Por uma pedagogia e política da branquidade

Autores

  • Henry A. Giroux Pensylvania State University

Palavras-chave:

Etnias, Identidade Racial, Preconceito, Anti-Racismo

Resumo

Neste artigo, Henry Giroux coloca o estudo da branquidade em um contexto histórico, reconhecendo os vários modos pelos quais a identidade racial tem sido usada por ideólogos conservadores e acadêmicos críticos que procuram expandir a discussão de raça e poder. O autor também focaliza as limitações do conhecimento atual sobre branquidade. Embora esse conhecimento tenha ampliado, com sucesso, o estudo da raça, no sentido de incluir o estudo da branquidade como uma construção histórica, cultural e política, não revelou o potencial liberador da desconstrução da branquidade na esfera pública. Por meio de uma análise de Dangerous Minds e Suture, dois filmes com narrativas contrastantes sobre raça, o autor fornece um exemplo das possibilidades de discutir criticamente, em sala de aula, a representação de raça e etnicidade na mídia. Por meio dessa discussão, os estudantes de raças e etnias diferentes podem refletir sobre a representação de si próprios e de outros e a posição da branquidade como o referente dominante. É necessário que a branquidade seja teorizada e discutida de maneira que se reconheça o seu potencial crítico, bem como a possibilidade de que estudantes brancos distingam seu próprio modo de agir e lugar legítimo no interior da luta pela mudança social e por uma sociedade anti-racista.

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Biografia do Autor

Henry A. Giroux, Pensylvania State University

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Publicado

31-07-1999

Como Citar

Giroux, H. A. (1999). Por uma pedagogia e política da branquidade. Cadernos De Pesquisa, (107), 97–132. Recuperado de https://publicacoes.fcc.org.br/cp/article/view/681

Edição

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