Políticas de atendimento à criança pequena nos países em desenvolvimento

Autores

  • Fabiola Ramon Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP
  • Ana Paula Soares Silva Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto – USP
  • Maria Clotilde Rossetti-Ferreira

Palavras-chave:

Políticas Educacionais, Educação Infantil, América Latina, Banco Mundial

Resumo

Contínuas mudanças econômicas e culturais estão causando transformações no funcionamento das famílias e na educação das crianças pequenas em todas as camadas sociais. Essas transformações têm contribuído para o aumento da demanda e implementação de políticas de educação/cuidado infantil. Avanços políticos e legais têm ocorrido em vários países, nas últimas décadas. Esse processo configura-se sob formas diversas nos países desenvolvidos e nos em desenvolviment o. Naqueles e, em especial, nos países da Comunidade Européia, as justificativas para essas políticas fundamentam-se em um discurso pelos direitos da criança quanto ao acesso à educação e aos bens culturais, e pela igualdade de direitos e oportunidades de homens e mulheres. Já nos países em desenvolvimento, o discurso para ricos e pobres é bastante diferenciado, particularmente quando estabelece políticas para expansão do atendimento. Quando o alvo é a população pobre, negra e de zona rural, essas políticas se pautam por um discurso da necessidade de atender pobremente a pobreza, que transparece de maneira clara nos documentos do Banco Mundial. Neste artigo, propomo-nos a fazer uma reflexão crítica sobre as políticas para a infância nos países em desenvolvimento, tomando a América Latina como estudo de caso.

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Publicado

31-03-2002

Como Citar

Ramon, F., Silva, A. P. S., & Rossetti-Ferreira, M. C. (2002). Políticas de atendimento à criança pequena nos países em desenvolvimento. Cadernos De Pesquisa, (115), 65–100. Recuperado de https://publicacoes.fcc.org.br/cp/article/view/569

Edição

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