Trabalho social e intervenção social na França: o estado do conhecimento
Palavras-chave:
Trabalho social, Saber profissional, FrançaResumo
As escolas de trabalho social na França estão, finalmente, desenvolvendo investigação científica nos centros de pesquisa e de estudo para formação e ação social – Prefas – ou em parceria com as universidades. O caráter científico do trabalho social é questionado e contestado de acordo com as interações entre os atores sociais e as referências que estes mobilizam enquanto competem. Essas questões metodológicas cristalizam-se em torno da luta entre os campos das ciências sociais e do trabalho social, bem como dentro do próprio trabalho social como parte de uma reativação da dicotomia entre conhecimentos teórico prático situado e universal. Assim, o desenvolvimento de um paradigma científico de profissões como o trabalho social e também a questão dos modelos institucionais com epistemologias híbridas podem não se encaixar totalmente na lógica existente em razão da recusa histórica da academia em articular ciência e eficiência.
Downloads
Referências
ARDOINO, J. L’approche multiréférentielle (plurielle) des situations éducatives et formatives. Pratiques de formation: Analyses, n. 25-26, p. 15-34, 1993.
ASSOCIATION DES CHERCHEURS DES ORGANISMES DE LA FORMATION ET DE L’INTERVENTION SOCIALES. Travail social : quelle recherche? Actualités sociales hebdomadaires, n. 2653, p. 27-31, 2010.
BARBIER, J-M. Un nouvel enjeu pour la recherche en formation: entrer par l’activité. Savoirs, n. 33, p. 9-22, 2013.
BARBIER, J-M.; CLERC, F. Formation et recherche: ambiguïtés sémantiques et formes d’action spécifiques. Recherche et formation, n. 59, p. 133-140, 2008.
BOUCHER, M. La recherche permet de “reconflictualiser le champ social”. Activités sociales hebdomadaires, n. 2521, 28, 2007.
BOUCHER M. (Dir.). La recherche dans les organismes de la formation et de l’intervention sociale. Paris: L’Harmattan, 2008.
BOUCHER M. (Dir.). Penser les questions sociales et culturelles contemporaines: quels enjeux pour l’intervention sociale? Paris: L’Harmattan, 2010.
BOURDIEU, P. Le paradoxe du sociologue. Sociologie et sociétés, v. 11, n. 1, p. 85-94, 1979.
CADIERE, J.; DROUARD, H. Praxéologie et recherche en travail social. [S.l.] Organisation Nationale des Formations au Travail Social, 1999.
CLOT, Y. La recherche fondamentale de terrain: une troisième voie. Éducation Permanente, n. 177, p. 67-78, 2008.
COURTOIS, L. Une revendication ancienne aux effets imités. In: RULLAC, Stéphane (Dir.). La science du travail social: hypothèses et perspectives. [S.l.]: ESF, 2012. p. 19-31.
DARTIGUENAVE, J. Y.; GARNIER J-F. Pour un renouvellement du savoir en travail social. EMPAN: Prendre la Mesure de l’Humain, v. 3, n. 75, p. 30-34, sept. 2009. Le dossier: Quelles théories pour quelles théories en travail social.
FOUCART, J. Travail social et construction scientifique. Pensée plurielle, v. 3, n. 19, p. 95-103, 2008.
JAEGER, M. Une conférence de consensus sur la recherche en/dans/sur le travail social. In: GUEGUEN, J.-Y. (Dir.) L’année de l’action sociale 2012. Bilan des politiques sociales, perspectives de l’action sociale. Paris: Dunod, 2012. p. 205-216.
JAEGER, M. (Dir.). Le travail social et la recherche. Conférence de consensus. Paris, Dunod, 2014.
JAEGER, M.; MISPELBLOM, B. F. Pour une conférence de consensus sur la recherche en travail social. Activités sociales hebdomadaires, n. 2.709, p. 30-31, 2001.
LAOT, F. Doctorats en travail social. Quelques initiatives européennes. Renne: ENSP, 2000.
LAOT, F. Recherches en travail social: l’échelle européenne. Vie sociale, n. 2, p. 49-64, 2002.
MIALARET, G. Les origines et l’évolution des sciences de l’éducation en pays francophones. In: VERGNIOUX , Alain (Dir.). 40 ans de sciences de l’éducation. L’âge de la maturité? Questions vives. Caen, Presses Universitaires de Caen, 2009. p. 9-24.
QRIBI, A.; TOP, D.; FILHOL, O. DEES: le mémoire professionnel instrumentalisé? Activités sociales hebdomadaires, n. 2.634, p. 29-30, 2009.
RULLAC, S. Recherche en travail social: la voie malaisée de la reconnaissance. Activités sociales hebdomadaires, n. 2.625, p. 19-20, 2009.
RULLAC, S. Le travail social et la science. Essai de problématisation. Vie sociale et traitements, v. 1, n. 109, p. 89-95, 2011a.
RULLAC, S. De la scientificité du travail social. Quelles recherches pour quels savoirs?. Pensée plurielle, n. 26, p. 111-128, 2011.
RULLAC, S. (Dir.). La science du travail social: hypothèses et perspectives. Paris: ESF, 2012.
SARAZIN, I. Les pôles ressources, promesses d’une structuration de la recherche? ASH, n. 2623, 2009.
SUSINI, D. Le débat sur une science du travail social est inapproprié au regard du cadre européen. ASH, n. 2763, 2012.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho on-line (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).