. M. Candau, Linguagem, espaços e tempos no ensinar e aprender (pp. 57-73). DP&A.
Patto, M. H. S. (2015). A produção do fracasso escolar: Histórias de submissão e rebeldia. Intermeios.
Pereira, F. H., & Carvalho, M. P. de. (2009). Meninos e meninas num projeto de recuperação paralela. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, 90(226), 673-694.
Portaria n. 1.084, de 31 de janeiro de 2014. (2014). Institui o Projeto de Apoio Pedagógico Complementar – Recuperação nas Escolas Municipais do Ensino Fundamental, de Educação Bilíngue para Surdos e de Ensino Fundamental e Médio da Rede Municipal de Ensino, e dá outras providências. São Paulo, SP.
Rezende, A. B., & Carvalho, M. P. de. (2012). Meninos negros: Múltiplas estratégias para lidar com o fracasso escolar. Sociologia da Educação: Revista Luso Brasileira, 3(5), 59-89.
Ribeiro, L. C. Q., & Kaztman, R. (Orgs.). (2008). A cidade contra a escola? Segregação urbana e desigualdades educacionais em grandes cidades da América Latina. Letra Capital.
Ribeiro, L. C. Q., Kolinski, M. C., Zucarelli, C., & Christovão, A. C. (2016). Desafios urbanos à democratização do acesso às oportunidades educacionais nas metrópoles brasileiras. Educação & Sociedade, 37(134), 171-193.
Ribeiro, S. C. (1991). A pedagogia da repetência. Estudos Avançados, 12(5), 7-20.
Ribeiro, V. M., Kasmirski, P. R., Gusmão, J. B., Batista, A. A. G., Jacomini, M. A., & Crahay, M. (2018). Crenças de professores sobre reprovação escolar. Educação em Revista, 34, Artigo e173086. https://doi.org/10.1590/0102-4698173086
Roiné, C., & Barallobres, G. (2018). Pensando com Pierre Bourdieu a categorização dos alunos com dificuldades. Cadernos de Pesquisa, 48(170), 1168-1192. https://doi.org/10.1590/198053145362
Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social. (2015). Atlas socioassistencial. SMADS.
Secretaria Municipal de Educação. (2014). Programa Mais Educação São Paulo. SME.
Senkevics, A. S., & Carvalho, M. P. de. (2015). Casa, rua, escola: Gênero e escolarização em setores populares urbanos. Cadernos de Pesquisa, 45(158), 944-968. https://doi.org/10.1590/198053143364
Silva, C. M., Neto. (2017). Indisciplina e violência escolar: Dilemas e possibilidades. Porto de Ideias.
Silva, C. M., Neto, & Carvalho, M. P. de. (2022). Indisciplina na sala de aula e suas nuances de gênero. Cadernos de Pesquisa, 52, Artigo e09546. https://doi.org/10.1590/198053149546
Szymanski, H. (2001). A relação família/escola: Desafios e perspectivas. Liber Livros.
Torini, D. (2016). Questionários on-line. In A. Abdal, M. C. V. Oliveira, D. R. Ghezzi, & J. Santos Jr., Métodos de pesquisa em ciências sociais: Bloco Quantitativo (pp. 52-75). Cebrap/Sesc.
Véras, M. P. B. (2016). Dimensões sociais das desigualdades urbanas: Moradias da pobreza, segregação e alteridade em São Paulo. Revista Brasileira de Sociologia, 4(7), 175-210.
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2023 Cadernos de Pesquisa

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Authors who publish in this journal agree to the following terms:
a. Authors retain the copyright and grant the journal the right to first publication, with the paper simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution license that allows the sharing of the paper with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal.
b. Authors are authorized to assume additional contracts separately, for non-exclusive distribution of the version of the paper published in this journal (for example publishing in institutional repository or as a book chapter), with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal.
c. Authors are allowed and encouraged to publish and distribute their paper on-line (for example in institutional repositories or on their personal page) at any moment before or during the editorial process, as this can generate productive changes, as well as increase the impact and citation of the published paper (See The Effect of Open Access).